Judiciário e Justiça
Prefeita é presa, acusada de ter mandado matar jornalista
Ele levou cinco tiros quando saia de casa
Judiciário e Justiça

A prefeita de Santa Luzia-MG, Roseli Ferreira Pimentel, foi presa na manhã de quinta-feira (07) suspeita de participação no assassinato do jornalista Maurício Campos Rosa, de 64 anos. Policiais civis cumpriram mandados de prisão expedidos pela Justiça. Ela foi encontrada em casa, no Bairro Industrial Americano, na cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Outros três homens foram encaminhados para a delegacia.
O assassinato do jornalista, que era dono do jornal O Grito, ocorreu em 17 de agosto de 2016. Segundo as investigações, Maurício foi atingido por cinco tiros quando deixava a casa de uma pessoa que havia visitado, no Bairro Frimisa. A autoria e motivação do crime são desconhecidas. De acordo com a PM, uma testemunha disse que Maurício Campos havia acabado de sair do imóvel quando foi baleado. Ele foi atingido por um disparo no pescoço e quatro nas costas.
osa foi levado pelos policiais até o Pronto-Atendimento do Bairro São Benedito, mas precisou ser transferido para o Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, onde morreu. O jornal O Grito é distribuído gratuitamente em Santa Luzia há mais de 20 anos, com notícias da região.
Nesta quinta-feira, uma operação foi montada pela Polícia Civil para prender suspeitos de envolvimento na morte. O desembargador da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Alexandre Victor de Carvalho, após parecer favorável do procurador de justiça Henrique da Cruz German, expediu mandados de prisão para a prefeita e os outros três homens.
Além de Roseli, foram presos David Santos Lima (conhecido como Nego), Alessandro de Oliveira Souza (o Leleca), e Gustavo Sérgio Soares Silva (o Gustavim). Todos foram encaminhados para o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde serão ouvidos pelo delegado César Matoso, responsável pelas investigações.
Neste ano, em abril, mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil. Como o caso segue em segredo de Justiça, não foram repassadas informações dos locais onde a operação aconteceu.
TV Notícias com EM


Judiciário e Justiça
Sentença será reformada por instâncias superiores”

O advogado Cleber Lopes, defesa de Ney Ferraz, vai recorrer da decisão do juiz Márcio Evangelista Ferreira, da 2ª vara criminal de Brasília, que o condenou por lavagem de dinheiro
O advogado Cleber Lopes, defesa do secretário de Economia do Distrito Federal, Ney Ferraz, vai recorrer da decisão do juiz Márcio Evangelista Ferreira, da 2ª vara criminal de Brasília, que o condenou por lavagem de dinheiro. Segundo a defesa, Ney foi absolvido da acusação de corrupção.
“Embora o processo esteja em segredo, por força de decisão judicial, diante do vazamento ilegal, a defesa se vê na obrigação de prestar esclarecimentos para não haver distorções. Se o crime de lavagem de dinheiro pressupõe o crime antecedente, parece óbvio que, nesse caso, não pode ter lavagem, se ele está absolvido, exatamente, do crime antecedente”, diz ao Correio. Portanto, segundo a defesa, “sentença será reformada pelas instâncias superiores”.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirma, ao Correio, estar tranquilo quanto ao processo e ressalta que o secretário permanece no cargo. Segundo o chefe do Executivo, que está acompanhando o processo desde o início, o secretário foi absolvido da imputação de corrupção. “Não aceitaria algo dessa natureza”, destaca.
“O processo tramita em sigilo e não tenho mais detalhes, porém, como jurista que sou por formação e experiência, me pareceu uma contradição condená-lo por ocultação de valores, quando ele foi absolvido do chamado crime antecedente. Tenho plena confiança no secretário Ney Ferraz e vou aguardar o resultado dos recursos”, diz Ibaneis.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Ney Ferraz e outras três pessoas faziam parte de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Em 2023 eles já haviam sido alvos de busca e apreensão. Os promotores denunciaram o secretário, a mulher dele e mais duas pessoas.Os envolvidos atuavam com irregularidades no credenciamento dos fundos de investimento até o uso de recursos públicos. Ainda conforme o processo, o padrão de vida dos suspeitos era incompatível com os salários que recebiam trabalhando nos órgãos públicos.
Conforme a ação, após fazer um edital de chamamento público para credenciar fundos de investimentos, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do DF (Iprev) habilitou seis empresas, mas transferiu recursos apenas para uma delas, que não ficou em primeiro lugar na seleção e tinha taxa de administração mais alta. No total, R$ 270 milhões foram transferidos.
As denúncias são pelos crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A ação penal foi analisada pela 2ª vara criminal de Brasília. Ney Ferraz e Emanuela Ferraz receberam, cada um, pena de 6 anos, 5 meses e 15 dias de reclusão e multa. A pena vai ser cumprida, inicialmente, em regime semiaberto, porém o casal pode recorrer em liberdade.
“CB”
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