ECONOMIA
Quase R$ 5 bilhões foram deixados nas contas inativas do FGTS por trabalhadores
Foram sacados R$ 44 bilhões
ECONOMIA

Por Branca Morais
Cerca de 4,9 bilhões de reais que poderiam ter sido sacados das contas inativas do FGTS não foram movimentados, segundo o último balanço divulgado pela Caixa nesta segunda feira.
O montante corresponde a 12% do que estava disponível aos trabalhadores em contas que não eram movimentadas desde o fim de 2015. Foram sacados até o dia 31 de julho 44 bilhões de reais, de acordo com os cálculos do banco.
O dinheiro das contas inativas ficou disponível desde março deste ano e, neste período, 25,9 milhões de pessoas retiraram os valores – a última estimativa era de que 32,7 milhões teriam direito.
A principal forma de receber os recursos foi nas agências, que concentraram 47,4% dos atendimentos.
O alto fluxo pessoas ao longo das etapas de liberações fez o banco estabelecer horários especiais, inclusive com abertura de agências aos sábados, para atender o aumento de demanda no início de cada etapa de liberação.
Era também possível receber os recursos através do crédito em conta, modalidade utilizada em 34% dos casos, através de correspondentes bancários da Caixa (11,5%) e no autoatendimento (7,1%)
Os recursos que não foram sacadas permanecem nas contas do FGTS, mas agora só poderão ser acessados em casos especiais como aposentadoria, compra de imóvel, mais de três anos de trabalho sem carteira, entre outros.
Quem estava detido ou com enfermidade que impedia de ir aos locais de atendimento entre os dias 10 e 31 de julho ainda sacar o dinheiro. É preciso levar o comprovante da situação às agências até o dia 31 de dezembro de 2018.


ECONOMIA
Preços da Carne Suína Registram Alta com Oferta Ajustada à Demanda

Aumento nas exportações e custos de produção impulsionam os valores no mercado
Na última semana, os preços da carne suína, tanto no mercado do quilo vivo quanto nos principais cortes atacadistas, apresentaram uma elevação. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a oferta de animais vivos mostrou-se ajustada em relação à demanda, o que ajudou a sustentar os preços.
Esse cenário, segundo Maia, deve favorecer a continuidade da alta de preços, mesmo que a segunda quinzena do mês normalmente apresente uma desaceleração no consumo final, devido à redução da capitalização das famílias. A exportação brasileira também tem mostrado bom desempenho, o que contribui para o equilíbrio da oferta doméstica. No entanto, o analista destaca uma preocupação com o custo de produção, uma vez que os preços do milho permanecem firmes na maior parte do Brasil.
Análise de Preços
O levantamento de Safras & Mercado revelou que o preço médio do quilo do suíno vivo teve um aumento de 5,36%, fechando a semana em R$ 8,03. No mercado de atacado, o preço dos cortes de pernil subiu de R$ 13,74 para R$ 14,09, enquanto o valor da carcaça passou de R$ 12,02 para R$ 12,88.
Em São Paulo, o preço da arroba suína subiu de R$ 165,00 para R$ 173,00. No Rio Grande do Sul, o preço do quilo vivo na integração se manteve em R$ 6,50, enquanto no interior do estado, avançou de R$ 8,15 para R$ 8,40. Em Santa Catarina, o preço na integração permaneceu em R$ 6,55, enquanto no mercado interno o valor do quilo aumentou de R$ 7,83 para R$ 8,50.
No Paraná, o preço do quilo vivo registrou um ganho de R$ 8,00 para R$ 8,45 no mercado livre, e na integração, manteve-se em R$ 6,55. Em Mato Grosso do Sul, os preços subiram de R$ 7,60 para R$ 8,00 em Campo Grande, enquanto na integração o valor continuou em R$ 6,50. Em Goiânia, os preços passaram de R$ 7,80 para R$ 8,40. No interior de Minas Gerais, os preços aumentaram de R$ 9,00 para R$ 9,50, e no mercado independente de R$ 8,80 para R$ 9,60. Já em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis subiu de R$ 7,50 para R$ 8,10, enquanto na integração o valor foi de R$ 6,50 para R$ 7,00.
Exportações em Alta
Em fevereiro, as exportações brasileiras de carne suína “in natura” alcançaram US$ 78,695 milhões, com uma média diária de US$ 15,739 milhões. O volume total exportado foi de 31,532 mil toneladas, o que corresponde a uma média diária de 6,306 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.495,7 por tonelada.
Em comparação com fevereiro de 2024, houve um aumento de 56,8% no valor médio diário, 42% na quantidade média diária e uma alta de 10,4% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
“Portal do Agronegócio”
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