POLÍCIA

Polícia Militar resgata três crianças vítimas de maus-tratos em Várzea Grande

Publicado em

POLÍCIA

Menor relatou que a suspeita saiu de casa e não teria previsão para retornar
Polícia Militar resgata três crianças vítimas de maus-tratos em Várzea Grande -
A | A

Equipes militares do 4º Batalhão resgataram, na noite deste sábado (8.11), três crianças e prenderam uma mulher de 32 anos suspeita de abandono de incapazes, maus-tratos e ameaça, no bairro Costa Verde, em Várzea Grande. A residência estava em más condições de higiene e as vítimas não tinham o que comer.

De acordo com o boletim de ocorrência, um adolescente de 14 anos relatou que a mãe havia saído de casa na sexta-feira (7), deixando ele e os irmãos, de 9 e 12 anos, sozinhos. O menor afirmou ter recebido uma ligação da suspeita pedindo que cuidasse dos meninos, informando que não havia previsão para retornar à residência.

O adolescente também contou ter sido ameaçado de morte pela mãe caso acionasse o Conselho Tutelar ou algum outro familiar, no caso, a tia das crianças. Ele relatou ainda que já foi agredido pelo padrasto e presenciou a mãe ser vítima de violência doméstica nos últimos quatro anos. Ambos seriam usuários de entorpecentes.

Leia Também:  Enem 2022: quem pediu atendimento especial já pode conferir resultado

Diante da situação, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso. Durante o registro da ocorrência na Central de Flagrantes, a mulher compareceu ao local, não apresentou resistência e foi detida.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

POLÍCIA

Motta adia votação do PL Antifacção por falta de consenso e marca sessão para terça

Publicados

em

O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a votação do projeto de lei antifacção proposta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a próxima terça-feira, 18, após pedido do próprio relator, Guilherme Derrite (PP-SP), em razão de divergências ainda existentes sobre o texto.

+ Derrite apresenta 4ª versão de PL Antifacção e oposição acusa ‘enfraquecimento’ da PF

“Atendendo a demanda de vários colegas parlamentares, eu peço a Vossa Excelência, encarecidamente, que a gente possa pautar definitivamente esse debate na terça-feira da semana que vem para que essas correções possam ser ajustadas para que a gente não corra o risco de perder essa grande oportunidade”, disse Derrite.

O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal, causando uma “fragmentação orçamentária”. Foi o que disse, por exemplo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT). O texto é visto com maus olhos também no Ministério da Justiça. “Se esse texto for aprovado do jeito que está, vamos jogar uma bomba para o sistema existente para o combate a organizações criminosas”, afirmou Marivaldo Pereira, secretário de assuntos legislativos da pasta.

Derrite apresentou a quarta versão do seu relatório substitutivo na noite desta quarta-feira, 12, atendendo a mais uma demanda do governo, e incluiu previsão de recursos para a Polícia Federal no caso de bens apreendidos em operação contra organizações criminosas. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse mais cedo que o relatório anterior de Derrite promovia uma “descapitalização” da PF ao direcionar recursos de fundos federais e destiná-los aos Estados.

Leia Também:  SP tem menor média móvel de óbitos por covid-19, desde pico da Ômicron

“O relator voltou atrás em não retirar as atribuições da Polícia Federal, mas deixou a descapitalização da Polícia Federal. Ao esvaziar todos os fundos federais, ao repartir esses fundos, distribuí-los entre os estados e não deixar nada para o federal. Isso nos preocupa muito, porque a Polícia Federal precisa de recursos para as suas operações“, afirmou. No novo parecer, Derrite diz que a destinação de bens apreendidos devem ir ao Fundo de Segurança Pública do respectivo Estado, se o crime estiver investigado pelas autoridades locais; ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol), se o delito for investigado pela Polícia Federal. Se houver atuação conjunta, o recurso é dividido igualmente.

Para petistas, essa “descapitalização” continua no texto. Marivaldo aponta, por exemplo, que a maior parte dos recursos obtidos pela Polícia Federal vieram do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), e não do Funapol. Apontam também que a concorrência com a Lei de Organizações Criminosas também causaria um “caos jurídico”. “Criminosos vão poder questionar, entrar com inúmeros recursos e protelar processos. O que é essa ‘organização ultraviolenta’? Qual a diferença dela para uma organização criminosa comum? Isso não está no texto”, pondera Marivaldo.

Leia Também:  Ex-presidente do Santos FC é preso em operação do Gaeco contra tráfico de drogas

Lindbergh também criticou esse ponto. “O relator insiste em inventar categorias sem fundamento jurídico, como a tal ‘organização ultra violenta’, numa tentativa de apagar a terminologia rigorosa de ‘facção criminosa’ introduzida no texto original do governo federal. Esse tipo de improvisação conceitual enfraquece a política criminal, confunde operadores do direito e mascara o objetivo real: desfigurar a proposta técnica e consistente do Executivo, substituindo-a por um amontoado de conceitos vazios e dispositivos contraditórios”, argumentou. Ao longo desta quarta, Derrite visitou salas de lideranças partidárias para coletar sugestões de alterações na redação do projeto. As principais indicações de mudança vieram do governo.

Além da conversa com o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), Motta conversou com deputados do Republicanos, PSD, PP e União Brasil. Após o encerramento da sessão na Câmara, o presidente da Casa elogiou o relator do projeto, afirmando que Derrite demonstrou “maturidade” ao pedir que a votação do projeto de lei antifacção só ocorra na próxima terça-feira, 18. “A discussão se dá no dia a dia. Relator conversou com lideranças e governo. Demonstrou que está aberto ao diálogo, à construção política”, disse.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA