A visualização dos gráficos desenvolvidos a partir da tabela abaixo deixa a impressão de que o frango vivo vem registrando desempenho que o coloca em posição ímpar frente aos demais produtos analisados – e não só em termos mensais, mas também anuais e quadrimestrais
Desempenho do frango, boi e suíno vivos em abril e no primeiro quadrimestre de 2022
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Aos fatos, porém. O incremento anual de 36% decorre, muito mais, das baixas cotações de um ano atrás (em abril, superiores apenas às do primeiro trimestre, mas inferiores às dos oito demais meses de 2021). Além disso, a variação mensal de 8,75% não reflete exatamente a situação atual do mercado, cuja cotação (inalterada há mais de 30 dias) funciona, muito mais, como um indicador máximo de preço.
De toda forma – e não há o que discutir – a situação do frango é extremamente melhor que a do suíno. Que obteve ligeiros reajustes no mês e fecha abril com um ganho em torno de 4,5%, mas convive com preços mais de 15% inferiores aos de um ano atrás, índice negativo que sobe para 17% na média do primeiro quadrimestre de 2022.
O boi, por sua vez, já obteve resultados bem melhores. Porém, pela primeira vez após anos, vem demonstrando o comportamento típico dos períodos de safra da carne, com preços em baixa. Assim, a despeito do ganho de quase 5% em relação a abril do ano passado, fecha abril corrente cotado por valor cerca de 4,5% inferior ao de março passado. Além disso, completa o primeiro quadrimestre do ano com preços que mal acompanham a inflação oficial dos últimos 12 meses.
Porém, em todo esse contexto, o que mais chama a atenção é o comportamento dos dois insumos básicos da avicultura e da suinocultura, o milho e o farelo de soja. No mês, ambos registram queda de, praticamente, 10% sobre março passado. Já em comparação a 12 meses atrás o milho ficou mais barato (queda de 8%) e o farelo aumentou “apenas” 8%, enquanto no cômputo do quadrimestre os aumentos variam entre 5% (farelo) e menos de 8% (milho).
Tais resultados, no entanto, são falaciosos, pois ocultam o real comportamento das duas matérias-primas em um espaço de tempo mais amplo. Para comprovar isso é apresentado, abaixo, gráfico demonstrando a variação de preços dos cinco itens analisados em relação ao mesmo quadrimestre de 2019, ou seja, ao ano pré-pandemia.
Como se constata, frente a incrementos de 46% e 78% do suíno e do frango, respectivamente, milho e farelo de soja alcançam, neste quadrimestre, preços quase 140% maiores.
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No Peru, Brasil reforça defesa da ciência pela continuidade do comércio e pela segurança alimentar
Terceira edição do Road Show 2025 da ABPA debaterá critérios da OMSA para fortalecer o acesso a mercados agropecuários

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), promoverá no próximo dia 23 de setembro, em Lima (Peru), a terceira edição do ROAD SHOW INTERNACIONAL “No Borders for Food: Parcerias para Segurança Alimentar”.
A iniciativa tem como objetivo ampliar o diálogo técnico e institucional com autoridades sanitárias e importadores sobre o papel das normas da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA/WOAH) na construção de um comércio internacional mais previsível, seguro e baseado em evidências científicas.
O seminário será realizado sob o tema “Peru-Brasil: Proteína Animal – Decisiones Basadas en la OMSA para Seguridad Alimentaria”, com a presença de representantes do governo peruano, importadores locais, empresas brasileiras exportadoras e autoridades da Embaixada do Brasil em Lima, além da diretoria da ABPA.
Esta será a terceira edição do Road Show, que teve início nas Filipinas, em 8 de agosto, e passou pela Cidade do México, em 28 de agosto, sempre com ampla participação de autoridades e lideranças do setor. Os eventos anteriores reforçaram o apoio aos princípios da OMSA como base técnica legítima para decisões comerciais sanitárias.
“O Peru é um parceiro estratégico do Brasil na América do Sul. Exatamente por isso, com o seminário técnico em Lima damos mais um passo em direção a uma relação comercial ainda mais sólida, baseada na confiança mútua, no diálogo institucional e em regras sanitárias reconhecidas internacionalmente”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Em 2024, o Peru esteve entre os destinos prioritários sul-americanos das exportações brasileiras de material genético avícola e produtos avícolas. Neste sentido, a proposta do Road Show é justamente fortalecer a cooperação regulatória, promovendo o entendimento mútuo sobre práticas modernas como regionalização, proporcionalidade e transparência nas decisões de importação.
A próxima edição do ROAD SHOW 2025 acontecerá na África do Sul. O seminário em Lima será promovido pelas marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck, com o apoio institucional do Governo Federal do Brasil, por meio dos ministérios da Agricultura e Pecuária, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, da ApexBrasil e da Embaixada do Brasil no Peru.
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