A colheita do algodão da safra 2022/23 no Estado apresentou avanço de 10,99 pontos percentuais no comparativo semanal, atingindo 22,31% da área total estimada. O levantamento é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), divulgado ontem
Colheita de algodão avança em Mato Grosso e chega a 22% da área
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Com bom desempenho macroeconômico do Brasil, o que aumentou a segurança do mercado externo em relação ao país, o dólar exibiu recuo de 1,32% ante a semana anterior. O contrato de dezembro deste ano na bolsa de Nova Yorque (EUA) apresentou incremento de 2,85% no comparativo semanal, ficando na média de ¢ US$ 85,17/lp
Em Mato Grosso, as paridades de dezembro deste ano e julho do ano que vem apresentaram valorizações de 2,00% e 1,40% no comparativo semanal, precificadas na média de R$ 133,89/@ e R$ 136,12/@, respectivamente. Esse cenário foi reflexo da alta registrada nos preços da pluma na bolsa de Nova Yorque na última semana, devido à piora nas condições das lavouras dos Estados Unidos, uma vez que as áreas do país têm sido comprometidas pelo clima seco e quente.
No entanto, segundo o IMEA, mesmo com essa alta, quando comparado o mesmo período das paridades de dezembro de 2022 e mês passado (julho), os preços de dezembro deste ano e julho de 2024 recuaram 27,13% e 22,96%, nesta ordem, pautadas pelas incertezas quanto à economia mundial, que afetaram as cotações da fibra neste ano. Assim, diante das incertezas que rondam o mercado da pluma, o resultado das condições das lavouras dos Estados Unidos será o fator que tende a guiar os preços da pluma nas próximas semanas.
“IMEA”
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Soja inicia semana com avanço do plantio no Brasil e volatilidade nos preços internacionais
Produção segue firme nos estados do Centro-Sul, enquanto o mercado global reage à incerteza nas compras da China e oscilações no óleo e farelo de soja

Avanço do plantio e estabilidade de preços no Sul do Brasil
O início da semana foi marcado por avanços significativos no plantio da soja nas principais regiões produtoras do Brasil. Segundo dados da TF Agroeconômica, o Paraná mantém o melhor quadro produtivo da região Sul, impulsionado pela liberação das áreas de trigo e pela boa regularidade climática.
Em Paranaguá, a saca foi cotada a R$ 142,00 (+0,15%), enquanto em Cascavel o preço ficou em R$ 129,77 (-0,68%). Em Maringá, a cotação chegou a R$ 130,59 (-0,31%), e em Ponta Grossa, R$ 133,26 (-0,15%) por saca FOB. No balcão, os preços locais ficaram em torno de R$ 120,00.
No Rio Grande do Sul, o avanço do plantio ocorre em meio à recuperação das lavouras após um período de excesso de umidade. Os preços no porto foram reportados a R$ 144,00/sc (+2,86%), e no interior do estado, em torno de R$ 133,00/sc (+1,53%), com destaque para Passo Fundo, que chegou a R$ 137,00/sc (+4,58%).
Já em Santa Catarina, o mercado se manteve estável, refletindo um ambiente de cautela entre produtores e compradores. No porto de São Francisco do Sul, a saca foi negociada a R$ 140,53 (+0,38%).
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concluem plantio com boas perspectivas
No Centro-Oeste, o ritmo do plantio é considerado exemplar. Em Mato Grosso do Sul, as lavouras estão praticamente concluídas e com desempenho amplamente favorável. As estruturas de armazenamento operam com tranquilidade, permitindo um ritmo de comercialização moderado.
Em Dourados, a saca foi cotada a R$ 126,05 (+0,28%), valor repetido em Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, enquanto em Chapadão do Sul a cotação ficou em R$ 123,31 (-0,36%).
O Mato Grosso, maior produtor nacional, também encerrou o plantio em quase todas as regiões. Em Campo Verde e Rondonópolis, o preço foi de R$ 123,16 (-0,19%); em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, R$ 119,05 (+0,08%); e em Primavera do Leste, R$ 123,16 (-0,19%).
Soja se recupera em Chicago após quedas anteriores
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja registraram recuperação nesta terça-feira (2), revertendo as perdas da sessão anterior. Por volta das 6h50 (horário de Brasília), as altas variavam entre 4,50 e 5,75 pontos, com o vencimento janeiro cotado a US$ 11,33/bushel e o maio a US$ 11,52/bushel.
Enquanto o farelo de soja operava de forma estável após quedas de mais de 1% na véspera, o óleo de soja avançava cerca de 0,5%, contribuindo para a valorização do grão.
A volatilidade no mercado segue alta, impulsionada por fatores geopolíticos e pela incerteza em torno da demanda chinesa. A expectativa de novos acordos comerciais entre Estados Unidos, China e Japão também influencia as decisões dos investidores. Além disso, as condições climáticas no Brasil, que já provocaram perda do teto produtivo da safra 2025/26, permanecem no centro das atenções.
Pressão externa volta a derrubar preços em Chicago
Apesar da recuperação pontual, o mercado internacional de soja ainda enfrenta pressão. A falta de novas compras pela China e o ritmo lento das exportações norte-americanas levaram a nova queda nas cotações.
De acordo com a TF Agroeconômica, o contrato janeiro recuou 0,86%, o março caiu 0,70% e o farelo de dezembro teve baixa de 1,05%, enquanto apenas o óleo de soja manteve leve alta de 0,58%.
A consultoria destaca que, para cumprir o volume anunciado após as negociações entre os governos chinês e norte-americano, a China precisaria manter um ritmo de compras de 250 mil toneladas diárias até o fim do ano. No entanto, a ausência de novas aquisições tem ampliado a cautela dos investidores e provocado liquidações de lucro.
No acumulado do ano, os compromissos de vendas externas dos EUA estão 37,6% abaixo do registrado em 2024, enquanto os embarques — que refletem as exportações efetivas — recuaram 45,61% no mesmo período.
No Brasil, o avanço do plantio e as previsões de safra recorde contribuem para reforçar a pressão baixista sobre os preços em Chicago, consolidando um cenário de ajustes no curto prazo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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