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Temer não alcança números de votos favoráveis para a Reforma da Previdência

Um deputado contabilizou que o governo tem apenas 150 votos em apoio à reforma

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Por: Branca Morais

O final de semana serviu para os aliados de Michel Temer (PMDB) avaliarem a força do capital político do presidente e calcular os possíveis votos para aprovar a reforma da Previdência.

Um deputado contabilizou que o governo tem apenas 150 votos certos em apoio às novas regras de aposentadoria. Nesta segunda-feira (14), o mapeamento será entregue ao presidente.

A publicação destaca que, antes da denúncia, o governo contava 255 apoios à Previdência.

No entanto, 105 deles votaram pelo afastamento de Temer e agora são considerados incógnitas quanto às mudanças na aposentadoria. O Planalto deve cruzar as estimativas para definir a política de redistribuição de cargos do governo.

A equipe de Temer avalia que Temer deve adiar o corte de cargos de integrantes da base que já foram simpáticos às novas regras, mas votaram a favor da denúncia de Janot.

Empregados domésticos podem ficar fora da reforma trabalhista.

Enquanto isso, a divisão de cargos que foram retirados de deputados que votaram pelo afastamento de Temer está criando problemas para o Planalto. Alguns partidos estão reivindicando a nomeação para um mesmo posto.

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Um exemplo é o comando da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), que foi reivindicado pelo PP e também por aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O cargo ficou para o DEM.

 

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Barroso diz que não há lugar no Brasil “para quem não aceita a democracia”

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Ministro do STF lembrou dos ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que o país tem lugar para todas as vozes

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta segunda-feira (3/2), que não há lugar no Brasil para quem “não aceita a democracia”. O magistrado discursou na abertura das atividades do Judiciário neste ano de 2025. A Corte, que estava de recesso desde dezembro, retoma os trabalhos normais, com a realização de sessões plenárias e análise das ações que estão em tramitação.Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o da Câmara, Hugo Motta, Barroso fez um resumo de sua gestão no ano passado, ressaltou conquista, como o Exame Nacional da Magistratura, e alegou que o Judiciário conseguiu devolver ao Tesouro R$ 400 milhões no último ano. “Desde 2017, o Judiciário vive com o mesmo orçamento, tendo apenas um aumento recente referente à inflação. No ano passado, devolvemos ao Tesouro, R$ 400 milhões”, frisou.

O magistrado lembrou ainda dos atentados de 8 de janeiro de 2023, quando o plenário do Supremo foi invadido e depredado por extremistas. “Aqui, no plenário, que foi invadido, inundado, depredado, celebramos a força das instituições e a volta do país a vitalidade plena”, destacou. O ministro fez um discurso em defesa da democracia. “Não há pensamento único no país, pois isso é coisa de ditadura. Temos lugar para todos. Só não temos lugar para quem não aceita a democracia”, completou o magistrado.

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Ele rebateu críticas de que a Corte invade competências do Poder Legislativo sem ter membros eleitos pelo voto popular. “Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular para que permaneçam imunes as paixões de momento”, ressaltou Barroso.

Além dos chefes dos Três Poderes, o evento contou com autoridades como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro Carlos Ayres Britto, entre outros nomes.

“CB”
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