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Ex-prefeito de Rondonópolis tem 640 mil bloqueados pela Justiça por simulação de compras

A ação de indisponibilidade de bens, visa ressarcir os cofres públicos

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Por:
Branca Morais

O ex-prefeito de Rondonópolis
Ananias Martins de Sousa filho tem bens avaliados em R$ 640 mil bloqueados pela
justiça de Mato Grosso, junto com o ex-prefeito também tiveram seus bens
bloqueados na mesma ação a ex-Secretária Municipal de Educação, Marilda Soares
Rufino, a empresa Comercial ABS LTDA-EPP, o empresário, Rodolfo Merlin Rocha da
Silva e o ex-servidor público, Carlos Alberto da Silva.


Todos são acusados de promoção
de aquisições e pagamentos de materiais de expediente e escolares que nunca
teriam sido entregues ao Município.
O Ministério Público afirma que a Prefeitura de Rondonópolis promoveu um pregão para adquirir materiais
para expediente como:
Material gráfico, crachás,
faixas, banners, e outros tipos de materiais para atender outras Secretarias
Municipais, entre elas, a de Educação.


Conforme documentos do MPE,
por ordem do ex-prefeito, a licitação sofreu inclusão de quantias exorbitantes
de produtos, beneficiando a empresa Comercial ABS-EPP, vencedora do certame.
A ação de indisponibilidade de bens visa ressarcir integralmente os cofres pelo dano ao Patrimônio Público. O MPE requer a condenação dos envolvidos por ato de improbidade administrativa.


Os materiais adquiridos pelas
citadas notas fiscais, estão devidamente pagos, porém nunca chegaram ao seu
destino, lesando os cofres municipais em R$ 400 mil, valor que hoje atualizado
chega a R$ 640 mil.
A decisão judicial foi
proferida pelo juiz de Direito, Francisco Rogério Barros.

 

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Lula critica alta do combustível: “Povo é assaltado pelo intermediário”

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No Rio, o presidente culpou ICMS e postos de gasolina pelo aumento da gasolina e defendeu estatal. “A Petrobras leva fama, o governo federal leva fama e, muitas vezes, a Petrobras não tem culpa nenhuma”, disse

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu a alta no preço dos combustíveis aos estados e postos de gasolina. A declaração foi feita nesta segunda-feira (17/2), durante evento da indústria naval, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

“Quando sai um anúncio do diesel, da gasolina ou do gás, a Petrobras leva fama, o governo federal leva fama e, muitas vezes, a Petrobras não tem culpa nenhuma”, argumentou o chefe do Executivo.

“A gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04, e, na bomba, é vendida a R$ 6,49. Ou seja, é vendida pelo dobro do que ela sai da Petrobras. Mas, quando sai o aumento, o povo acha que é a Petrobras que aumentou. E nem sempre é a Petrobras porque cada estado, cada posto tem liberdade de aumentar a hora que quer. E os impostos pagos são o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os estados, com o último aumento que teve agora”, declarou o presidente.

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O petista ainda informou outros dados sobre combustíveis. “O óleo diesel sai da Petrobras a R$ 3,77 e o cara vai encher o tanque do carro e paga R$ 6,20. O mais grave é o preço do gás. O povo não sabe que o botijão de 13 litros de gás sai da Petrobras a R$ 35. Entretanto, depois que é entregue, ele chega a R$ 140, R$ 120, dependendo do ICMS. Então, na verdade, o povo paga o triplo do que ele sai da Petrobras”, comentou.

Lula, então, sugeriu à presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que a venda comece a ser feita de forma direta, para baratear os custos. “Sobretudo, o óleo diesel, precisamos vender para os grandes consumidores direto para poder baratear. Se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço do diesel, se a gente puder vender direto a gasolina, o gás. Porque o povo, no fundo, no fundo, é assaltado pelo intermediário. E a fama fica para o governo”, lamentou.

Visita ao RJ

Lula visitou, na manhã de hoje, a Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Na sequência, ele compareceu a uma cerimônia de anúncios para a indústria naval. Na ocasião, foi lançada uma licitação para a aquisição de oito navios gaseiros, que faz parte do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras. Também foi assinado um protocolo de intenção para reaproveitar plataformas da Petrobras que não estão atuantes.

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“CB”

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