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Investigados do agronegócio que movimentaram R$ 1,4 bilhão em notas frias são alvo de Operação em MT

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Operação tem o objetivo de ampliar as investigações, com a identificação de novos clientes do grupo criminoso investigado

Com uma movimentação estimada de R$ 1,4 bilhão em notas frias, investigados por fraudes ao fisco mato-grossense são alvos da Operação Fraudadores, que nesta quinta-feira (15.03) teve a sua terceira fase deflagrada. A ação é realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários, Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).

Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão contra pessoas físicas e jurídicas  nos municípios de Lucas do Rio Verde e Ipiranga do Norte. A operacionalização da ação conta com o apoio das unidades da Polícia Civil localizadas nas duas cidades. As buscas em um dos alvos resultou em um flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munições.


A Operação Fraudadores teve início no final do ano de 2022, após a identificação de uma possível organização criminosa envolvendo produtores rurais, contadores, operadores de empresas de fachada e empresários, que há anos fraudam o fisco mato-grossense, com uma movimentação estimada de R$ 1,4 bilhão em notas frias, conforme informações da Sefaz.

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Nas duas primeiras fases da foram ouvidos cerca de 120 produtores rurais, gerando créditos tributários parcelados e quitados que superam os R$ 20 milhões. Desse montante, entre débitos parcelados e quitados, o estado já recolheu efetivamente o total de R$ 2.623.833,15. 

De acordo com os órgãos de controle, após as oitivas das duas primeiras fases, foi possível identificar os principais corretores de grãos responsáveis pela utilização da empresa de fachada, em relação aos produtores inicialmente ouvidos.


Estratégico

Os trabalhos estão inseridos no planejamento estratégico de atuação da Defaz, Ministério Público e Sefaz, em alinhamento com o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), com foco na repreensão da sonegação fiscal no estado de Mato Grosso.

Nas primeiras etapas a operação oportunizou aos produtores identificados os mecanismos necessários para o pagamento do débito e extinção da punibilidade em relação aos delitos praticados. Nesta nova fase o objetivo é ampliar as investigações, com a identificação de novos clientes do grupo criminoso investigado.

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Moagem de cana em Minas Gerais cai 3,4% e produção de etanol recua 18%, aponta SIAMIG

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Safra 2025/26 registra avanço no encerramento das usinas, maior participação do açúcar e menor rendimento industrial do ATR

Moagem de cana em Minas Gerais cai 3,4% e produção de etanol recua 18%, aponta SIAMIG

A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais atingiu 71,3 milhões de toneladas na safra 2025/26, o que representa uma queda de 3,4% em comparação ao mesmo período da temporada anterior, segundo dados divulgados pela SIAMIG (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais).

Até o momento, 16 unidades produtoras já encerraram a moagem, número significativamente superior às três unidades que haviam finalizado as atividades no mesmo período do ano passado, indicando um adiantamento no ritmo de processamento.

Produção de etanol tem forte retração

A produção total de etanol no estado alcançou 2,52 bilhões de litros, uma redução de 18% em relação à safra passada. Desse volume, 1,57 bilhão de litros correspondem ao etanol hidratado, que registrou queda de 20,7%, enquanto 951 milhões de litros foram de etanol anidro, com redução de 13,5%.

A diminuição da oferta está associada à menor moagem e à maior destinação da cana para a produção de açúcar, reflexo da rentabilidade mais favorável desse produto no mercado internacional.

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Açúcar ganha participação no mix industrial

A produção de açúcar totalizou 5,25 milhões de toneladas, o que representa uma queda leve de 1,6% frente ao mesmo período da safra anterior. Apesar da retração, o mix de produção mostra que 56% da cana processada foi destinada à fabricação de açúcar, um avanço de cinco pontos percentuais em relação ao mesmo intervalo do ciclo passado.

Essa mudança reforça a tendência de priorização do açúcar nas usinas mineiras, diante dos preços mais atrativos no mercado externo e da volatilidade no setor de biocombustíveis.

Rendimento industrial apresenta queda

O Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado por tonelada de cana está em 137,6 kg, desempenho 5% inferior ao registrado no mesmo período da safra 2024/25. O indicador reflete condições climáticas menos favoráveis e menor concentração de açúcares na matéria-prima processada.

Fonte: Portal do Agronegócio

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