Segundo dados da Scanntech, o supermercado menor foi o mais afetado com -3,9% na quantidade de produtos vendidos e consequentemente, um faturamento de -2,8%

Brasileiro compra menos arroz, óleo e leite em outubro; setor varejista alimentar registra primeira queda de faturamento em 2023

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Estudo realizado pela Scanntech, líder em inteligência de dados para o varejo, indica que, após forte alta em setembro deste ano, as vendas unitárias perderam força e registraram queda em outubro (-1,7% na comparação com 2022). Esta retração de unidades vendidas, somada a uma variação de preços em patamares mais baixos (+1,5%), resultou em uma queda de faturamento no canal alimentar (supermercado e atacarejo regional) este mês, a primeira de 2023, com -0,2%.

Na análise dos canais, supermercado e atacarejo regional, o número de unidades vendidas caiu mais no primeiro, -1,7%, mas a queda maior do faturamento aconteceu no segundo com -2,2% em outubro de 2023 frente ao ano anterior. “Em outubro, o setor varejista alimentar registrou queda na venda unidades em todos os tamanhos de estabelecimentos, sendo o impacto maior (-3,9%) nos supermercado menores, amargando consequentemente uma maior queda no faturamento (-2,8%)”, explica Priscila Ariani, diretora de Marketing da Scanntech.

Dentre todos os produtos comercializados, a cesta de mercearia básica segue registrando a maior queda no número de unidades vendidas (-5,7%). Itens como arroz (-4,5%), leite (-5,0%), óleo (-5,9%) e café (-5,8%) deixaram a mesa do brasileiro em outubro assim como outros produtos da mercearia como o azeite (-10,3%) e biscoito (-5,7%). 

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“Loures”

 

 

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Soja inicia semana com avanço do plantio no Brasil e volatilidade nos preços internacionais

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Produção segue firme nos estados do Centro-Sul, enquanto o mercado global reage à incerteza nas compras da China e oscilações no óleo e farelo de soja

Soja inicia semana com avanço do plantio no Brasil e volatilidade nos preços internacionais
Avanço do plantio e estabilidade de preços no Sul do Brasil

O início da semana foi marcado por avanços significativos no plantio da soja nas principais regiões produtoras do Brasil. Segundo dados da TF Agroeconômica, o Paraná mantém o melhor quadro produtivo da região Sul, impulsionado pela liberação das áreas de trigo e pela boa regularidade climática.

Em Paranaguá, a saca foi cotada a R$ 142,00 (+0,15%), enquanto em Cascavel o preço ficou em R$ 129,77 (-0,68%). Em Maringá, a cotação chegou a R$ 130,59 (-0,31%), e em Ponta Grossa, R$ 133,26 (-0,15%) por saca FOB. No balcão, os preços locais ficaram em torno de R$ 120,00.

No Rio Grande do Sul, o avanço do plantio ocorre em meio à recuperação das lavouras após um período de excesso de umidade. Os preços no porto foram reportados a R$ 144,00/sc (+2,86%), e no interior do estado, em torno de R$ 133,00/sc (+1,53%), com destaque para Passo Fundo, que chegou a R$ 137,00/sc (+4,58%).

Já em Santa Catarina, o mercado se manteve estável, refletindo um ambiente de cautela entre produtores e compradores. No porto de São Francisco do Sul, a saca foi negociada a R$ 140,53 (+0,38%).

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concluem plantio com boas perspectivas

No Centro-Oeste, o ritmo do plantio é considerado exemplar. Em Mato Grosso do Sul, as lavouras estão praticamente concluídas e com desempenho amplamente favorável. As estruturas de armazenamento operam com tranquilidade, permitindo um ritmo de comercialização moderado.

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Em Dourados, a saca foi cotada a R$ 126,05 (+0,28%), valor repetido em Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, enquanto em Chapadão do Sul a cotação ficou em R$ 123,31 (-0,36%).

O Mato Grosso, maior produtor nacional, também encerrou o plantio em quase todas as regiões. Em Campo Verde e Rondonópolis, o preço foi de R$ 123,16 (-0,19%); em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, R$ 119,05 (+0,08%); e em Primavera do Leste, R$ 123,16 (-0,19%).

Soja se recupera em Chicago após quedas anteriores

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja registraram recuperação nesta terça-feira (2), revertendo as perdas da sessão anterior. Por volta das 6h50 (horário de Brasília), as altas variavam entre 4,50 e 5,75 pontos, com o vencimento janeiro cotado a US$ 11,33/bushel e o maio a US$ 11,52/bushel.

Enquanto o farelo de soja operava de forma estável após quedas de mais de 1% na véspera, o óleo de soja avançava cerca de 0,5%, contribuindo para a valorização do grão.

A volatilidade no mercado segue alta, impulsionada por fatores geopolíticos e pela incerteza em torno da demanda chinesa. A expectativa de novos acordos comerciais entre Estados Unidos, China e Japão também influencia as decisões dos investidores. Além disso, as condições climáticas no Brasil, que já provocaram perda do teto produtivo da safra 2025/26, permanecem no centro das atenções.

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Pressão externa volta a derrubar preços em Chicago

Apesar da recuperação pontual, o mercado internacional de soja ainda enfrenta pressão. A falta de novas compras pela China e o ritmo lento das exportações norte-americanas levaram a nova queda nas cotações.

De acordo com a TF Agroeconômica, o contrato janeiro recuou 0,86%, o março caiu 0,70% e o farelo de dezembro teve baixa de 1,05%, enquanto apenas o óleo de soja manteve leve alta de 0,58%.

A consultoria destaca que, para cumprir o volume anunciado após as negociações entre os governos chinês e norte-americano, a China precisaria manter um ritmo de compras de 250 mil toneladas diárias até o fim do ano. No entanto, a ausência de novas aquisições tem ampliado a cautela dos investidores e provocado liquidações de lucro.

No acumulado do ano, os compromissos de vendas externas dos EUA estão 37,6% abaixo do registrado em 2024, enquanto os embarques — que refletem as exportações efetivas — recuaram 45,61% no mesmo período.

No Brasil, o avanço do plantio e as previsões de safra recorde contribuem para reforçar a pressão baixista sobre os preços em Chicago, consolidando um cenário de ajustes no curto prazo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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