ECONOMIA
Projeto de aumento de salários de servidores da prefeitura de Colíder para 25% deve ser votado hoje na Câmara de Vereadores
ECONOMIA

O projeto que altera a Lei 2876/2016 era para ter sido votado na seção extraordinária da Câmara de Vereadores na última terça-feira (5),mas foi adiado para essa segunda-feira (11).
Por Joel Teixeira
O Projeto polêmico em que o prefeito municipal de Colíder (MT) Noboru Tomiyoshi (PSD) enviou para ser votado na Câmara Municipal de Vereadores dia (5) deve ser colocado para votação na seção da Câmara dessa segunda-feira (11) nele, institui o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos de Servidores Públicos da Administração Geral do Município de Colíder. Alegando que a lei vigente 2876/2016 não tem o cargo de Tesoureiro, função que era exercida por uma servidora de carreira no cargo técnico de nível superior com salário em fevereiro de 2018 de R$ 10.506, 51 que se aposentou. Ainda segundo Noboru, uma vez que o referido cargo de Tesoureiro é provido através de concurso, a atual funcionária nomeada como supervisora financeira, exerce a função de tesoureira com o salário de R$ 3600,00, montante considerado inadequado para ela que exerce uma função de grande responsabilidade sobre a execução orçamentária e financeira pública.
Noboru ainda pede o aumento de cinco vagas para o cargo de Diretor de Departamento, que até hoje são nomeados como Chefes de Departamentos; sobe de 15 para 20 cargos. Segundo Noboru os servidores cuidam de diversos setores internos na prefeitura, como almoxarifado, patrimônio, licitações e compras, estariam totalmente insatisfeito com o salário de R$ 2000,00 que ganham.
25% PARA TODOS
A medida atinge 224 servidores da prefeitura, um Procurador Geral do Município que trabalha 40 h semanais e tem salário de R$ 6.000,00 passa também a ter o mesmo direito ao aumento de 25% que um Assessor de Gabinete de Secretaria de Capital que recebe R$ 2.000.00 por 40h semanais de trabalho.
GASTANÇA E IRRESPONSABILIDADE FISCAL
Noboru, vem tomando decisões que inflam o orçamento do município, desde 2017 quando quase extrapolou os limites garantidos por lei para as folhas de pagamento.
Para se ter ideia dos gastos exagerados, o gestor anterior, encerrou o exercício de 2016 com o índice de 47,79% Já as despesas de Noboru Tomiyoshi (PSD) corresponderam a 51,37% em apenas 6 meses de 2017 o que chegou a R$1,7 milhão a mais de impacto.
Despesa chegou corresponder a 51,37% da receita; limite é de 54%, segundo a LRF ( Lei de responsabilidade fiscal).
Os gastos com folha de pagamento da Prefeitura de Colíder ficaram próximos a extrapolar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De janeiro a junho de 2017, as despesas com pessoal somaram mais de R$ 18 milhões, sendo que a receita bruta estava aproximadamente em R$ 30 milhões, segundo o Portal da Transparência. De acordo com a LRF, os municípios podem comprometer até 54% da Receita Corrente Líquida (RCL) com o funcionalismo público.
De acordo com o SICONFI , no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 1º SEMESTRE (de janeiro a junho 2017), publicado no fim de julho, os gastos com a folha de pagamento já alcançavam 51,37%. O índice ultrapassou o limite prudencial – imposição de uma margem de segurança da qual o município deve se valer para não ir além do que determina a legislação – da Lei de Responsabilidade Fiscal que é de 51,30%.
As contas da prefeitura de 2017 tiveram sérias determinações do Tribunal de Contas do Estado, em razão de gastos considerados exagerados por Noboru e Ono. Veja:
…”determina ao chefe do Poder Executivo (Noboru Tomiyoshi) que abstenha-se de conceder vantagens, criação de cargos, alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesas e contratação de hora extra enquanto não for reduzido o excesso de gastos com pessoal, tendo em vista estar acima do limite prudencial previsto em lei ( artigo 22 parágrafo único da Lei Complementar número 101/2000.


ECONOMIA
Economia cresce 1,4% no 1º trimestre e PIB alcança R$ 3 trilhões

Produto Interno Bruto brasileiro acumula alta de 3,5% nos últimos 12 meses
A economia brasileira cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025. O resultado foi puxado pelo crescimento da produção agropecuária no país, que cresceu 12,2% entre o início de janeiro e o final de março deste ano.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o instituto quem calcula o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que corresponde ao valor total de tudo que foi produzido pelo país num período. O PIB é o principal indicador sobre o crescimento de uma economia.
No Brasil, no primeiro trimestre, ele chegou a R$ 3 trilhões. A maior parte desse valor foi gerado pelo setor de serviços: R$ 1,8 trilhão. Entre o último trimestre do ano passado e primeiro trimestre deste ano, contudo, o setor cresceu 0,3%.
A indústria produziu outros R$ 590 bilhões do PIB brasileiro. O valor é 0,1% menor do que o verificado ao final de 2024 – ou seja, a indústria encolheu levemente.
Segundo o IBGE, o setor está sendo afetado pela alta dos juros da economia.
Já a agropecuária, pelo contrário, cresceu 12,2%. Em valores, porém, o agro é o setor que menos contribui para o PIB: R$ 234 bilhões dos R$ 3 trilhões – 6,5% do total.
“A agropecuária está sendo favorecida pelas condições climáticas favoráveis e conta com uma baixa base de comparação do ano passado. É esperada uma safra recorde de soja, nosso produto agrícola mais importante”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Cerca de 66% da soja colhida no Brasil é exportada.
O PIB também pode ser calculado com base no consumo e investimento. No primeiro trimestre, o consumo das famílias cresceu 1%; e a formação bruta de capital fixo, que aponta o gasto de empresas como máquinas e equipamentos, cresceu 3,1%; enquanto o consumo do governo ficou praticamente estável, com variação de 0,1%.
Alta de 3,5% em 12 meses
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2025 cresceu 3,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Por essa métrica, o setor agropecuário foi o que menos cresceu: 1,8%. A indústria cresceu 3,1% e serviços, 3,3%
O consumo das famílias, do governo e a formação bruta de capital fixo cresceram 4,2%, 1,2% e 8,8%, respectivamente.
“BDF”
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