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Jornalistas querem cassar registro de apresentador que agrediu esposa em MT

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A Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadoras com Visão de Gênero e Raça (RIPVG Brasil) pediu a cassação do registro profissional do jornalista Lucas Ferraz, condenado por agressão à esposa, Katrine Gomes. Em nota, a RIPVG repudiou a contratação do apresentador pela TV Meio Norte, no Maranhão.

Lucas Ferraz foi anunciado como apresentador do programa Rota Meio Norte um mês depois de deixar a Cadeia Pública de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá), onde ficou por 57 dias. O jornalista foi preso depois de uma festa de confraternização da TV Record de Tangará da Serra, onde trabalhava. Na ocasião, ele teria agredido a esposa Katrine Gomes por ciúmes.

A mulher negou as agressões e afirmou à Justiça que tinha se mutilado em decorrência de problemas psiquiátricos. O Ministério Público, porém, entendeu que a mulher também era vítima de violência psicológica e levou a denúncia adiante. Lucas Ferraz acabou condenado a pouco mais de dois anos no regime aberto.

“Entendemos que manter profissionais acusados de agressão contra mulheres como apresentadores de telejornais fere os princípios éticos da profissão de jornalista e desrespeita as legislações nacional e internacional – das quais o Brasil é signatário”, diz trecho da nota divulgada pela RIPVG.

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A entidade vai além e crítica também a postura de Lucas com relação ao crime que foi condenado. “O que se espera de uma figura pública, envolvida em qualquer crime, é o reconhecimento do seu erro e o compromisso em repará-lo através de ações concretas que estimulem o conjunto da sociedade a repudiar e se posicionar diante de tais crimes (…) e não usar a vítima, como fez Lucas Ferraz, convencendo-a a retirar as acusações e a fazendo assumir a responsabilidade das escoriações”.

A RIPVG revela ainda que Lucas não é o único com histórico de agressão anunciado como “grande contratação” na TV e Rádio Imperatriz. De acordo com a Rede, em seis anos, foram quatro contratações polêmicas de homens envolvidos em casos de agressão.

De acordo com a entidade, a cassação do registro profissional está amparada no artigo 6° do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que estabelece como dever do jornalista “defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias”.

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“HNT”

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Ouvidoria Municipal é o canal direto da população para solicitação de serviços diversos

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A Ouvidoria Municipal é um canal de comunicação entre os munícipes e a administração. A prefeitura de Colíder realiza esse trabalho de ouvidoria para receber todas as demandas encaminhadas.
Serviços como coleta de lixo, denúncia de terreno sujo, troca de lâmpadas, entre outros, podem ser solicitados pelo canal. 
Todas as demandas são encaminhadas ao setor responsável. A Ouvidoria acompanha o desenrolar dos problemas, com toda dedicação. 
Basta acessar o portal online www.ouvidoria.colider.mt.gov.br
“Colíder MT”
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