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Juíza manda soltar casal que torturou criança de 04 anos

A mulher é a mãe da criança e o homem, padrasto.

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Após nove meses presos, Cristiana Aparecida Gomes e Josué Moreira de Souza, acusados de torturar um menor de 04 anos, foram liberados pela Justiça na quinta-feira, 03. O casal é de Rondominas- R0 distrito de Ouro Preto do Oeste. A mulher é a mãe da criança, e o homem, padrasto.
 

A soltura foi determinada pela juíza substitua Simone de Melo, da 2ª Entrância da Comarca de Ouro Preto do Oeste. O casal foi preso em outubro de 2016. Nos primeiros dias da prisão, o casal foi torturado. Josué foi espancado pelos apenados de sua cela, enquanto na ala feminina Cristiana teve a língua queimada com ponta de cigarro acesa, o rosto mergulhado dentro do vaso sanitário, foi obrigada a ingerir detergente, entre outras agressões. Entre outros argumentos, o advogado Odair José usou esse episódio para defender o casal.

Entenda o caso

A violência contra a criança ocorreu após ela quebrar um estojo de maquiagem da mãe. À época, a vítima apresentava hematomas e lesões por toda a parte das costas, nas pernas, nas nádegas e na altura do pescoço por causa de uma surra aplicada com o cinto de couro de boi de Josué.

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O casal foi enquadrado pelo crime de tortura pelo delegado Roberto dos Santos da Silva e o Ministério Público, se baseando na Lei 9.445, de abril de 1997, conhecida como Lei da Tortura, define no artigo 1º, Inciso II, que constitui crime de tortura “submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo”, com pena de dois a oito anos de detenção. A determinação de soltura ocorreu na última quinta (3).
 

Em lugar de tortura, a juíza classificou o crime de maus tratos qualificado, e fixou pena de um ano, dois meses e 12 dias de reclusão para Josué e de um ano para Cristiana, conforme havia reiterado o advogado Odair José da Silva, que pedia a revogação da prisão preventiva e a tortura desclassificada para lesão corporal de natureza leve (art. 29 do CP), ou crime de maus tratos (art. 136 CP).

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O menino tem mais 3 irmãos. Todos estão nas casas de parentes, na cidade de Jaru-RO.

Veja a repercussão na época:

 

 

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Polícia desmonta esquema milionário de sites falsos em Cuiabá

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Contador, apontado como líder, fabricava CNPJs para aberturas de sites para aplicação das fraudes

Agente da Polícia Civil durante cumprimento de ordem judicial

Agente da Polícia Civil durante cumprimento de ordem judicial

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a Operação Domínio Fantasma, para cumprimento de 33 ordens judiciais com foco na desarticulação de um esquema criminoso milionário envolvido fraudes eletrônicas e a criação de empresas de fachadas para lavagem do dinheiro adquirido com o crime.

Entre as ordens judiciais cumpridas estão um mandado de prisão preventiva contra o mentor do esquema, sete de busca e apreensão, duas medidas cautelares diversas de prisão, sequestro de valores no valor de R$ 5 milhões, dois mandados de sequestro de imóveis e cinco mandados de sequestro de veículos de luxo. Os mandados são cumpridos nas cidades de Cuiabá e Sorriso. 

Também são cumpridos, sete mandados de quebras de dados telemáticos, dois mandados de suspensão de perfil em redes sociais, três mandados de suspensão de site e três mandados de suspensão de atividades econômicas As ordens judiciais foram decretadas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias de Cuiabá.

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O principal alvo da operação é um contador, que usava seu conhecimento técnico para fabricar centenas de CNPJs e viabilizar golpes de e-commerce em todo o país. Ele responde pelos crimes de associação criminosa, fraudes eletrônicas, lavagem de dinheiro e crime contra a relação de consumo.

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