POLÍTICA
Alexandre de Moraes desativa conta no X, antigo Twitter, rede social de Elon Musk
POLÍTICA

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),desativou seu perfil na rede social X (antigo Twitter), nesta sexta-feira, 21. A informação foi confirmada pela assessoria da Corte, que disse que o ministro já não utilizava a conta desde janeiro de 2024.
Ao acessar o perfil de Moraes na plataforma, que pertence ao bilionário Elon Musk, e que leva apenas o primeiro nome do ministro como usuário, a seguinte mensagem é exibida: “Essa conta não existe. Tente buscar outro(a)”. Moraes abriu a conta no então Twitter em agosto de 2017.
A rede de Musk já foi multada em R$ 36,7 milhões pelo descumprimento de ordens judiciais expedidas pela Justiça brasileira. Desse total, R$ 28,6 milhões foram pagos pelo X em outubro de 2024,quando a plataforma foi suspensa no País por determinação de Moraes.
Apesar de não utilizar recentemente a rede para fazer postagens, nos últimos dias o usuário do ministro apareceu marcado em publicações de Chris Pavlovski, CEO da plataforma de vídeos Rumble.Nas postagens, ele desafiou o ministro a encontrá-lo nos tribunais americanos.
O magistrado é alvo de um processo movido na Justiça dos Estados Unidospela Rumble e pela empresa Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump.
Nesta quinta-feira, 20, Moraes determinou que o X arque com uma multa de R$ 8,1 milhões de forma “imediata”.alvo de um processo movido na Justiça dos Estados UnidosO motivo é a negativa da empresa em fornecer dados sobre uma conta do blogueiro bolsonarista allan dos santos.
A Rumble e Trump Media movem a ação contra Moraes também por conta do blogueiro, alegando que Moraes violou a legislação norte-americana ao ordenar à plataforma a suspensão da conta de Allan dos Santos.
“Estadão”


POLÍTICA
Planalto e STF sinalizam ao Senado aceitar “anistia light”

Projeto se diferenciaria do que vem sendo discutido na Câmara por não impor um perdão judicial, como deseja parte da bancada bolsonarista
O Palácio do Planalto e uma ala do STF (Supremo Tribunal Federal) sinalizaram à cúpula do Congresso Nacional que aceitam a “anistia light” que vem sendo debatida no Senado.
Segundo fontes que vêm ajudando na confecção do texto, a proposta que parte do STF sinaliza aceitar envolve quatro aspectos:
- Redução de penas para crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Agravamento da pena se a abolição violenta do Estado Democrático de Direito for cometida mediante tentativa de golpe de Estado;
- Criação de um tipo penal específico, com penas menores, para quem comete crimes contra a democracia influenciado por multidão, mas sem ter exercido papel de liderança ou financiamento;
- Aumento da pena para quem liderar atos antidemocráticos.
Essa “anistia light” se diferenciaria da que vem sendo discutida na Câmara por não impor um perdão judicial, como deseja parte da bancada bolsonarista, mas por propor uma mudança nos tipos penais e na forma de aplicação das penas.
Na prática, ela teria impacto reduzido nas penas aplicadas a Jair Bolsonaro (PL) e demais condenados na semana passada, mas alteraria significativamente a situação dos julgados pelos atos de 8 de janeiro.
O Planalto sinalizou a senadores que aceita esse formato, desde que o STF concorde. Um ministro da Corte disse à CNN que uma posição definitiva só poderá ser tomada após a análise do texto do projeto em si, que ainda não existe.
Segundo senadores, alguns esboços já foram elaborados por consultores legislativos a pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). O projeto alteraria a Lei 14.321, de 2021, sancionada por Bolsonaro, que trata de crimes contra a democracia.
Hoje, a lei prevê reclusão de 4 a 8 anos para o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e de 4 a 12 anos para tentativa de golpe de Estado. O texto em construção, além de reduzir essas penas, consideraria que a punição para abolição do Estado Democrático de Direito seria agravada se cometida mediante tentativa de golpe de Estado.
Isso porque, segundo o entendimento dos consultores que tratam do assunto, toda tentativa de golpe é uma abolição violenta do Estado Democrático de Direito, mas nem toda abolição do Estado Democrático de Direito configura uma tentativa de golpe.
O problema para o avanço dessa proposta é que parte dos bolsonaristas a rejeita por ela ter impacto reduzido na pena imposta aos condenados na semana passada pela trama golpista, como Bolsonaro e generais da reserva. O Planalto e o STF já sinalizaram não aceitar nenhum texto que implique, na prática, em perdão ao ex-presidente.
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