POLÍCIA
Advogado acusa colega de “captar” seus clientes, dá soco nele e é detido em delegacia de Peixoto de Azevedo
O caso está sendo acompanhado pela OAB
POLÍCIA

Por Joel Teixeira
Dois advogados de Peixoto de Azevedo, norte de Mato Grosso, a 120 km de Colíder, disputavam um casal de clientes, que tentava recuperar uma alta quantia em dinheiro, apreendida pela Polícia Militar, terça-feira (23) na Operação Tiradentes. O dinheiro seria para compra irregular de ouro na cidade. Segundo fontes, o advogado Nilson Portela chegou a ser consultado pelo casal e afirma que foi contratado pelos supostos contraventores para fazer a defesa deles, mas o advogado José Perin teria "atravessado" a negociação e convencido os clientes a fecharem o trabalho com ele.
Na tarde de quarta-feira (24), enquanto a Polícia Judiciária Civil confeccionava a documentação referente ao casal e ouvia os envolvidos, o advogado Nilson Portela chegou à delegacia, dizendo ao advogado José Perin que a mulher já o teria contratado, houve bate-boca entre os dois advogados, Nilson Portela partiu para cima de Perin e desferiu um soco contra o concorrente dele, o delegado interviu e prendeu Portela por agressão. De acordo com informações extraoficiais, o soco não teria deixado lesão em Perin que nem chegou a passar por exames no IML ( Instituto Médico Legal ) como é praxe em caso de agressões e lesões .
A OAB ( Ordem dos Advogados do Brasil ) local, foi acionada para acompanhar o caso, os presidente da instituição, Dr Marcus Augusto Giraldi Macedo e a vice-presidente Fabrícia Nogueira Dembogurski, estiveram na delegacia e logo após as formalidades sobre o fato, o agressor, Nilson Portela foi liberado.
Falamos com o presidente da 14ª Subseção da OAB/M T Dr Marcus Augusto Giraldi Macedo e ele disse que as duas partes serão ouvidas numa audiência de conciliação, Portela por agressão e Perin por suposta captação irregular de clientes, e, se não houver acordo, o caso segue para averiguação de posturas pregressas de cada profissional, se tiverem registros que já feriram o código de ética e disciplina da Ordem, poderão ser penalizados com mais rigidez, mas depende muito de cada caso, as punições podem ser desde uma advertência ao afastamento das funções.
A nossa reportagem tenta contato com os dois advogados envolvidos, mas não conseguiu falar com eles até o fechamento dessa matéria.


POLÍCIA
Deputado do PL é autor da denúncia que levou MC Poze à prisão

O cantor foi preso nesta quinta-feira pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes do RJ, investigado por apologia ao crime e envolvimento com tráfico
A prisão do cantor MC Poze do Rodo, nesta quinta-feira (29/05), por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas, foi resultado direto da denúncia feita pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PL), vice-líder do partido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Knoploch, que assumiu seu segundo mandato em janeiro de 2025, tem se destacado pela atuação firme no combate à criminalidade no estado. Desde o início do ano, ele vem usando as redes sociais e seu mandato parlamentar para denunciar casos relacionados ao crime organizado, buscando fortalecer a presença do Estado e o cumprimento da lei.
No último dia 12, o deputado fez uma denúncia formal contra MC Poze do Rodo, apontando que o cantor fazia apologia ao crime em suas músicas e que havia suspeitas de uso indevido de arma de fogo durante um show na comunidade da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Em suas publicações, Knoploch ressaltou que “o Estado será sempre maior” do que aqueles que promovem o crime e o tráfico.
O cantor foi preso no início da madrugada desta quinta-feira(29) por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele é investigado por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas. O mandado de prisão temporária foi cumprido em sua residência, localizada em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Ao deixar a casa e ao chegar à Cidade da Polícia, Poze preferiu não dar declarações, limitando-se a reclamar das algemas.
Durante sua transferência para a Polinter, por volta das 11h40, o cantor afirmou que a prisão é uma perseguição. “Isso é perseguição, mané. Cara de pau, isso aí é perseguição. É indício, mas não tem prova com nada. Manda provar aí”, declarou, acrescentando que a polícia deveria focar nos criminosos e traficantes que atuam nas comunidades, e não nele.