O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) é alvo de buscas na 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (18) pela Polícia Federal (PF), com o objetivo de identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

O deputado Carlos Jordy (PL Foto: RJ) / Perfil Brasil

A PF cumpre nesta manhã dez mandados de busca e apreensão relacionados à Operação Lesa Pátria. Os mandados, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro (8) e no Distrito Federal (2).

A TV Globo apurou que agentes da PF foram até a Câmara dos Deputados para cumprir mandados expedidos. Há buscas também no interior do RJ. Entre os alvos, estão as pessoas que montaram acampamento em frente à 2ª Companhia de Infantaria em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Os crimes que envolvem o cumprimento dos mandados de busca e apreensão são abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.

Nas redes sociais, Carlos Jordy declarou que a busca é “uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.

“Fui acordado hoje às 6h, estava dormindo com a minha filha e a minha esposa. E fui acordado com fuzil no rosto pela Polícia Federal”, afirmou Jordy.

Eu, em momento algum do 8 de janeiro, eu incitei, falei para as pessoas que aquilo ali era correto. Pelo contrário. Em momento algum eu estive nos quartéis-generais quando estavam acontecendo todos aqueles acampamentos. Nunca apoiei nenhum tipo de ato, tanto anterior ou depois no 8 de janeiro. Embora as pessoas tivessem todo o seu direito de fazer suas manifestações contra o governo eleito”, acrescentou Jordy.

“Terra”

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