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Ônibus para no meio do caminho por falta de combustível e 39 alunos da zona rural de Colíder ficam sem transporte escolar

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Por Joel Teixeira

Um ônibus escolar que faz linhas rurais em Colíder, parou hoje no meio do caminho por falta de combustível. Segundo moradores, alunos e pais de alunos que precisam do transporte escolar, o fato ocorreu hoje (29)  na região da comunidade Novo México. O motorista avisou por meio de aplicativo de celular que aguardava servidores da prefeitura  para abastecer o ônibus para seguir com os alunos.

Nós apuramos os locais nos quais os estudantes necessitam do ônibus para irem até a escola e são muitas localidades _____ O veículo saí antes das 6h, da Comunidade Novo México e passa pelas  fazendas Iporã, Cerro Verde, São Cristóvão, Novo Belém, São Lázaro e Palmital, às 11h faz o retorno.

Os usuários do transporte escolar dessas localidades disseram que não é a primeira vez que transtornos como esse acontecem, frequentemente sofrem com atrasos por causa de ônibus que quebra por falta de manutenção, algumas vezes o veículo nem aparece para coletar os alunos. Dessa vez foi por falta de óleo diesel, segundo o motorista Zé Batista relatou aos usuários.

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O outro lado

Nós entramos em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Colíder e o secretário Márcio Fernandes, disse que esse foi um fato isolado e que a Secretaria tem cronogramas e logísticas bem definidas com abastecimentos regulares dos ônibus escolares:  “Existe uma rotina de abastecimento e o motorista fez o cálculo errado, dizendo que dava para transportar os alunos até hoje, quando o nosso veículo vai até lá e faz o abastecimento e aí esse combustível terminou na metade do caminho. Nós estamos convocando o servidor porque isso é inadmissível, sabendo que nós temos o óleo à disposição para o abastecimento. Acabou prejudicando os alunos, mas a gente vai assegurar à escola prejudicada a reposição com toda a assistência nossa aqui da Secretaria", disse.

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Prefeitura proíbe uso de celulares em sala de aula e no recreio

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Por Vinicius Lisboa

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou nesta sexta-feira (2) decreto que restringe o uso de celulares nas escolas da rede municipal. Segundo a publicação assinada pelo prefeito, Eduardo Paes, os dispositivos só poderão ser usados antes da primeira aula e após a última, à exceção de casos especiais.

O decreto já entrou em vigor, mas seus efeitos passam a valer após 30 dias, segundo o texto. A Secretaria Municipal de Educação ainda precisará editar ato normativo para regulamentar a medida.

Proibição no recreio

A proibição do uso de celulares vale para dentro de sala de aula e também os intervalos entre as aulas, incluindo o recreio. Apenas na Educação de Jovens e Adultos será permitido o uso de celulares nos intervalos.

O decreto orienta que os celulares e demais dispositivos eletrônicos deverão ser guardados na mochila ou bolsa do próprio aluno, desligado ou ligado em modo silencioso e sem vibração. Apesar disso, a publicação deixa margem para que a equipe da escola adote outra estratégia de preferência.

Caso haja desrespeito à proibição, o decreto autoriza os professores a advertir os alunos e cercear o uso dos dispositivos em sala de aula.

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Exceções

Apesar da proibição, os professores podem propor a utilização dos celulares e dispositivos eletrônicos para fins pedagógicos, como pesquisas, leituras ou acesso a outros materiais educativos.

Os alunos com deficiência ou com condições de saúde que necessitam destes dispositivos para monitoramento ou auxílio de sua necessidade também têm autorização para mantê-los em funcionamento na escola.

O uso também pode ser liberado quando a cidade estiver classificada nos estágios operacionais 3, 4 e 5 pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. Isso ocorre em situações que causam impacto na rotina da cidade, como temporais que provocam alagamentos e incidentes graves de trânsito ou segurança pública.

Consulta pública

Antes de a prefeitura publicar o decreto, a Secretaria Municipal de Educação realizou uma consulta pública sobre a proibição, que contou com mais de 10 mil contribuições.

Segundo a secretaria, o resultado foi de 83% de respostas a favor, 6% contrárias e 11% parcialmente favoráveis.

Na época, o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha, destacou a relevância do resultado. “São números que mostram o grande interesse por essa discussão e o quanto a sociedade está consciente da importância e urgência que esse problema precisa ser enfrentado”.

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Apesar disso, especialistas ouvidos pela reportagem no lançamento da consulta pública avaliaram a proibição com ponderações. A pedagoga Rosemary dos Santos, pesquisadora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), acredita que é mais importante trazer a discussão do uso desses dispositivos para a escola.

“O aluno vai usar em todos os lugares, menos na escola? Que lugar é esse da escola que abre mão de discutir o que é vivenciado por todo mundo? O uso excessivo não se dá porque o aluno usa o celular na escola, mas sim porque ele usa em todo lugar. As questões que emergem a partir desse uso precisam ser problematizadas em sala de aula. Não é o uso na escola que pode gerar depressão ou que pode levar o aluno a conteúdos inadequados. É o uso na sociedade. E a escola é um local adequado para essa discussão. Se o excesso de uso de tela gera problemas, a escola precisa discutir,” explicou.

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