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Polícia paraguaia mata seis suspeitos de integrar o Comando Vermelho
Na fazenda foram apreendidas armas de grande calibre, carregadores de armas, walkie talkies, celulares, notebook, veículos blindados e outros itens.
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Por Agência Brasil
Policiais paraguaios desmantelaram, quarta-feira (1º), um suposto grupo criminoso acusado de vinculação com uma facção criminosa brasileira Comando Vermelho. Durante a chamada Operação Romai, seis suspeitos foram mortos e cinco pessoas foram presas após os policiais cercarem o grupo em uma fazenda no distrito Karapaí, no estado de Amambay, na fronteira com o Brasil, em Mato Grosso do Sul.
Segundo o ministro do Interior do Paraguai, Juan Ernesto Villamayor, a operação “exitosa” vinha sendo planejada há uma semana por órgãos de inteligência paraguaios. De acordo com o ministro, ao menos 20 pessoas estavam no interior da fazenda quando os policiais chegaram ao local. No mínimo nove deles escaparam e estão sendo procurados na região de Amambay, próximo à fronteira com Coronel Sapucaia (MS).
Na fazenda foram apreendidas armas de grande calibre, carregadores de armas, walkie talkies, celulares, notebook, veículos blindados e outros itens.
Em entrevista à Rádio Nacional do Paraguai, o comandante da polícia, Walter Vázquez, declarou que o grupo estava muito organizado e contava com equipamento profissional. “Uma estrutura e logística impressionante para monitorar.
Tinham sentinelas ao redor de toda a propriedade a fim de antecipar a chegada [da polícia]”, disse o comandante, acrescentando que, ao chegar ao local, os policiais foram recebidos com tiros.
“Não houve baixas policiais e, hoje, podemos dizer que o resultado foi exitoso, pois são delinquentes perigosos, que não têm piedade, e seriam parte da logística do Comando Vermelho e se dedicam aos assassinatos, tráfico de armas, assalto a bancos e sequestros”, disse o policial.
Os nomes e a nacionalidade dos mortos e dos detidos na ação policial ainda não foram informados.
Em sua conta pessoal no Twitter, o presidente paraguaio, Mario Abdo, parabenizou a Polícia Nacional e o Ministério Público pelo resultado inicial da operação que, segundo ele, “desarticulou um grupo de delinquentes vinculados ao Comando Vermelho”.


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Papa Francisco aprova canonização de Carlo Acutis, que fez milagre em Campo Grande

Nesta segunda-feira (1º), Papa Francisco e cardeais residentes em Roma aprovaram a canonização de Carlo Acutis, o santo ‘millennial’. O primeiro milagre reconhecido de Carlo ocorreu em Campo Grande.
“Estamos felizes que o Papa tenha anunciado, junto com muitos outros santos, a canonização do Beato Carlos Acutis”, disse o bispo da diocese de Assis, dom Domenico Sorrentino.
Ainda conforme o site Vatican News, a canonização deve acontecer no próximo ano. O Consistório foi realizado nesta segunda, quando o Papa decretou que os Beatos Manuel Ruiz López, Francesco Mooti e Raffaele Massabki, Giuseppe Allamano, Marie-Léonie Paradis e Elena Guerra sejam inscritos no Álbum dos Santos no domingo, 20 de outubro de 2024.
Já o Beato Carlos Acutis será inscrito em data a ser determinada. No fim de maio deste ano, o Papa Francisco reconheceu um novo milagre por intercessão de Carlo Acutis.
Esse milagre foi alcançado por Valéria, uma estudante universitária da Costa Rica, que em julho de 2022 caiu de bicicleta. Então, entrou em coma irreversível.
No Hospital Careggi ela foi diagnosticada com um traumatismo craniano muito grave. A mãe da jovem, Liliana, foi a Assis seis dias depois para recomendar sua filha ao Beato Carlo e passou o dia inteiro ajoelhada diante de seu túmulo.
À noite, ela recebeu um telefonema do hospital. Foi então que soube da melhora da filha, que no dia seguinte começou a se mover e a falar parcialmente.
Primeiro milagre de Carlo Acutis
Depois que um milagre foi atribuído a ele, Acutis foi beatificado em 2020. Na época, ele curou um menino de três anos que tinha uma doença rara no pâncreas.
O milagre aconteceu em uma missa realizada na Paróquia São Sebastião, em Campo Grande. Em contato com a família de Carlo na Itália, o padre Marcelo Tenório conseguiu trazer uma relíquia dele, um pedaço do tecido de sua camisa.
Como Carlo Acutis morreu no dia 12 de outubro de 2006, o padre realizava missas com a relíquia do adolescente italiano nesta data anualmente.
Contudo, com uma doença rara congênita chamada pâncreas anular, o menino não conseguia comer, estava desnutrido e tinha o peso de uma criança de um ano.
“O avô veio com o menino, que tocou na relíquia e pediu para parar de vomitar e o milagre aconteceu. A família fez o exame em 2014, que constatou que ele não tinha mais nada no pâncreas. Pegamos os exames e mandamos para postulação da causa, em Roma”, contou à época o padre Marcelo Tenório.
Assim, a técnica de enfermagem Luciana Lins Vianna, de 40 anos, mãe do menino, conta que se surpreendeu com o pedido.
Como ele ainda era muito pequeno, ela não imaginou que ele fosse pedir a cura para a doença. “Ele pediu espontaneamente. Neste mesmo dia, ele voltou a comer”, contou.
Em homenagem a Acutis, uma outra família nomeou um residencial com o nome do beato, agora santo.
Seu corpo está exposto no Santuário do Despojamento em Assis, no centro da Itália. Em bom estado de conservação o Vaticano afirma que os restos mortais de Carlo Acutis foram “recompostos”, mantendo o corpo do jovem bastante preservado.
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