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Cadastro negativado e o direito do consumidor

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Por Ana Flavia Rodrigues Ramiro 

Imagina chegar em um estabelecimento para uma compra, e ser surpreendido pelo vendedor ao dizer que seu nome está negativado? E pior ainda, indevidamente. Todos nós estamos sujeitos a se deparar com esse tipo de situação. Os direitos dos consumidores encontram respaldo na Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXXII, e na Lei n.º 8.078/90 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor, este código é fundamental para garantir ao consumidor os seus direitos.

Diante da crise econômica, desemprego e uma sociedade cada vez mais consumista, muitos brasileiros acabaram tendo os seus nomes negativados por conta de débitos devidos.

Por outro lado, existem vários casos em que o nome do consumidor é inserido indevidamente em cadastros de maus pagadores, mesmo após a quitação do débito. Também não são raras as vezes que pessoas são surpreendidas com a notícia de que o seu nome se encontra negativado, sem ter conhecimento da existência de dívida e em muitas situações a pessoa se quer chegou a contratar o serviço.

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Este ato ilícito afeta a honra e a boa fama, fazendo a pessoa passar por descumpridora dos seus deveres e ser sujeitada à humilhação, além de dificultar a realização de negociações comerciais. A Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso X, assim como o Código Civil, em seus artigos 186,187 e 927 assegura que toda lesão, seja ela moral ou patrimonial é passível de punição àquele que deu a causa.  

Diante da lesão e tamanho abalo moral o consumidor, assim como todo cidadão, tem o direito de recorrer ao Poder Judiciário, para garantir os seus direitos.

Aconselha-se também que toda insatisfação na relação de consumo seja resolvida diretamente entre as partes, no caso, fornecedor e consumidor. Caso não seja possível se chegar a um acordo, existem órgãos administrativos como o PROCON.

Segundo a presidente do PROCON-MT, Gisela Simona, no ano de 2018 o PROCON recebeu 63.326 reclamações, e o setor de telefonia móvel liderou o ranking das queixas. Em segundo lugar na classificação de protestos está a energia elétrica que, segundo ela, é o gargalo do estado. “Hoje tem milhares de pessoas estão recebendo multas por casos minúsculos e inexplicáveis. Existe uma lei estadual que proíbe cortes de energia na sexta-feira, finais de semanas e feriados e não há respeito da empresa pela lei. É um flagrante de desrespeito aos consumidores”, Gisela detalhou que na sequência de reclamações aparecem as com água e esgoto, telefonia fixa, instituições financeiras, cartões de lojas, TV por assinatura e produtos para celulares.

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Acesse a plataforma www.consumidor.gov.br. Por este canal o consumidor pode registrar sua reclamação sem a necessidade de ir ao Procon, basta ter um e-mail válido. O prazo para resolução é de até dez dias corridos. Caso o problema persista, é recomendado que procure o Procon mais próximo ou Poder Judiciário para atendimento presencial.

Faça valer o seu direito como consumidor!

Ana Flavia Rodrigues Ramiro, é advogada no escritório Rodrigues &  Donassan |  Colíder-MT

Email: [email protected]

 

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Fiéis sobem o Morro da Capelinha nesta Sexta-Feira Santa

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Tradição da Sexta-Feira Santa reúne milhares de fiéis que encaram a subida do Morro da Capelinha, em Planaltina (DF), como gesto de fé e agradecimento

Na manhã desta Sexta-Feira Santa, milhares de fiéis enfrentam do calor à chuva até a longa subida do Morro da Capelinha, em Planaltina (DF). A movimentação começou cedo. Por volta das 8h, famílias inteiras já caminhavam em sentido ao topo, algumas em oração, outras descalças ou de joelhos. O clima é de devoção e muita emoção.

Entre os que subiram o morro, está Eleni da Paz, 54 anos, moradora de Planaltina, que participa da procissão há 15 anos e, este ano, agradece pela vida dos filhos. “Eu e meu marido ficamos cinco anos na Vara da Infância até conseguirmos adotar nossos dois filhos. Todo ano vínhamos pedir e agora só temos o que agradecer”, contou, emocionada. 

Já Maria Eduarda Silva, de 23, subiu pela primeira vez. Acompanhada do namorado, a moradora de Sobradinho foi pagar as promessas que fez nos últimos anos. “Foi muito desafiador mas, ao mesmo tempo, muito gratificante”, explica. Para ela, o Morro representa o sacrifício. “Não só pra quem está subindo, mas também para e sobre Jesus que se sacrificou por nós”, completa. 

Enquanto os fiéis seguem o percurso com seus terços e orações, a estrutura para a encenação da tradicional da Paixão de Cristo é preparada para receber milhares de pessoas no período da tarde. 

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