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Senar fornece cartilha sobre projetos em aquicultura

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Brasília (26/01/2022) – As principais informações para iniciar ou adequar a atividade de aquicultura na propriedade rural estão disponíveis em uma cartilha gratuita que ensina como planejar e legalizar projetos aquícolas. O material, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), está disponível aqui.  

Por definição, a aquicultura diz respeito à criação de organismos em ambiente aquático, como, por exemplo, peixes, moluscos, crustáceos, rãs, crustáceos, moluscos e algas. Já a piscicultura trata especificamente da criação de peixes e é um ramo da aquicultura.

A cartilha “Aquicultura: planejamento e legalização de projetos aquícolas” mostra as espécies, o domínio da água e a outorga para uso e licenças ambientais. Os interessados vão aprender a coletar dados e acompanhar a produção, que são os principais pontos para alcançar o retorno econômico.

Na área de gestão da comercialização, é possível observar o planejamento da produção e das despesas, o que permite um cronograma de compra de insumos e de venda de produtos.

Produção – Dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que produção aquícola no Brasil cresceu 3,2% em 2019 em relação a 2018, e alcançou 599 mil toneladas. Os números apontam um crescimento constante do setor de 3% a 7% desde o início da série histórica, em 2013.

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Na palma da mão – A cartilha também está disponível no aplicativo Estante Virtual Coleção Senar, que pode ser baixado no celular ou tablet nas lojas da Apple e da Play Store.

Na videoteca do Senar você encontra vídeos sobre aquicultura. Confira aqui.

Se você ficou interessado em saber mais sobre aquicultura, procure o Sindicato Rural de seu município ou a Administração Regional do Senar de seu estado para verificar as capacitações disponíveis nessa área.

Assessoria de Comunicação CNA

Foto: Wenderson Araujo

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Fonte: CNA Brasil

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Alta nos fertilizantes pressiona produtores e encarece a safra 2025/26 no Brasil

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Preços de ureia, MAP e cloreto de potássio disparam nos portos brasileiros

Alta nos fertilizantes pressiona produtores e encarece a safra 2025/26 no Brasil

Os custos dos fertilizantes no Brasil têm registrado forte alta nos meses que antecedem a safra 2025/26, elevando a pressão sobre os produtores. Segundo o relatório semanal da StoneX, entre janeiro e meados de agosto, os preços da ureia subiram cerca de 33%, o MAP (fosfatado amplamente usado no país) avançou 19% e o cloreto de potássio registrou alta de 20% nos portos brasileiros.

Relação de troca entre insumos e grãos atinge patamar crítico

O aumento nos preços impacta diretamente a rentabilidade dos produtores. De acordo com Tomás Pernías, analista de Inteligência de Mercado, a relação de troca entre a soja e o MAP está nos piores níveis dos últimos anos, desestimulando o consumo do fertilizante e obrigando os agricultores a adotarem maior cautela na compra de insumos.

“A demanda indiana tem sustentado as cotações do nitrogenado, e a queda do preço do milho reduz a atratividade das relações de troca no Brasil”, explica Pernías.

Alternativas para reduzir custos

Diante do cenário, importadores brasileiros têm buscado alternativas para contornar a pressão de preços. Entre os nitrogenados, o sulfato de amônio é a opção mais procurada. Já entre os fosfatados, os fertilizantes TSP e SSP têm sido utilizados como substitutos do MAP.

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Mesmo com essas alternativas, a aproximação da safra tende a reforçar a pressão sobre os preços no mercado interno, tornando essencial o gerenciamento de custos e riscos por parte dos produtores. Além disso, condições de crédito mais onerosas em 2025 aumentam o desafio financeiro para viabilizar a próxima safra.

Escalada global dos fertilizantes

O aumento de preços não é exclusivo do Brasil. “A Índia, em plena safra Kharif, e os Estados Unidos — mesmo fora de sua alta temporada de compras — também enfrentam preços elevados no complexo NPK”, afirma Pernías.

O movimento de alta está ligado ao aperto entre oferta e demanda global. A China, tradicional fornecedora mundial, restringe exportações para garantir abastecimento interno, enquanto a forte demanda da Índia sustenta os preços internacionais.

Incertezas geopolíticas impactam abastecimento

O cenário internacional também traz desafios para o mercado brasileiro. Tarifas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos indianos, em reação a fluxos comerciais favoráveis à Rússia, geram alertas entre compradores no Brasil.

“Em 2024, a Rússia foi a principal fornecedora de fertilizantes ao Brasil. Qualquer mudança nas dinâmicas comerciais globais pode afetar diretamente o abastecimento nacional”, conclui Pernías.

Fonte: Portal do Agronegócio

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