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Polícia Civil recupera valores subtraídos de vítimas de golpes por meio eletrônico

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Assessoria | Polícia Civil-MT

Nesta semana, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), realizou três ações em que foram recuperados parte dos valores subtraídos das vítimas. Ao todo foram bloqueados R$ 21,60 mil.

Uma das vítimas, moradora do município de Sinop, procurou a Polícia Civil na quarta-feira (02.02), para registrar a ocorrência de estelionato por meio eletrônico. A comunicante relatou que colocou o carro Fiat Palio a venda no Facebook.

Um homem entrou em contato interessado no automóvel e acabaram fechando o negócio de venda e compra. A comunicante mandou os dados e as fotos do veículo, e o suposto comprador informou que um funcionário iriá procurá-la no outro dia para ver carro.

No dia seguinte, uma pessoa foi até a casa da vítima para ver o veículo, momento em que a vítima achou que essa pessoa fosse o tal funcionário. No entanto, a pessoa também estava sendo enganada pelo golpista.

Após ver o carro a pessoa interessada na compra realizou a transferência bancária na conta informada pelo suspeito, o qual enviou um comprovante falso de depósito para a comunicante, assim a mesma acabou entregando o veículo.

Logo após a transação, como o valor transferido não entrou na conta da vítima, ela tentou contactar com o suspeito, porém sem êxito. Foi quando percebeu que ela e a outra pessoa que esteve na casa, haviam caído em um golpe.

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Após troca de informações entre a Delegacia de Sinop e a equipe da DRCI, com apoio do Setor de Segurança Corporativa – Prevenção a Fraudes do Banco Pan, foi possível recuperar parte do valor subtraído da vítima, com o bloqueio bancário de R$ 4 mil.

Em outro golpe aplicado, um rapaz de 27 anos e morador do município de Querência, acionou a Polícia Civil na quinta-feira (03.02), relatando que viu um anúncio no site OLX de uma casa à venda.

A vítima iniciou as tratativas da negociação pelo chat de mensagens do site OLX, e posteriormente a negociação passou a ser pelo aplicativo WhatsApp. O comprador alegou que estava na fazenda e não poderia ligar, razão pela qual somente falava por mensagens e ligações via WhatsApp.

Durante o acerto entre as partes, a vítima fez a transferência do pagamento referente ao valor da compra para a conta de uma mulher, indicada pelo golpista. Só então percebeu que tinha sido vítima de crime de estelionato.

Logo que acionada pela Delegacia de Querência para dar suporte nas investigações, a DRCI integrada com o Setor de Prevenção de Fraudes da BTG Pactual conseguiu bloquear a quantia de R$ 7,6 mil da vítima.

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Também na quinta-feira (03.02), a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Nova Mutum acionou a DRCI para dar suporte nas diligências de uma ocorrência de estelionato por meio da internet.

A comunicante narrou que sua sogra de 80 anos e que está em viagem internacional, recebeu uma mensagem no celular de um número desconhecido, onde a pessoa se passava pelo marido da comunicante (filho da idosa).

A pessoa contou que mudou o número de celular e pediu um dinheiro emprestado para pagar um boleto. Acreditando se tratar do filho, a vítima efetuou o pagamento do boleto enviado pelo criminoso.

Em seguida a DRCI com auxílio do Setor de Prevenção de Fraudes do Pagseguro, conseguiu recuperar parte do valor subtraído da vítima com o bloqueio de R$ 10 mil.

As investigações sobre as três ocorrências continuam para identificação dos autores dos crimes.

Fonte: PJC MT

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Motta adia votação do PL Antifacção por falta de consenso e marca sessão para terça

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O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a votação do projeto de lei antifacção proposta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a próxima terça-feira, 18, após pedido do próprio relator, Guilherme Derrite (PP-SP), em razão de divergências ainda existentes sobre o texto.

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“Atendendo a demanda de vários colegas parlamentares, eu peço a Vossa Excelência, encarecidamente, que a gente possa pautar definitivamente esse debate na terça-feira da semana que vem para que essas correções possam ser ajustadas para que a gente não corra o risco de perder essa grande oportunidade”, disse Derrite.

O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal, causando uma “fragmentação orçamentária”. Foi o que disse, por exemplo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT). O texto é visto com maus olhos também no Ministério da Justiça. “Se esse texto for aprovado do jeito que está, vamos jogar uma bomba para o sistema existente para o combate a organizações criminosas”, afirmou Marivaldo Pereira, secretário de assuntos legislativos da pasta.

Derrite apresentou a quarta versão do seu relatório substitutivo na noite desta quarta-feira, 12, atendendo a mais uma demanda do governo, e incluiu previsão de recursos para a Polícia Federal no caso de bens apreendidos em operação contra organizações criminosas. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse mais cedo que o relatório anterior de Derrite promovia uma “descapitalização” da PF ao direcionar recursos de fundos federais e destiná-los aos Estados.

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“O relator voltou atrás em não retirar as atribuições da Polícia Federal, mas deixou a descapitalização da Polícia Federal. Ao esvaziar todos os fundos federais, ao repartir esses fundos, distribuí-los entre os estados e não deixar nada para o federal. Isso nos preocupa muito, porque a Polícia Federal precisa de recursos para as suas operações“, afirmou. No novo parecer, Derrite diz que a destinação de bens apreendidos devem ir ao Fundo de Segurança Pública do respectivo Estado, se o crime estiver investigado pelas autoridades locais; ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol), se o delito for investigado pela Polícia Federal. Se houver atuação conjunta, o recurso é dividido igualmente.

Para petistas, essa “descapitalização” continua no texto. Marivaldo aponta, por exemplo, que a maior parte dos recursos obtidos pela Polícia Federal vieram do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), e não do Funapol. Apontam também que a concorrência com a Lei de Organizações Criminosas também causaria um “caos jurídico”. “Criminosos vão poder questionar, entrar com inúmeros recursos e protelar processos. O que é essa ‘organização ultraviolenta’? Qual a diferença dela para uma organização criminosa comum? Isso não está no texto”, pondera Marivaldo.

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Lindbergh também criticou esse ponto. “O relator insiste em inventar categorias sem fundamento jurídico, como a tal ‘organização ultra violenta’, numa tentativa de apagar a terminologia rigorosa de ‘facção criminosa’ introduzida no texto original do governo federal. Esse tipo de improvisação conceitual enfraquece a política criminal, confunde operadores do direito e mascara o objetivo real: desfigurar a proposta técnica e consistente do Executivo, substituindo-a por um amontoado de conceitos vazios e dispositivos contraditórios”, argumentou. Ao longo desta quarta, Derrite visitou salas de lideranças partidárias para coletar sugestões de alterações na redação do projeto. As principais indicações de mudança vieram do governo.

Além da conversa com o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), Motta conversou com deputados do Republicanos, PSD, PP e União Brasil. Após o encerramento da sessão na Câmara, o presidente da Casa elogiou o relator do projeto, afirmando que Derrite demonstrou “maturidade” ao pedir que a votação do projeto de lei antifacção só ocorra na próxima terça-feira, 18. “A discussão se dá no dia a dia. Relator conversou com lideranças e governo. Demonstrou que está aberto ao diálogo, à construção política”, disse.

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