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Funcionários de IML são demitidos após arrastarem corpo de suspeito pela lama
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Carlos Madeiro/ Maceió
Funcionários do IML de Maceió são flagrados arrastando um corpo pela lama Dois funcionários que prestavam serviços ao IML (Instituto Médico Legal) de Maceió foram demitidos após serem flagrados arrastando pela lama o corpo de um suspeito morto pela polícia.
O caso ocorreu na última quinta-feira (21), em uma região rural de Branquinha (a 62 km de Maceió). Segundo apurou o UOL, o corpo arrastado era de um suspeito de assassinar um fazendeiro da região que foi morto em ação da polícia. As imagens circularam e repercutiram nas redes sociais. Os nomes dos funcionários demitidos não foram revelados sob alegação da empresa de preservar ambos. Nas imagens, é possível ver o corpo sendo arrastado por vários metros por uma estrada repleta de lama. Ao chegar no carro do IML, um dos funcionários ainda joga lama no rosto do cadáver. Nesse momento, o vídeo é encerrado. Além dos dois funcionários, também pode se ver uma terceira pessoa rindo da ação dos funcionários do IML.
"É bom para tomar um banho para relaxar um pouquinho", diz. "Olha o que dá aí matar pai de família", completa. Essa terceira pessoa não seria integrante da equipe. Conduta "incompatível". Em nota encaminhada à reportagem, a Poal (Perícia Oficial do Estado de Alagoas) informou que "não compactua com a conduta adotada pelos dois funcionários da empresa prestadora de serviço dos Institutos". "Esse tipo de procedimento é totalmente irregular, e incompatível com as atividades desempenhadas pelas equipes do IML", afirma. Depois de receber a denúncia, a Perícia disse que notificou a empresa sobre a conduta dos funcionários e "cobrou medidas administrativas em relação ao fato", citando que "situações como essa não serão admitidas pela direção da Poal".
TV Notícias com Uol


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Governo desmente notícia de que arroz importado é de plástico ou contaminado

BRASÍLIA – O Ministério da Agricultura desmentiu nesta quarta-feira, 29, em nota, uma notícia falsa de que o arroz importado está contaminado ou é de plástico. Segundo a pasta, as alegações são mentirosas. “O Ministério da Agricultura fiscaliza alimentos que entram no País, e o edital da Conab especifica o tipo de arroz a ser adquirido”, esclarece a pasta.
O ministério lembrou que a autorização do governo para a importação de até 1 milhão de toneladas de cereal beneficiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) visa garantir o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que poderia ser comprometido pelos impactos das enchentes à produção gaúcha.
“Diante dessas medidas, produtores de desinformação criaram narrativas inverídicas sobre o produto a ser importado. Dentre esses boatos, existe a alegação de que o arroz importado seria contaminado por vermes, vírus ou outros parasitas nocivos ao ser humano. A legislação brasileira e os acordos internacionais para o trânsito de produtos vegetais e insumos agrícolas entre países estabelecem regras para garantia da qualidade, segurança e conformidade dos produtos, bem como a avaliação do risco de disseminação de pragas”, esclareceu o ministério.
A governo ressaltou que, no Brasil, a fiscalização e o controle são feitos por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. “Os procedimentos e exigências fitossanitárias são específicos para cada tipo de mercadoria, incluindo sementes e mudas, bebidas, alimentos e insumos agropecuários”, acrescentou.
Segundo o ministério, também é mentira que o arroz importado seria “de plástico”. “O aviso de compra pública divulgado pela Conab para aquisição do grão é explícito ao especificar como objeto ‘arroz beneficiado, polido, longo fino, tipo 1, safra 2023/2024′?, diz a nota.
A oferta de arroz no País, segundo o governo, é regulamentada pela instrução normativa 6/2009. A norma reconhece apenas grãos provenientes da espécie Oryza sativa L. e classifica o produto em dois grupos: arroz em casca (natural ou parbolizado) e arroz beneficiado (integral, polido, parbolizado integral e parbolizado polido).
Supermercados
O governo federal estima que o arroz que será importado pela Conab deve chegar às gôndolas dos supermercados em até 40 dias, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
“O tempo de chegada vai depender do local do fornecedor do arroz, porque, se vier da Ásia, demora um pouco mais que o dos players do Mercosul. Acredito que em 30 a 40 dias esse arroz estará nas gôndolas dos supermercados ao consumidor”, disse Fávaro, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro da EBC.
O arroz importado pelo governo será comercializado a R$ 20 por pacote de 5kg, com identificação do governo federal, embalado na origem e preço tabelado, segundo Fávaro. O arroz a ser comprado será o agulhinha tipo 1.
“A medida provisória do Executivo autorizou compra de até 1 milhão de toneladas. Iremos comprar somente o necessário até o mercado se estabilizar mantendo níveis razoáveis de preço ao consumidor”, afirmou. Segundo ele, não haverá racionamento na quantidade de venda por consumidor.
O ministro refutou a ideia de que a medida para importação do arroz pelo governo seja intervenção estatal. “O governo não quer intervir no mercado, mas o mercado deve voltar logo ao preço justo com o combate à especulação. Estamos longe de qualquer intervenção, até porque se o Brasil produz em torno de 10,5 milhões de toneladas de arroz, 300 mil toneladas não farão intervenção”, defendeu.
Ele também disse que o governo não planeja afrontar os produtores com a medida. “Sabemos que o Rio Grande do Sul tem estoque suficiente e não há risco de desabastecimento, mas o governo precisa coibir a especulação. O preço do arroz subiu de 30% a 40% em um mês, o que é inconcebível. Não precisaríamos importar se tivesse situação normal”, disse.
“MSN”