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Bioestimulantes impulsionam a produtividade da soja no Brasil

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ROI médio alcança 470% na safra 2023/2024, com incremento de 4 sacas por hectare

O Brasil, líder mundial na produção e exportação de soja, projeta para a safra 2024/2025 um volume recorde de 166 milhões de toneladas, crescimento de 12,6% em comparação ao ciclo anterior, que produziu 147,4 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Para atingir esse marco, diversos fatores são determinantes, entre eles as condições climáticas, que têm sido um desafio constante nos últimos anos.

“As lavouras de soja enfrentam estresses significativos, como oscilações bruscas de temperatura, déficit hídrico, deficiência de nutrientes e compactação do solo. Esses fatores impactam negativamente tanto a produtividade quanto a qualidade dos grãos. Diante da instabilidade climática, é essencial adotar estratégias para superar essas adversidades”, afirma Samir Filho, coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Acadian Plant Health no Brasil.

Aumento de produtividade e o papel dos bioestimulantes

Nos últimos 20 anos, a produtividade média da soja no Brasil cresceu 16,4%, saltando de 2.751 kg/ha na safra 2000/2001 para 3.202 kg/ha na safra 2023/2024. Esse avanço é atribuído a fatores como o desenvolvimento de novas cultivares, técnicas de plantio direto, avanços tecnológicos e o uso de insumos, incluindo bioestimulantes e biocontrole.

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Entre os principais fatores de estresse que afetam a cultura da soja no Brasil estão:

Fotossíntese: Excesso ou insuficiência de radiação solar.

Fotoperíodo: O ciclo de luz/dia é crucial para o florescimento.

Temperaturas extremas: O calor ou frio intensos afetam o desenvolvimento das plantas.

Déficit hídrico: A escassez de água no solo reduz a fotossíntese e a produtividade.

Samir destaca que o uso de bioestimulantes é uma estratégia eficaz para mitigar esses desafios. “Experimentos realizados em diversas regiões do Brasil demonstraram que bioestimulantes à base da alga marinha Ascophyllum nodosum, em combinação com outros produtos, podem aumentar a produtividade em até 8 sacas por hectare”, afirma.

Soluções sustentáveis e resultados comprovados

Os extratos de algas marinhas têm se mostrado uma solução promissora para reduzir o estresse nas plantas de soja e melhorar a eficiência produtiva. Além de contribuir para a sustentabilidade ao reduzir a necessidade de insumos químicos, os bioestimulantes também aumentam a eficiência no uso de recursos.

“A combinação dos bioestimulantes com agentes biológicos mostrou um efeito sinérgico, aumentando o quociente microbiano e o carbono da biomassa microbiana”, explica Samir. Os produtos como o extrato APH, por exemplo, têm se destacado nesse cenário, promovendo maior equilíbrio no solo e na cultura.

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Estudos da Acadian Plant Health (APH) comprovaram um ROI médio de 470% na safra 2023/2024, com incremento médio de 4 sacas por hectare, reforçando a relevância dos bioestimulantes como aliados indispensáveis na busca por produtividade e sustentabilidade na soja brasileira.

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Recuperação do Poder de Compra Frente ao Milho e Crescimento Contínuo em Relação ao Farelo de Soja

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Análise do Mercado de Suínos e Impactos no Poder de Compra

De acordo com levantamentos realizados pelo Cepea, o poder de compra dos suinocultores paulistas se recuperou em novembro frente ao milho, e registrou um crescimento pelo quinto mês consecutivo em relação ao farelo de soja. Durante o período, os preços médios do suíno vivo no mercado independente apresentaram uma alta significativa, especialmente na região de SP-5 (abrangendo cidades como Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), enquanto os preços do milho na praça de Campinas (SP) avançaram de maneira menos pronunciada. Por outro lado, o farelo de soja registrou uma queda nos preços médios mensais.

Flutuação de Preços e Oferta de Animais

Nos últimos dias, contudo, os preços do suíno experimentaram uma queda acentuada. Pesquisadores do Cepea apontam que a oferta de animais para abate no mercado independente superou a demanda, o que foi agravado pela baixa liquidez da carne. Além disso, muitos produtores passaram a oferecer lotes extras de suínos, temendo novas quedas de preços no curto prazo. Essa estratégia resultou em um descompasso entre oferta e demanda, conforme explicam os especialistas do Cepea, impactando negativamente os preços no mercado.

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