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“Graças a Deus temos a China”, diz Lula em entrevista a revista americana

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Presidente brasileiro afirmou que o país asiático oferece alternativa no debate tecnológico e que não vai aceitar “segunda Guerra Fria” 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enalteceu o avanço econômico e tecnológico da China e disse que não vai aceitar uma “nova Guerra Fria” do país asiático contra os Estados Unidos. A declaração foi concedida em entrevista à revista americana The New Yorker, publicada nesta quinta-feira (8).

“Precisamos dizer: graças a Deus temos a China que, do ponto de vista tecnológico, é muito avançada e pode competir no mundo tecnológico da IA [Inteligência Artificial], dando-nos uma alternativa para este debate”, afirmou.

Lula disse que a animosidade das potências ocidentais para com a China se deve aos ganhos de mercado do país asiático no cenário internacional. O petista citou Ronald Reagan e Margaret Thatcher, expoentes da direita no mundo na década de 1980, como exemplo de estímulo a esse tipo de globalização e livre comércio.

“A China começou a produzir tudo o que era produzido nos Estados Unidos e na Europa. Não se podia comprar uma única calça, sapato ou camisa que não tivesse a inscrição ‘Made in China’. Eles copiaram tudo com muita habilidade e aprenderam a produzir tão bem quanto, ou até melhor. Agora que os chineses se tornaram competitivos, tornaram-se inimigos do mundo”, declarou irritado, segundo a revista.

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“Não aceitamos isso. Não aceitamos a ideia de uma segunda Guerra Fria. Aceitamos a ideia de que quanto mais semelhantes os países forem — tecnológica e militarmente — mais eles precisarão dialogar entre si, porque não tenho certeza se o planeta aguentará uma Terceira Guerra Mundial”, acrescentou.

Lula está em Moscou nesta quinta-feira (8) para um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e para acompanhar o desfile militar que marca os 80 anos da vitória da antiga União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

“Agência Brasil”

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Mais de 5 milhões podem ter o título de eleitor cancelado

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O prazo para que eleitores regularizem os seus títulos vence na próxima segunda-feira (19). De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de cinco milhões de pessoas ainda têm pendências com a Justiça Eleitoral e podem ter o documento cancelado após o fim desse prazo. 

Os dados mostram que, desde o dia 7 de março, mais de 111 mil eleitores procuraram a Justiça Eleitoral para regularizar a situação. “Não seja um eleitor faltoso. Evite o cancelamento do título: ele é sua identidade cidadã”, destacou o TSE, em comunicado.

Entenda

Considera-se faltosa a pessoa que não tenha votado nem justificado a falta, tampouco tenha pago a multa referente à ausência nos três últimos pleitos (regulares ou suplementares), sendo cada turno considerado uma eleição.   

Somente com o título em dia é possível votar, tomar posse em concurso público, obter passaporte ou Cadastro de Pessoa Física (CPF), renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação eleitoral.   

O cancelamento do título não se aplica a:   

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– eleitores facultativos (menores de 18 anos, pessoas com 70 anos ou mais e pessoas não alfabetizadas); 

– pessoas com deficiência que comprovem dificuldade impeditiva para votar; 

– casos de justificativa aceitos pela Justiça Eleitoral.

Como regularizar 

Para consultar a situação, eleitores devem acessar os sites do TSE ou dos tribunais regionais eleitorais (TREs) para verificar se constam da lista de títulos passíveis de cancelamento. O serviço é gratuito e deve ser realizado somente em sites oficiais da Justiça Eleitoral.

Caso haja débitos existentes, é preciso acessar o autoatendimento eleitoral nos sites da Justiça Eleitoral ou o aplicativo e-Título e fazer o pagamento. Também é possível comparecer ao cartório eleitoral, no horário de expediente, portando os seguintes documentos (a depender da situação de cada eleitor):   

– documento oficial com foto que comprove sua identidade (obrigatório);   

– título eleitoral ou e-Título;   

– comprovantes de votação;   

– comprovantes de justificativas eleitorais;

– comprovante de dispensa de recolhimento ou, caso não tenha sido dada baixa, os comprovantes do recolhimento das multas.

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Justificativa

Eleitores que estavam no exterior no dia da eleição podem justificar a ausência após o pleito pelo e-Título, pelo Autoatendimento Eleitoral ou enviando o Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE pós-eleição) com documentação comprobatória à zona eleitoral responsável. 

O prazo é de 60 dias após cada turno ou de 30 dias após o retorno ao Brasil. 

Se não houver justificativa, aplicam-se os procedimentos para quitação de multa.   

“Agência Brasil”

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