Há feridos graves entre os soldados ucranianos

Ucrânia diz que combate na usina siderúrgica de Mariupol acabou

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Forças da Ucrânia afirmaram hoje (17) ter encerrado uma operação de combate visando defender uma usina siderúrgica localizada na estratégica cidade portuária de Mariupol.

Tropas da Rússia exortaram repetidamente as forças da Ucrânia para que se rendessem e deixassem o sitiado complexo de Azovstal, em meio à intensificação dos combates pelo controle do leste ucraniano. Contudo, as forças da Ucrânia continuaram defendendo seu último reduto na cidade.

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia emitiu uma declaração. O documento diz: “a guarnição de Mariupol cumpriu sua missão de combate”. A afirmação se referia às tropas posicionadas na usina siderúrgica. Disse ainda que o comando supremo havia ordenado que as unidades salvassem a vida dos soldados.

Feridos graves

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy divulgou uma mensagem em vídeo. Segundo ele, teve início uma operação para salvar os defensores. “Há feridos graves entre os soldados. A Ucrânia precisa de heróis ucranianos vivos”, declarou.

Já a vice-ministra da Defesa Anna Malyar declarou que 53 soldados gravemente feridos foram levados da usina siderúrgica até um hospital situado em uma cidade controlada pelos russos na região de Donetsk. Ela disse que outros 211 soldados foram evacuados até uma cidade diferente, também sob controle dos russos, através de um corredor humanitário.

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Malyar acrescentou que os evacuados podem fazer parte de um futuro acordo de troca de prisioneiros com a Rússia.

“EBC”

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Chefe da União Europeia tem GPS de avião bloqueado e Rússia é suspeita

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Líder do bloco pousou em segurança ma Bulgária; pilotos tiveram que usar mapas de papel para achar lugar da aterrissagem

Ivana Kottasová, da CNN
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem GPS de avião bloqueado
Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem GPS de avião bloqueado  • Reprodução/Reuters

Um avião que transportava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi alvo de interferência no sistema de navegação GPS, enquanto tentava pousar na Bulgária no domingo (31), informou um porta-voz da comissão à CNN.

A comitiva recebeu “informações das autoridades búlgaras de que suspeitam que essa interferência flagrante tenha sido realizada pela Rússia”, disse o porta-voz.

O avião pousou em segurança, disse o porta-voz. Uma fonte familiarizada com a situação disse à CNN que os pilotos pousaram o avião usando mapas de papel.

Von der Leyen e a comissão têm sido firmes apoiadores da Ucrânia enquanto Kiev tenta se defender da agressão não provocada da Rússia. Ela foi uma das líderes europeias que participaram da cúpula do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a Ucrânia na semana passada e tem instado consistentemente os Estados-membros da UE a alocarem mais recursos para ajudar a Ucrânia.

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O incidente ocorreu enquanto ela visitava os Estados-membros na parte oriental do bloco para angariar apoio à Ucrânia. “Este incidente ressalta a urgência da atual viagem da presidente aos Estados-membros da linha de frente, onde ela viu em primeira mão as ameaças diárias da Rússia e seus representantes”, disse o porta-voz da comissão à CNN.

CNN entrou em contato com as autoridades búlgaras para obter comentários e solicitou que a Rússia comentasse as alegações.

A interferência do GPS que causa interrupções em voos e tráfego marítimo está há muito tempo entre as ferramentas do arsenal de guerra híbrida da Rússia.

Autoridades dos países escandinavos e bálticos têm afirmado repetidamente que a Rússia vem bloqueando regularmente o sinal de GPS na região. Após uma equipe de pesquisadores na Polônia e na Alemanha estudarem minuciosamente as interferências de GPS por um período de seis meses a partir de junho de 2024, eles também concluíram que a Rússia era a responsável, e que Moscou estava usando uma frota paralela de navios e seu enclave de Kaliningrado para isso.

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A União Europeia já havia sancionado diversas entidades e indivíduos ligados a Estados russos por estarem por trás de incidentes de interferência.

“Isso reforçará ainda mais nosso compromisso inabalável de aumentar nossas capacidades de defesa e o apoio à Ucrânia”, acrescentou o porta-voz.

A viagem à Bulgária fez parte da visita de von der Leyen a vários Estados da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia, a Bielorrússia e o Mar Negro.

A viagem teve como objetivo mostrar força e união enquanto a Rússia continua atacando cidades ucranianas e sabotando qualquer tentativa de chegar a um acordo de cessar-fogo.

A presidente visitou a Letônia e a Finlândia na sexta-feira (29), a Estônia no sábado e a Polônia e a Bulgária no domingo. Ela completou a viagem na segunda-feira (1º), visitando a Lituânia e a Romênia.

Em discurso na capital búlgara logo após o incidente aéreo, mas antes que se tornasse público, von der Leyen disse que a Europa precisava “manter o senso de urgência”.

“(O presidente russo Vladimir) Putin não mudou e não mudará. Ele é um predador. Ele só pode ser controlado por meio de uma forte dissuasão”, disse ela.

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