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Mãe desesperada pede ajuda ao TV Notícias porque o filho dela teria sido ameaçado de morte na escola em Matupá (MT)

O medo dela é que aconteça algo pior que as ameaças

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Por: Joel Teixeira 

A senhora Soledad Gauvski, 38 anos,  procurou a nossa reportagem porque segundo ela, o filho  D.O.G de 13 anos, estudante no período da tarde na Escola Estadual Antonio Ometto em Matupá, a 683 km de Cuiabá, vem sofrendo ameaças de morte de três adolescentes do mesmo colégio em que ele estuda.

O motivo:

Tudo teria começado, quando no dia 23/10 por volta das 22:30hras, os três adolescentes teriam jogado uma pedra  no telhado da casa de Soledad  e o  “eternit” quebrou. A partir do suposto ato de vandalismo, os suspeitos começaram a perseguir e ameaçar o filho dela, o estudante do 8° ano, D.O.G.  Soledad registrou B.O ( boletim de ocorrência ) contra os três suspeitos  e avisou à direção da escola sobre o fato. O Conselho Tutelar foi notificado e as investigações por parte da PJC ( Polícia Judiciária Civil ) seguem, no intuito de resguardar a integridade física do adolescente, supostamente ameaçado pelos colegas.

O desabafo

Dona Soledad Gauvski, diz que a partir do momento em que tomou as providências a fim de proteger o filho que teria sido ameaçado pelos três estudantes, também menores de idade, passou a ser coagida e xingada pelas mães dos acusados. Segundo ela, as mães não aceitam a denúncia e dizem que os filhos delas não praticariam os crimes de depredação à casa da denunciante, nem ameaçariam o filho dela.

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Medo

Soledad disse à nossa reportagem que devido às tragédias que vem acontecendo em escolas, envolvendo violência entre jovens e adolescentes estudantes, apenas fez o que toda mãe deve fazer, denunciar o caso às autoridades para evitar possíveis agressões contra seu filho. Ela também disse que tentou mudar o período de estudo do filho, da tarde para a manhã, mas a escola alega, através da diretora Magda Thaís Maciel que não é possível, porque não há vaga para a transferência do estudante.

O outro lado

Nós procuramos a Coordenação e a Direção da escola Estadual Antonio Ometto, mas elas não quiseram dar entrevista sobre o fato. A nossa reportagem não conseguiu localizar as mães e pais dos  três adolescentes acusados.

 

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Governo desmente notícia de que arroz importado é de plástico ou contaminado

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BRASÍLIA – O Ministério da Agricultura  desmentiu nesta quarta-feira, 29, em nota, uma notícia falsa de que o arroz importado está contaminado ou é de plástico. Segundo a pasta, as alegações são mentirosas. “O Ministério da Agricultura fiscaliza alimentos que entram no País, e o edital da Conab especifica o tipo de arroz a ser adquirido”, esclarece a pasta.

O ministério lembrou que a autorização do governo para a importação de até 1 milhão de toneladas de cereal beneficiado pela  Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) visa garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que poderia ser comprometido pelos impactos das enchentes à produção gaúcha.

“Diante dessas medidas, produtores de desinformação criaram narrativas inverídicas sobre o produto a ser importado. Dentre esses boatos, existe a alegação de que o arroz importado seria contaminado por vermes, vírus ou outros parasitas nocivos ao ser humano. A legislação brasileira e os acordos internacionais para o trânsito de produtos vegetais e insumos agrícolas entre países estabelecem regras para garantia da qualidade, segurança e conformidade dos produtos, bem como a avaliação do risco de disseminação de pragas”, esclareceu o ministério.

A governo ressaltou que, no Brasil, a fiscalização e o controle são feitos por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. “Os procedimentos e exigências fitossanitárias são específicos para cada tipo de mercadoria, incluindo sementes e mudas, bebidas, alimentos e insumos agropecuários”, acrescentou.

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Segundo o ministério, também é mentira que o arroz importado seria “de plástico”. “O aviso de compra pública divulgado pela Conab para aquisição do grão é explícito ao especificar como objeto ‘arroz beneficiado, polido, longo fino, tipo 1, safra 2023/2024′?, diz a nota.

A oferta de arroz no País, segundo o governo, é regulamentada pela instrução normativa 6/2009. A norma reconhece apenas grãos provenientes da espécie Oryza sativa L. e classifica o produto em dois grupos: arroz em casca (natural ou parbolizado) e arroz beneficiado (integral, polido, parbolizado integral e parbolizado polido).

Supermercados

O governo federal estima que o arroz que será importado pela Conab deve chegar às gôndolas dos supermercados em até 40 dias, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

“O tempo de chegada vai depender do local do fornecedor do arroz, porque, se vier da Ásia, demora um pouco mais que o dos players do Mercosul. Acredito que em 30 a 40 dias esse arroz estará nas gôndolas dos supermercados ao consumidor”, disse Fávaro, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro da EBC.

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O arroz importado pelo governo será comercializado a R$ 20 por pacote de 5kg, com identificação do governo federal, embalado na origem e preço tabelado, segundo Fávaro. O arroz a ser comprado será o agulhinha tipo 1.

“A medida provisória do Executivo autorizou compra de até 1 milhão de toneladas. Iremos comprar somente o necessário até o mercado se estabilizar mantendo níveis razoáveis de preço ao consumidor”, afirmou. Segundo ele, não haverá racionamento na quantidade de venda por consumidor.

O ministro refutou a ideia de que a medida para importação do arroz pelo governo seja intervenção estatal. “O governo não quer intervir no mercado, mas o mercado deve voltar logo ao preço justo com o combate à especulação. Estamos longe de qualquer intervenção, até porque se o Brasil produz em torno de 10,5 milhões de toneladas de arroz, 300 mil toneladas não farão intervenção”, defendeu.

Ele também disse que o governo não planeja afrontar os produtores com a medida. “Sabemos que o Rio Grande do Sul tem estoque suficiente e não há risco de desabastecimento, mas o governo precisa coibir a especulação. O preço do arroz subiu de 30% a 40% em um mês, o que é inconcebível. Não precisaríamos importar se tivesse situação normal”, disse.

“MSN”

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