Cotidiano
Trabalho escravo: Sorriso e Matupá aparecem na lista “”suja”” apresentada em rede nacional
São 11 municípios de Mato Grosso, entre eles a “capital do agronegócio” e a “‘cidade dos lagos”
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Onze empregadores de Mato Grosso constam na lista de empregadores que foram atuados por manterem funcionários em condições consideradas análogas à escravidão.
As empresas locais listadas ficam em Cuiabá, Santo Antônio do Leverger, Feliz Natal, Poxoréo, Sorriso, Matupá, Itiquira, Vila Rica, Paranaíta e Itanhangá.
A lista do Ministério do Trabalho foi divulgada na noite de domingo (22) pelo programa "Fantástico", da TV Globo.
No total, são 132 empresas registradas na lista, a maior parte delas ligadas a atividades rurais.
A divulgação acontece em meio à polêmica sobre a portaria federal que traz mudanças na fiscalização do trabalho escravo e que submete a publicação da lista ao ministro do Trabalho – antes, era feito pela área técnica do ministério.
A mudança foi condenada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) disse que a medida pode interromper a trajetória de sucesso que tornou o Brasil modelo no combate ao trabalho escravo no mundo.
O Ministério Público Federal quer a revogação da portaria. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entregou ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ofício onde fala em "retrocesso nas garantias básicas da dignidade humana".
Na última edição lançada em março, seis empresas de Mato Grosso constavam na lista suja.
Dessas, cinco voltaram a aparecer na lista divulgada ontem: Fazenda Colorado, Gleba Lote 313b, Fazenda União III, Fazendas Taiaçu, Roma e São Lucas e Fazenda Alan.
Veja a lista completa:
A.C.Z. – Fazenda Flexas e Piúvas, em Santo Antonio do Leverger
C.A.L – Obra Rodovia MT-251, às margens do córrego Mutuca, em Chapada dos Guimarães
C.G – Gleba Lote 131b, na zona rural de Feliz Natal
H.C.G – Fazenda Rio Dourado, em Poxoréu
J.M.A.G – Fazenda Colorado, em Sorriso
J.F.N – Fazenda Boa Esperança, em Matupá
L.W.F – Fazenda Cachoeira, em Itiquira
L.A.F.A – Fazenda Taiaçu, em Vila Rica
N.B – Fazenda Bragatti, em Paranaíta
P.G.F – Fazenda União III, em Paranatinga
T.V.C.R.Ltda. – Fazenda Alan, em Itanhangá
Fonte: Midia News


Cotidiano
Governo desmente notícia de que arroz importado é de plástico ou contaminado

BRASÍLIA – O Ministério da Agricultura desmentiu nesta quarta-feira, 29, em nota, uma notícia falsa de que o arroz importado está contaminado ou é de plástico. Segundo a pasta, as alegações são mentirosas. “O Ministério da Agricultura fiscaliza alimentos que entram no País, e o edital da Conab especifica o tipo de arroz a ser adquirido”, esclarece a pasta.
O ministério lembrou que a autorização do governo para a importação de até 1 milhão de toneladas de cereal beneficiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) visa garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que poderia ser comprometido pelos impactos das enchentes à produção gaúcha.
“Diante dessas medidas, produtores de desinformação criaram narrativas inverídicas sobre o produto a ser importado. Dentre esses boatos, existe a alegação de que o arroz importado seria contaminado por vermes, vírus ou outros parasitas nocivos ao ser humano. A legislação brasileira e os acordos internacionais para o trânsito de produtos vegetais e insumos agrícolas entre países estabelecem regras para garantia da qualidade, segurança e conformidade dos produtos, bem como a avaliação do risco de disseminação de pragas”, esclareceu o ministério.
A governo ressaltou que, no Brasil, a fiscalização e o controle são feitos por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. “Os procedimentos e exigências fitossanitárias são específicos para cada tipo de mercadoria, incluindo sementes e mudas, bebidas, alimentos e insumos agropecuários”, acrescentou.
Segundo o ministério, também é mentira que o arroz importado seria “de plástico”. “O aviso de compra pública divulgado pela Conab para aquisição do grão é explícito ao especificar como objeto ‘arroz beneficiado, polido, longo fino, tipo 1, safra 2023/2024′?, diz a nota.
A oferta de arroz no País, segundo o governo, é regulamentada pela instrução normativa 6/2009. A norma reconhece apenas grãos provenientes da espécie Oryza sativa L. e classifica o produto em dois grupos: arroz em casca (natural ou parbolizado) e arroz beneficiado (integral, polido, parbolizado integral e parbolizado polido).
Supermercados
O governo federal estima que o arroz que será importado pela Conab deve chegar às gôndolas dos supermercados em até 40 dias, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
“O tempo de chegada vai depender do local do fornecedor do arroz, porque, se vier da Ásia, demora um pouco mais que o dos players do Mercosul. Acredito que em 30 a 40 dias esse arroz estará nas gôndolas dos supermercados ao consumidor”, disse Fávaro, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro da EBC.
O arroz importado pelo governo será comercializado a R$ 20 por pacote de 5kg, com identificação do governo federal, embalado na origem e preço tabelado, segundo Fávaro. O arroz a ser comprado será o agulhinha tipo 1.
“A medida provisória do Executivo autorizou compra de até 1 milhão de toneladas. Iremos comprar somente o necessário até o mercado se estabilizar mantendo níveis razoáveis de preço ao consumidor”, afirmou. Segundo ele, não haverá racionamento na quantidade de venda por consumidor.
O ministro refutou a ideia de que a medida para importação do arroz pelo governo seja intervenção estatal. “O governo não quer intervir no mercado, mas o mercado deve voltar logo ao preço justo com o combate à especulação. Estamos longe de qualquer intervenção, até porque se o Brasil produz em torno de 10,5 milhões de toneladas de arroz, 300 mil toneladas não farão intervenção”, defendeu.
Ele também disse que o governo não planeja afrontar os produtores com a medida. “Sabemos que o Rio Grande do Sul tem estoque suficiente e não há risco de desabastecimento, mas o governo precisa coibir a especulação. O preço do arroz subiu de 30% a 40% em um mês, o que é inconcebível. Não precisaríamos importar se tivesse situação normal”, disse.
“MSN”
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