Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, quando se compara ao mesmo momento do ano passado os ganhos médios chegam a 52,6%
Preços do trigo sobem 0,95% em junho no Brasil sustentados por dólar
AGRONEGÓCIOS
O mercado brasileiro de trigo encerrou o mês de junho – marcado pela volatilidade no mercado internacional e no câmbio – com preços 0,95% superiores aos do fechamento de maio na média das principais praças de produção do país. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento, quando se compara ao mesmo momento do ano passado os ganhos médios chegam a 52,6%.
Na Bolsa de Kansas, a queda em relação ao mês passado foi de 19%. No mercado cambial a valorização do dólar em relação ao real foi de 9,9%.
“Isso mostra que a queda internacional foi apenas em parte amenizada pela valorização do dólar em relação ao real. Também neste mês de junho, o trigo hard dos EUA passou a ser mais atrativo que o argentino e passou a fechar conta para importação até no Paraná”, disse.
Nesta quinta-feira uma eventual aquisição do cereal norte-americano chegaria ao CIF de Curitiba por volta de R$ 2.295/t, enquanto as indicações de cereal local estavam em torno de R$ 2.380/t. “Dada a escassez de oferta neste pico de entressafra, essa pressão interna não necessariamente resultou em queda das cotações. Por outro lado, com a safra nova entrando em pouco mais de três meses, o espaço para recuperação é pequeno”, explicou.
No Paraná, a média de preços fechou o mês a R$ 2.317/t nas regiões de produção, alta mensal de 0,4%. No Rio Grande do Sul os ganhos acumulados em junho foram 2,8%, com a média fechando em R$ 2.140/t. “Essas oscilações pequenas ocorreram porque o mercado doméstico estava abaixo dos níveis de paridade de importação. Neste final do mês se ajustaram. Se o custo de importação seguir em baixa, tende a pressionar o mercado nacional”, finalizou.
Conab
O plantio de trigo da safra 2022 atingiu 63,7% da área, de acordo com relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com dados colhidos até 25 de junho. Na semana anterior, o plantio atingia 55,4%. Em igual período do ano passado, a semeadura atingia 82,4% da área.
Paraná
O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que o Paraná segue no cultivo da safra 2022 de trigo. Até agora, 88% da área de área estimada está semeada. Na semana passada, eram 82%.
Rio Grande do Sul
O plantio do trigo atinge 60% da área no Rio Grande do Sul. Na semana passada, os trabalhos chegavam a 57%. Em igual momento do ano passado, eram 80%. A média dos últimos cinco ano para o período é de 81%.
Argentina
O plantio de trigo atinge 73,5% da área na Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a superfície é estimada em 6,3 milhões de hectares. Os trabalhos avançaram 11,6 pontos percentuais na última semana e estão 10,6 pontos atrasados na comparação com o ano passado. Em números absolutos, foram semeados 4,633 milhões de hectares.
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AGRONEGÓCIOS
Preços do milho caem em Chicago antes da divulgação de relatórios do USDA
Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) caíram nesta terça-feira, 26, em meio a negociações voláteis, já que os agricultores venderam parte dos estoques da safra anterior antes dos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), afirmaram analistas.
Os traders voltaram suas atenções para os dados de plantio e estoques de grãos nos Estados Unidos, previstos para serem divulgados na quinta-feira. “Essa semana toda é definida pela preparação para o relatório no final da semana”, disse o vice-presidente da Zaner Ag Hedge, Ted Seifried.
O contrato do milho mais ativo na CBOT caiu 5,25 centavos de dólar, indo para US$ 4,325 por bushel. Assim, os futuros de milho se recuperaram das mínimas de três anos atingidas este ano, mas permanecem limitados pela ampla oferta sul-americana e pela demanda chinesa fraca.
Analistas consultados pela Reuters preveem um plantio de milho de 91,776 milhões de acres nos EUA, abaixo dos 94,641 milhões de acres de um ano antes.
No Brasil, a consultoria hEDGEpoint reduziu sua previsão para a safra de milho do país em 2023/24 para 119,1 milhões de toneladas, contra 121,5 milhões anteriormente.
Ainda assim, a bolsa brasileira B3 também contabilizou uma retração. Os futuros de milho para maio caíram 2,41%, para R$ 59,82 por saca de 60 quilos, enquanto o contrato para julho teve queda de 1,63%, indo a R$ 59,85 por saca.
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