No decorrer da semana passada (16ª semana de 2022, 17 a 23 de abril), mesmo em período não tão favorável ao consumo do produto, os suinocultores continuaram pressionando por melhores condições de comercialização e conquistaram novo reajuste no último dia de negócios da semana

Desempenho do suíno, na granja, na 16ª semana de 2022

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O resultado foi um preço médio semanal de R$128,50, representando evolução de 8,8% na semana, enquanto apresentou queda de 17,1% sobre a mesma semana do ano passado. No acumulado de abril, a cotação média alcançou R$117,11, indicando aumento de 3% sobre março último, enquanto ainda apresenta retração significativa de 16,8% sobre abril do ano passado.

A semana atual (17ª semana de 2022, 24 a 30 de abril) traz presente a última semana do mês e o comércio deve mostrar maior lentidão. De toda forma, com o suíno vivo apresentando peso normal, a tendência aparenta ser de, no mínimo, estabilidade das cotações. Entretanto, no mesmo período do ano passado, os suinocultores ainda conseguiram novo reajuste antes do encerramento de abril.

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Exportações de milho do Brasil caem 8,3% no início de novembro com perda de competitividade frente a EUA e Argentina

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Embarques de milho iniciam novembro em ritmo mais lento

Exportações de milho do Brasil caem 8,3% no início de novembro com perda de competitividade frente a EUA e Argentina

Foto: APPA – Paranaguá

O Brasil começou o mês de novembro com um desempenho mais fraco nas exportações de milho em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou 1.140.535,1 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até o momento, o que representa 24,13% do volume total exportado em novembro de 2024, quando o país enviou 4,72 milhões de toneladas ao exterior.

A média diária de embarques nas cinco primeiras sessões úteis do mês foi de 228.107 toneladas, o que representa uma queda de 8,3% em comparação com as 248.755,4 toneladas por dia útil registradas no mesmo período do ano anterior.

Brasil perde espaço para Argentina e Estados Unidos

De acordo com o analista de mercado Enilson Nogueira, da Céleres Consultoria, o principal motivo para o desempenho mais fraco está na baixa competitividade internacional do milho brasileiro, que atualmente tem preços menos atrativos do que os grãos exportados por Argentina e Estados Unidos.

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“O milho brasileiro está caro no mercado internacional, especialmente quando comparado ao produto norte-americano. Por isso, as exportações podem desacelerar naturalmente até o início de 2026, tanto por questões sazonais quanto pela entrada do milho dos Estados Unidos e pela menor competitividade do produto brasileiro”, explica Nogueira.

Mesmo com a retração, o analista acredita que o mercado interno deve absorver boa parte da produção. “O setor de etanol, a indústria de proteína animal e outros segmentos continuam com boa demanda, o que deve garantir liquidez à safra 2024/25 e já movimenta negociações da 2025/26”, complementa.

Receita com exportações também apresenta leve queda

Em termos de receita, o Brasil arrecadou US$ 249,37 milhões com os embarques realizados até agora em novembro, valor que representa cerca de 25% do total faturado em todo o mês de novembro de 2024, quando as exportações somaram US$ 981,57 milhões.

A média diária de faturamento recuou 3,5%, passando de US$ 51,66 milhões por dia útil no ano passado para US$ 49,87 milhões neste mês. Apesar disso, o preço médio pago por tonelada exportada aumentou 5,3%, subindo de US$ 207,70 em novembro de 2024 para US$ 218,60 em novembro de 2025, o que indica valorização do produto brasileiro em dólar, ainda que o volume embarcado tenha diminuído.

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Perspectivas para o restante do mês

O Brasil encerrou outubro com pouco mais de 5 milhões de toneladas de milho exportadas, e a projeção para novembro é de aproximadamente 5,5 milhões de toneladas, segundo estimativas da Céleres. Caso confirmadas, essas exportações devem trazer maior liquidez ao mercado e auxiliar na formação dos preços internos durante a transição entre safras.

Entretanto, a concorrência internacional deve continuar intensa. Com oferta elevada nos Estados Unidos e na Argentina, o milho brasileiro enfrenta dificuldades para competir no mercado global — cenário que tende a se manter até o início de 2026.

Fonte: Portal do Agronegócio

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