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Produção de algodão cresce 11% na Bahia com expansão da área plantada

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Safra 2024/25 mantém produtividade estável e projeta crescimento de 10% na produção total

A safra 2024/25 de algodão na Bahia apresenta perspectivas promissoras, impulsionadas por um crescimento de 11% na área cultivada. De acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a cultura ocupa agora 383 mil hectares, consolidando o estado como um dos principais polos produtores do país.

Apesar da expansão da área plantada, a produtividade média permaneceu estável em 326 arrobas por hectare. Com isso, a produção total estimada deve alcançar 1,85 milhão de toneladas, representando um avanço de 10% em relação à safra anterior.

A crescente demanda no mercado internacional tem impulsionado investimentos em tecnologia e manejo, garantindo fibras de alta qualidade e reforçando a competitividade do algodão baiano. Além disso, o regime favorável de chuvas no início do ciclo beneficiou o desenvolvimento das lavouras.

Embora a comercialização da safra ainda esteja em fase inicial, o setor já se movimenta para antecipar negociações. Com os preços internacionais em alta, as expectativas são positivas para os produtores do estado.

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A AIBA destaca a importância da adoção de boas práticas agrícolas e do monitoramento constante das lavouras para assegurar a qualidade da produção e manter a competitividade do algodão baiano no cenário global.

“Portal do Agronegócio”

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Alta nos fertilizantes pressiona produtores e encarece a safra 2025/26 no Brasil

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Preços de ureia, MAP e cloreto de potássio disparam nos portos brasileiros

Alta nos fertilizantes pressiona produtores e encarece a safra 2025/26 no Brasil

Os custos dos fertilizantes no Brasil têm registrado forte alta nos meses que antecedem a safra 2025/26, elevando a pressão sobre os produtores. Segundo o relatório semanal da StoneX, entre janeiro e meados de agosto, os preços da ureia subiram cerca de 33%, o MAP (fosfatado amplamente usado no país) avançou 19% e o cloreto de potássio registrou alta de 20% nos portos brasileiros.

Relação de troca entre insumos e grãos atinge patamar crítico

O aumento nos preços impacta diretamente a rentabilidade dos produtores. De acordo com Tomás Pernías, analista de Inteligência de Mercado, a relação de troca entre a soja e o MAP está nos piores níveis dos últimos anos, desestimulando o consumo do fertilizante e obrigando os agricultores a adotarem maior cautela na compra de insumos.

“A demanda indiana tem sustentado as cotações do nitrogenado, e a queda do preço do milho reduz a atratividade das relações de troca no Brasil”, explica Pernías.

Alternativas para reduzir custos

Diante do cenário, importadores brasileiros têm buscado alternativas para contornar a pressão de preços. Entre os nitrogenados, o sulfato de amônio é a opção mais procurada. Já entre os fosfatados, os fertilizantes TSP e SSP têm sido utilizados como substitutos do MAP.

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Mesmo com essas alternativas, a aproximação da safra tende a reforçar a pressão sobre os preços no mercado interno, tornando essencial o gerenciamento de custos e riscos por parte dos produtores. Além disso, condições de crédito mais onerosas em 2025 aumentam o desafio financeiro para viabilizar a próxima safra.

Escalada global dos fertilizantes

O aumento de preços não é exclusivo do Brasil. “A Índia, em plena safra Kharif, e os Estados Unidos — mesmo fora de sua alta temporada de compras — também enfrentam preços elevados no complexo NPK”, afirma Pernías.

O movimento de alta está ligado ao aperto entre oferta e demanda global. A China, tradicional fornecedora mundial, restringe exportações para garantir abastecimento interno, enquanto a forte demanda da Índia sustenta os preços internacionais.

Incertezas geopolíticas impactam abastecimento

O cenário internacional também traz desafios para o mercado brasileiro. Tarifas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos indianos, em reação a fluxos comerciais favoráveis à Rússia, geram alertas entre compradores no Brasil.

“Em 2024, a Rússia foi a principal fornecedora de fertilizantes ao Brasil. Qualquer mudança nas dinâmicas comerciais globais pode afetar diretamente o abastecimento nacional”, conclui Pernías.

Fonte: Portal do Agronegócio

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