POLÍCIA
Polícia detém suspeita de enviar áudios sobre massacres em Várzea Grande
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Por: Andréia Fontes
Polícia Militar (PM) deteve na noite de segunda-feira (18) uma jovem identificada como G.M.R., 19, suspeita de enviar áudios via aplicativo de celular whatsapp afirmando que comandaria um massacre nas escolas estaduais Jaime Veríssimo de Campos Junior, no Jardim Tarumã, e Professora Marlene Marques de Barros, no Jardim Imperial, ambas em Várzea Grande.
A informação foi repassada pela equipe de inteligência do 4º Batalhão da PM. Representantes das escolas registraram boletins de ocorrência e solicitaram providências, assim como uma testemunha que identificou a autora dos áudios e teme represálias.
De acordo com a PM, que foi até a residência da suspeita, ela confirmou os fatos, dizendo que no domingo (17) uma pessoa, com o nome de Bruno Lima, criou um grupo no whatsapp com o objetivo de planejar massacre nas escolas públicas de Mato Grosso. O grupo foi entitulado "Massacre MT".
A suspeita alegou que logo após a criação do grupo, mandou mensagem para o criador dizendo "Eu tô de boa mano" e afirma que saiu. Mas a jovem relata que fez um print (foto) do grupo e postou no status do whatsapp escrevendo "O bagulho vai ficar louco". A jovem, que mora no bairro Mapim, foi conduzida à delegacia algemada, segundo a PM, por receio de fuga. O caso foi encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia do Jardim Glória, em Várzea Grande, para investigação.
A Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), da Polícia Civil (PJC), está investigando diversos grupos criados no estado que falam de ataques em escolas, a exemplo do que ocorreu em Suzano (SP), na semana passada. Até ontem, eram 3 denúncias oficializadas.
Fonte: Gazeta Digital


POLÍCIA
Deputado do PL é autor da denúncia que levou MC Poze à prisão

O cantor foi preso nesta quinta-feira pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes do RJ, investigado por apologia ao crime e envolvimento com tráfico
A prisão do cantor MC Poze do Rodo, nesta quinta-feira (29/05), por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas, foi resultado direto da denúncia feita pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PL), vice-líder do partido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Knoploch, que assumiu seu segundo mandato em janeiro de 2025, tem se destacado pela atuação firme no combate à criminalidade no estado. Desde o início do ano, ele vem usando as redes sociais e seu mandato parlamentar para denunciar casos relacionados ao crime organizado, buscando fortalecer a presença do Estado e o cumprimento da lei.
No último dia 12, o deputado fez uma denúncia formal contra MC Poze do Rodo, apontando que o cantor fazia apologia ao crime em suas músicas e que havia suspeitas de uso indevido de arma de fogo durante um show na comunidade da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Em suas publicações, Knoploch ressaltou que “o Estado será sempre maior” do que aqueles que promovem o crime e o tráfico.
O cantor foi preso no início da madrugada desta quinta-feira(29) por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele é investigado por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas. O mandado de prisão temporária foi cumprido em sua residência, localizada em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Ao deixar a casa e ao chegar à Cidade da Polícia, Poze preferiu não dar declarações, limitando-se a reclamar das algemas.
Durante sua transferência para a Polinter, por volta das 11h40, o cantor afirmou que a prisão é uma perseguição. “Isso é perseguição, mané. Cara de pau, isso aí é perseguição. É indício, mas não tem prova com nada. Manda provar aí”, declarou, acrescentando que a polícia deveria focar nos criminosos e traficantes que atuam nas comunidades, e não nele.