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Polícia Civil recupera R$ 2 mil subtraídos de duas vítimas em golpes distintos de estelionato

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Assessoria/Polícia Civil-MT

Duas ações distintas realizadas pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Informáticos (DRCI), resultaram na recuperação de R$ 2 mil, subtraídos de vítimas de golpes de estelionato aplicados pela Internet.

O primeiro golpe foi aplicado contra uma vítima de Maceió estado de Alagoas. Acreditando estar atendendo um pedido seu filho feito pelo aplicativo whatsapp, a vítima fez três transferência via pix para contas distintas nos valores de R$ 1.250, R$ 2.865 e R$ 8.455 para o golpista.

A equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recebeu a denúncia e acionou a equipe da DRCI, uma vez que havia informações que as contas eram do estado de Mato Grosso. Com base nas informações passadas, foi possível fazer o bloqueio de R$ 1.400 subtraídos da vítima.

A segunda vítima acreditando conversar com uma conhecida, negociou uma televisão pelo valor R$ 670. Logo após a transferência via pix, a vítima percebeu que havia caído em um golpe, uma vez que o golpista continuou pedindo dinheiro se passando pela amiga da vítima.

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Em diligências sobre o caso, a equipe da DRCI conseguiu recuperar R$ 600 do valor subtraído com o golpe. Com as duas ações, foi possível recuperar R$ 2 mil por meio de bloqueios em contas bancárias e que serão restituídos às vítimas.

Fonte: PJC MT

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Motta adia votação do PL Antifacção por falta de consenso e marca sessão para terça

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O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a votação do projeto de lei antifacção proposta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a próxima terça-feira, 18, após pedido do próprio relator, Guilherme Derrite (PP-SP), em razão de divergências ainda existentes sobre o texto.

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“Atendendo a demanda de vários colegas parlamentares, eu peço a Vossa Excelência, encarecidamente, que a gente possa pautar definitivamente esse debate na terça-feira da semana que vem para que essas correções possam ser ajustadas para que a gente não corra o risco de perder essa grande oportunidade”, disse Derrite.

O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal, causando uma “fragmentação orçamentária”. Foi o que disse, por exemplo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT). O texto é visto com maus olhos também no Ministério da Justiça. “Se esse texto for aprovado do jeito que está, vamos jogar uma bomba para o sistema existente para o combate a organizações criminosas”, afirmou Marivaldo Pereira, secretário de assuntos legislativos da pasta.

Derrite apresentou a quarta versão do seu relatório substitutivo na noite desta quarta-feira, 12, atendendo a mais uma demanda do governo, e incluiu previsão de recursos para a Polícia Federal no caso de bens apreendidos em operação contra organizações criminosas. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse mais cedo que o relatório anterior de Derrite promovia uma “descapitalização” da PF ao direcionar recursos de fundos federais e destiná-los aos Estados.

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“O relator voltou atrás em não retirar as atribuições da Polícia Federal, mas deixou a descapitalização da Polícia Federal. Ao esvaziar todos os fundos federais, ao repartir esses fundos, distribuí-los entre os estados e não deixar nada para o federal. Isso nos preocupa muito, porque a Polícia Federal precisa de recursos para as suas operações“, afirmou. No novo parecer, Derrite diz que a destinação de bens apreendidos devem ir ao Fundo de Segurança Pública do respectivo Estado, se o crime estiver investigado pelas autoridades locais; ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol), se o delito for investigado pela Polícia Federal. Se houver atuação conjunta, o recurso é dividido igualmente.

Para petistas, essa “descapitalização” continua no texto. Marivaldo aponta, por exemplo, que a maior parte dos recursos obtidos pela Polícia Federal vieram do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), e não do Funapol. Apontam também que a concorrência com a Lei de Organizações Criminosas também causaria um “caos jurídico”. “Criminosos vão poder questionar, entrar com inúmeros recursos e protelar processos. O que é essa ‘organização ultraviolenta’? Qual a diferença dela para uma organização criminosa comum? Isso não está no texto”, pondera Marivaldo.

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Lindbergh também criticou esse ponto. “O relator insiste em inventar categorias sem fundamento jurídico, como a tal ‘organização ultra violenta’, numa tentativa de apagar a terminologia rigorosa de ‘facção criminosa’ introduzida no texto original do governo federal. Esse tipo de improvisação conceitual enfraquece a política criminal, confunde operadores do direito e mascara o objetivo real: desfigurar a proposta técnica e consistente do Executivo, substituindo-a por um amontoado de conceitos vazios e dispositivos contraditórios”, argumentou. Ao longo desta quarta, Derrite visitou salas de lideranças partidárias para coletar sugestões de alterações na redação do projeto. As principais indicações de mudança vieram do governo.

Além da conversa com o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), Motta conversou com deputados do Republicanos, PSD, PP e União Brasil. Após o encerramento da sessão na Câmara, o presidente da Casa elogiou o relator do projeto, afirmando que Derrite demonstrou “maturidade” ao pedir que a votação do projeto de lei antifacção só ocorra na próxima terça-feira, 18. “A discussão se dá no dia a dia. Relator conversou com lideranças e governo. Demonstrou que está aberto ao diálogo, à construção política”, disse.

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