POLÍCIA
Influenciadores investigados por promover jogos ilegais devem entregar passaportes e não fazer novas divulgações
POLÍCIA
Investigação apontou que o grupo faturou mais de R$ 12 milhões, apenas no primeiro semestre do ano, com jogos e rifas ilegais
Os influenciadores digitais, investigados pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá na Operação 777, devem cumprir medidas cautelares determinadas judicialmente. Entre elas, está a de não fazer nenhuma divulgação envolvendo jogos ilegais. O descumprimento das medidas pode acarretar na prisão preventiva dos envolvidos.
Os investigados promoviam o lançamento e divulgação de jogos de azar online, popularmente conhecidos por “jogo do Tigrinho”, e de rifas ilegais em suas redes sociais.
Entre as outras medidas cautelares determinadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base na representação da delegacia especializada, as redes sociais dos investigados estão sendo bloqueadas pela empresa Meta, proprietária do Instagram e Facebook. Todos os investigados também estão proibidos de deixar o país e devem entregar os passaportes para apreensão pela Polícia Civil.
As ordens judiciais se estendem às mães de três influenciadores, também investigadas pela Decon, pelo crime de lavagem de dinheiro obtido com a promoção das plataformas ilegais.
Operação 777
As investigações da Polícia Civil apontaram que quatro influenciadores de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas redes para promover lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.
Os investigados foram presos temporariamente na semana passada. As prisões tinham 5 dias de duração, ou seja, após esse prazo, eles foram liberados. Contudo, eles devem cumprir as medidas cautelares determinadas pela Justiça.
A Polícia Civil apurou que os influenciadores chegaram a faturar R$ 12,869 milhões, apenas no primeiro semestre deste ano, com a promoção de jogos online ilegais. Eles lançavam plataformas novas, quase diariamente, porque os seguidores logo percebiam que não conseguiam ganhar dinheiro com as apostas nos sites divulgados. Quando os apostadores ganhavam valores maiores, não recebiam o prêmio, o que forçava os influenciadores a promoverem novos jogos para induzir os inscritos a erro.
Além disso, a Polícia Civil apontou indícios de que os investigados publicavam vídeos e imagens jogando versões demonstrativas das plataformas. Essas versões são programadas para que eles sempre ganhassem as apostas, induzindo os seguidores ao erro com a simulação de ganhos de altos valores com apostas falsas.
A Decon orienta que denúncias sobre postagens ilegais e outros crimes relacionados à exploração e a divulgação de jogos de azar ilegais podem ser encaminhadas para a delegacia especializada pelo e-mail: http://[email protected] ou informadas à Polícia Civil pelo telefone 197.
“PJC”
POLÍCIA
Força Tática prende homem com diversas porções de drogas em Várzea Grande
Suspeito tentou fugir da abordagem policial e confessou envolvimento com o comércio de entorpecente
Policiais Militares da Força Tática do 2º Comando Regional, prenderam, nesta quinta-feira (6.11), um homem por tráfico ilícito de drogas. Com o suspeito foram encontradas 28 porções análogas à maconha e materiais para embalo de entorpecentes.
A equipe policial em patrulhamento pelo bairro Pirineu, em Várzea Grande, durante a Operação Refac, recebeu uma denúncia de que o suspeito estaria usando um veículo Gol prata para comercializar entorpecentes nas proximidades do aeroporto.
Após receber as informações, os policiais rastrearam e localizaram o veículo suspeito. Ao perceber a aproximação da viatura, o condutor tentou fugir, quase colidindo com a viatura. O suspeito desceu do veículo e tentou resistir à prisão, sendo detido em seguida.
Durante a busca veicular, os militares encontraram 11 porções de substância análoga à maconha e R$ 50,00 em dinheiro. O suspeito confessou ser o proprietário do material e relatou que havia mais drogas em outro local.
A guarnição se deslocou até os endereços indicados pelo homem, que tentou enganar a equipe informando locais falsos. Mas, foi em sua residência, no bairro São Simão, que os militares encontraram outras 17 porções de maconha, além de uma balança de precisão e materiais usados para embalar os entorpecentes.
No total foram apreendidos 28 porções análogas à maconha, três celulares e demais materiais. Diante aos fatos, o suspeito foi conduzido à Central de Flagrantes para as devidas providências cabíveis.
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