O tempo firme nas principais regiões produtoras de cana-de-açúcar do Brasil, maior produtor mundial de açúcar, pressionou as cotações da commodity nesta quinta-feira (18).
Com tempo firme e colheita acelerada, preços do açúcar fecham em baixa; Etanol volta a subir
AGRONEGÓCIOS
Os mercados futuros fecharam em baixa em todos os contratos das bolsas de Nova York e Londres. Segundo os analistas, o tempo tem favorecido uma colheita acelerada que deve elevar a produção nas próximas semanas.
Em Nova York, na ICE Futures, o dia foi de queda em todos os lotes do açúcar bruto. O vencimento julho/23 foi contratado a 25,61 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 30 pontos no comparativo com a véspera. Durante a sessão o contrato chegou a atingir a mínima de duas semanas, atingindo 25,51 cts/lb e distanciando-se da máxima de 11 anos e meio conquistada no mês passado.
O lote outubro/23 da ICE desvalorizou 28 pontos, negociado a 25,31 cts/lb. Os demais contratos do açúcar bruto fecharam no vermelho entre 5 e 27 pontos.
Londres
Em Londres, na ICE Futures Europe, a quinta-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento agosto/23 foi contratado ontem a US$ 706,60 a tonelada, recuo de 5,10 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/23 caiu 5,60 dólares, negociada a US$ 694,70 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 2,40 e 5,20 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 150,38 contra R$ 149,02 de quarta-feira, valorização de 0,91% no comparativo entre os dias. No acumulado do mês o indicador subiu 2,15%.
Etanol hidratado
O etanol hidratado voltou a subir depois de 18 dias úteis em queda pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 2.536,50 o m³ contra R$ 2.518,50 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,71%. Mesmo com a alta de ontem o biocombustível ainda acumula perda de 15,83% no mês de maio.
“Agência UDOP de Notícias”
AGRONEGÓCIOS
Moagem de cana em Minas Gerais cai 3,4% e produção de etanol recua 18%, aponta SIAMIG
Safra 2025/26 registra avanço no encerramento das usinas, maior participação do açúcar e menor rendimento industrial do ATR

A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais atingiu 71,3 milhões de toneladas na safra 2025/26, o que representa uma queda de 3,4% em comparação ao mesmo período da temporada anterior, segundo dados divulgados pela SIAMIG (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais).
Até o momento, 16 unidades produtoras já encerraram a moagem, número significativamente superior às três unidades que haviam finalizado as atividades no mesmo período do ano passado, indicando um adiantamento no ritmo de processamento.
Produção de etanol tem forte retração
A produção total de etanol no estado alcançou 2,52 bilhões de litros, uma redução de 18% em relação à safra passada. Desse volume, 1,57 bilhão de litros correspondem ao etanol hidratado, que registrou queda de 20,7%, enquanto 951 milhões de litros foram de etanol anidro, com redução de 13,5%.
A diminuição da oferta está associada à menor moagem e à maior destinação da cana para a produção de açúcar, reflexo da rentabilidade mais favorável desse produto no mercado internacional.
Açúcar ganha participação no mix industrial
A produção de açúcar totalizou 5,25 milhões de toneladas, o que representa uma queda leve de 1,6% frente ao mesmo período da safra anterior. Apesar da retração, o mix de produção mostra que 56% da cana processada foi destinada à fabricação de açúcar, um avanço de cinco pontos percentuais em relação ao mesmo intervalo do ciclo passado.
Essa mudança reforça a tendência de priorização do açúcar nas usinas mineiras, diante dos preços mais atrativos no mercado externo e da volatilidade no setor de biocombustíveis.
Rendimento industrial apresenta queda
O Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado por tonelada de cana está em 137,6 kg, desempenho 5% inferior ao registrado no mesmo período da safra 2024/25. O indicador reflete condições climáticas menos favoráveis e menor concentração de açúcares na matéria-prima processada.
Fonte: Portal do Agronegócio
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