Nas imagens, é possível ver membros do MBL cobrando Boca Aberta com uma "nota fiscal do povo"
Ex-deputado Boca Aberta briga com Arthur do Val na rua em Londrina
POLÍTICA

O ex-deputado federal Emerson Miguel Petriv (PROS-PR), conhecido como Boca Aberta, cassado pelo TSE (Tribunal de Superior Eleitoral) em 2021, brigou com o ex-deputado estadual Arthur do Val durante uma manifestação do MBL (Movimento Brasil Livre) hoje em Londrina, no Paraná. Do Val registrou um boletim de ocorrência contra Boca Aberta após o ocorrido.
Nas imagens, é possível ver membros do MBL (Movimento Brasil Livre) cobrando Boca Aberta com uma “nota fiscal do povo”. O ex-parlamentar desce de um caminhão, com microfone na mão, e diz: “tira a mão de mim”.
Petriv começa a narrar a cobrança, chama o MBL de “Movimento Bosta Livre”, e Do Val de “Mamãe Caguei”. Os integrantes do Movimento Brasil Livre riem da situação até que Boca Aberta derruba o celular de um deles – é quando a confusão generalizada começa.
“Você merece levar tapa na cara, rapaz”, diz Boca Aberta a Mamãe Falei, enquanto dá um tapa no ex-deputado.
Do Val justificou o encontro dizendo que a família de Boca Aberta é hipócrita, e que o ex-deputado federal é “um típico populistão”.
O ex-deputado estadual criticou um projeto de Lei apresentado por Boca Aberta, que propõe que carros alugados com dinheiro público tenham um adesivo informando a condição. Porém, Do Val disse que o filho dele, Boca Aberta Jr, aluga um veículo por R$ 8 mil por mês e já gastou mais de R$ 390 mil com isso.
Segundo Arthur do Val, por conta de uma denúncia feita pelo líder do MBL no Paraná, João Bettega, ao Ministério Público, o ex-deputado federal teria feito uma “falsa acusação de estrupro” contra ele. De acordo com Mamãe Falei, os acusadores usaram “um boletim de ocorrência de outra matéria” e fizeram uma montagem.
“Nós fomos atrás dele, foi isso que nós fizemos. Para questioná-lo. E eu vou mandar um recado para todo político dessa laia, do Brasil inteiro: ‘não ache que você vai calar a gente, você não vai calar. Muito pelo contrário, isso dá mais força para a gente continuar fazendo o que a gente tem feito'”, disse Arthur do Val, em vídeo publicado no YouTube.
Já Boca Aberta fez um vídeo dizendo que teria sido agredido. Segundo o ex-deputado, Arthur do Val teria entrado acompanhado de outras pessoas no “gabinete da família Boca Aberta” para ameaçá-los, e foram retirados do local “escorraçados”.
“Vieram aqui ameaçar a família Boca Aberta. Um dos integrantes da quadrilha, que vieram aqui, estava armado […] me acuaram os quatro, invadiram aqui o caminhão, junto com o Mamãe Falei, e ameaçaram eu e minha família. […] Uma gangue, deram fuga na hora que eu chamei a polícia pela rua de trás do gabinete”, disse.
Cassado pelo plenário da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) em maio, e após ficar inelegível por oito anos, o ex-deputado Arthur do Val voltou à política como coordenador de campanha de Renato Battista, também membro do MBL (Movimento Brasil Livre). Pré-candidato a deputado estadual, Battista foi assessor de Mamãe Falei.
O ex-parlamentar passou a enfrentar o pedido de cassação após vazamento de áudios com comentários sexistas sobre as mulheres ucranianas. Do Val renunciou ao mandato em abril, no que foi visto por opositores como uma manobra para tentar evitar a continuidade do processo.
Boca Aberta, por outro lado, teve o diploma eleitoral cassado pelo TSE após um processo questionar o fato de o político ter concorrido ao cargo de deputado federal mesmo tendo sido cassado do cargo de vereador pela Câmara Municipal de Londrina (PR), em 2017, por quebra de decoro parlamentar.
Assim como Do Val, ele ficou inelegível por oito anos. Depois, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados acatou a decisão.
“Mídia News”

POLÍTICA
PL entra com sete representações no TSE contra o PT

O Partido Liberal (PL) entrou com sete representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. O PL é o partido do candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Nas representações protocoladas ontem (4), a legenda alega que Lula teria feito propaganda eleitoral irregular positiva e negativa em desfavor de Bolsonaro em sete eventos realizados recentemente em Brasília e em cidades do Nordeste.
O PL também cita a prática de “discurso de ódio” após Bolsonaro ter sido chamado de “genocida e mentiroso” em um dos discursos.
Os advogados do partido pediram ao TSE a retirada aos vídeos com os discursos da internet e aplicação de multa.
Não há prazo para decisão liminar do caso.
“EBC”
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