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Brasil Apostará em Recorde de Produção de Milho para Aumentar Consumo de Etanol, Afirma Ministro

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Proposta de elevar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30% será analisada pelo Conselho Nacional de Política Energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta sexta-feira (21/3) que o Brasil utilizará o recorde de produção agrícola previsto para 2025, com destaque para o milho e o setor sucroalcooleiro, para impulsionar o consumo interno de etanol misturado à gasolina. A proposta em questão é aumentar a proporção de etanol na gasolina, passando de 27% (E27) para 30% (E30).

A medida será encaminhada, a qualquer momento, para análise e decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O anúncio foi feito durante evento realizado na sede do Ministério de Minas e Energia, onde também foram apresentados os resultados de testes de eficiência e emissão da mistura E30.

Silveira assegurou que a produção de etanol não competirá com a produção de alimentos. “A prioridade do presidente Lula é a produção de alimento”, afirmou o ministro, ressaltando que o governo está atento para que a medida não resulte em novos aumentos nos preços dos alimentos nos supermercados.

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Bahia deve colher 8,7 milhões de toneladas de soja na safra 2024/25

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Condições climáticas favoráveis aceleram colheita e sustentam boas projeções no oeste do estado

A colheita da soja na Bahia avança para a fase final com perspectivas positivas para a safra 2024/25. O clima mais estável nos últimos dias tem favorecido o andamento das atividades no campo, especialmente na região oeste, permitindo a retomada do ritmo de trabalho após períodos de instabilidade.

Até o momento, cerca de 1,9 milhão de hectares já foram colhidos, com uma produtividade média revisada para 68 sacas por hectare. A boa janela de plantio, entre outubro e novembro, contribuiu para o desempenho satisfatório das lavouras semeadas nesse período.

Entretanto, áreas com cultivo mais tardio enfrentaram déficit hídrico entre os meses de fevereiro e março, o que pode impactar negativamente a produtividade em municípios como Baianópolis, Cristópolis, Formosa do Rio Preto e São Desidério.

De acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), aproximadamente 56% da produção já foi comercializada, com preço médio de R$ 115,38 por saca. O mercado segue aquecido, tanto no cenário interno quanto no internacional, favorecendo a liquidez da safra.

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Com um total de 2,135 milhões de hectares plantados, a Bahia reafirma sua relevância no setor agrícola brasileiro, consolidando-se como um dos maiores polos de produção de soja do país. Os produtores continuam atentos às variações de mercado e à logística de escoamento, buscando otimizar os resultados nesta reta final de comercialização.

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