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Cummins Brasil Inova com Motor a Etanol, Focado na Sustentabilidade do Transporte

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Cummins Brasil Inova com Motor a Etanol, Focado na Sustentabilidade do Transporte

Cummins Brasil Inova com Motor a Etanol, Focado na Sustentabilidade do Transporte

Na Fenatran 2024, empresa destaca solução alinhada à matriz energética brasileira para o setor rodoviário

Durante a Fenatran 2024, a maior feira de transporte de carga e logística da América Latina, a Cummins Brasil apresentou o conceito do motor B6.7 movido a etanol, ressaltando seu potencial para atender às necessidades do transporte rodoviário brasileiro. Essa iniciativa representa um avanço significativo para a empresa, que busca integrar uma fonte renovável à matriz energética nacional.

Adriano Rishi, presidente da Cummins Brasil, afirmou: “O Brasil está em uma posição única para avançar de forma sustentável, e é fundamental reconhecer o vasto potencial da nossa matriz energética e infraestrutura. Para isso, precisamos desenvolver soluções que combinem inovação e viabilidade econômica.” Ele destacou que essa abordagem está alinhada à visão de “Destino ao Zero”, visando garantir uma transição que equilibre progresso tecnológico, infraestrutura adequada e sustentabilidade.

O motor conceito B6.7 etanol, apresentado como o primeiro motor turboalimentado com ignição por centelha e baixas emissões de NOx, serve como um indicador para a Cummins Brasil avaliar a aceitação desse biocombustível no setor. Com um cabeçote de duplo comando de válvulas e um sistema de injeção de combustível a 350 bar, o motor gera 325 hp (330 cv) a 2.800 rpm e um torque de 895 Nm a 1.800 rpm, destacando-se pela eficiência no consumo e pela facilidade de manutenção.

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Baseado na reconhecida plataforma B, que já contabiliza mais de 40 anos de sucesso e mais de 13 milhões de unidades produzidas globalmente, o conceito B6.7 etanol atende à demanda por um motor que combine durabilidade e desempenho típicos dos motores a diesel com as vantagens ambientais do etanol. Entre suas principais inovações estão a simplificação dos sistemas de pós-tratamento normalmente exigidos em motores diesel e a eliminação da necessidade de adição do agente de ureia Arla 32, o que resulta em redução de custos de manutenção e operação.

O motor conceito B6.7 etanol é estruturado em três pilares fundamentais: confiabilidade, baixo custo de propriedade — com manutenção preventiva facilitada e intervalos de serviço ampliados — e alto desempenho, cumprindo as mais rigorosas normas de emissões sem sacrificar potência e torque.

“O etanol é uma realidade consolidada no Brasil desde os anos 70, sendo um combustível sustentável com uma infraestrutura de distribuição bem estabelecida em todo o país,” destacou Rishi. Ele acrescentou que o B6.7 etanol é uma alternativa viável para diversas aplicações, incluindo ônibus, caminhões leves de entrega, picapes, vans e trailers. Sua versatilidade e adaptabilidade o tornam uma solução ideal para atender às variadas demandas dos clientes em múltiplos segmentos de transporte e logística.

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O motor B6.7 etanol é calibrado para maximizar potência e torque, considerando as condições operacionais locais. O turbocompressor foi projetado para aumentar a vazão de ar, garantindo uma resposta otimizada para as exigências típicas do Brasil e assegurando um desempenho robusto em cenários desafiadores, como altas temperaturas e variações climáticas extremas.

Rishi concluiu: “O B6.7 etanol é mais um passo na nossa jornada de descarbonização. Nosso foco está na ação e na inovação. Este conceito de motorização reflete nosso compromisso em descarbonizar produtos e criar um futuro com zero emissões, garantindo que nossos clientes tenham a flexibilidade necessária para continuar prosperando.”

”Portal do Agronegócio”

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Moagem de cana em Minas Gerais cai 3,4% e produção de etanol recua 18%, aponta SIAMIG

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Safra 2025/26 registra avanço no encerramento das usinas, maior participação do açúcar e menor rendimento industrial do ATR

Moagem de cana em Minas Gerais cai 3,4% e produção de etanol recua 18%, aponta SIAMIG

A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais atingiu 71,3 milhões de toneladas na safra 2025/26, o que representa uma queda de 3,4% em comparação ao mesmo período da temporada anterior, segundo dados divulgados pela SIAMIG (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais).

Até o momento, 16 unidades produtoras já encerraram a moagem, número significativamente superior às três unidades que haviam finalizado as atividades no mesmo período do ano passado, indicando um adiantamento no ritmo de processamento.

Produção de etanol tem forte retração

A produção total de etanol no estado alcançou 2,52 bilhões de litros, uma redução de 18% em relação à safra passada. Desse volume, 1,57 bilhão de litros correspondem ao etanol hidratado, que registrou queda de 20,7%, enquanto 951 milhões de litros foram de etanol anidro, com redução de 13,5%.

A diminuição da oferta está associada à menor moagem e à maior destinação da cana para a produção de açúcar, reflexo da rentabilidade mais favorável desse produto no mercado internacional.

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Açúcar ganha participação no mix industrial

A produção de açúcar totalizou 5,25 milhões de toneladas, o que representa uma queda leve de 1,6% frente ao mesmo período da safra anterior. Apesar da retração, o mix de produção mostra que 56% da cana processada foi destinada à fabricação de açúcar, um avanço de cinco pontos percentuais em relação ao mesmo intervalo do ciclo passado.

Essa mudança reforça a tendência de priorização do açúcar nas usinas mineiras, diante dos preços mais atrativos no mercado externo e da volatilidade no setor de biocombustíveis.

Rendimento industrial apresenta queda

O Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado por tonelada de cana está em 137,6 kg, desempenho 5% inferior ao registrado no mesmo período da safra 2024/25. O indicador reflete condições climáticas menos favoráveis e menor concentração de açúcares na matéria-prima processada.

Fonte: Portal do Agronegócio

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