Funk, arma e morte!

Médico suspeito de ter matado adolescente em Guarantã do Norte, pode ter fugido para o Pará

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POLÍCIA

Por Joel Teixeira

O médico Bruno do Nascimento Tomiello de 29 anos, suspeito de ter matado a adolescente Ketlhyn Vitória de Souza de 15 anos com um tiro na cabeça na madrugada de Sábado (3) continua foragido. A adolescente era namorada dele.

Entenda o caso

O TV Notícias apurou que por volta da 1h10 da manhã de Sábado, Bruno levou a vítima até o hospital Nossa Senhora do Rosário e pediu à equipe médica que “salvasse a menina dele e, que não saberia viver sem ela.” Ainda de acordo com relatos dos profissionais de saúde que atenderam Ketlhyn Vitória, o jovem médico se demonstrava muito abalado, permaneceu no local por 40 minutos, durante os procedimentos de socorro à adolescente e ao constatar a morte dela, em um impulso emocional, tentou provocar alguns danos à porta e janelas. A polícia foi avisada meia hora após a entrada da vítima no pronto-socorro do Hospital. A Perícia Oficial e Identificação Técnica – Politec foi acionada, ainda não se sabia sobre o local em que houve o crime, mas um vídeo que circula nas redes sociais, possivelmente postado pela própria vítima pouco antes de ser atingida, mostra Bruno, a namorada e outra jovem dentro de um carro. O médico à direção do veículo, canta funk junto a elas e exibe uma arma tipo pistola.

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A fuga

Apuramos ainda, que após constatado o óbito de Ketlhyn Vitória, Bruno fugiu. A Polícia Judiciária Civil faz diligências a fim de encontrá-lo, mas até o início da noite desse domingo (04) ele não havia sido localizado.

No Pará

O TV Notícias em um trabalho investigativo, apurou que Bruno possivelmente esteja no Estado do Pará, onde Guarantã do Norte faz divisa, pois fora reconhecido na região de fronteira enquanto se deslocava em fuga. A Polícia Civil, através de seu departamento de inteligência e investigações, continua a procurar pelo suspeito.
Mais informações a qualquer momento.

Bruno e a namorada Ketlhyn Vitória 

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Motta adia votação do PL Antifacção por falta de consenso e marca sessão para terça

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O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a votação do projeto de lei antifacção proposta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a próxima terça-feira, 18, após pedido do próprio relator, Guilherme Derrite (PP-SP), em razão de divergências ainda existentes sobre o texto.

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“Atendendo a demanda de vários colegas parlamentares, eu peço a Vossa Excelência, encarecidamente, que a gente possa pautar definitivamente esse debate na terça-feira da semana que vem para que essas correções possam ser ajustadas para que a gente não corra o risco de perder essa grande oportunidade”, disse Derrite.

O governo ainda é crítico do texto do relator e fala que o parecer de Derrite fragiliza a Polícia Federal, causando uma “fragmentação orçamentária”. Foi o que disse, por exemplo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT). O texto é visto com maus olhos também no Ministério da Justiça. “Se esse texto for aprovado do jeito que está, vamos jogar uma bomba para o sistema existente para o combate a organizações criminosas”, afirmou Marivaldo Pereira, secretário de assuntos legislativos da pasta.

Derrite apresentou a quarta versão do seu relatório substitutivo na noite desta quarta-feira, 12, atendendo a mais uma demanda do governo, e incluiu previsão de recursos para a Polícia Federal no caso de bens apreendidos em operação contra organizações criminosas. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse mais cedo que o relatório anterior de Derrite promovia uma “descapitalização” da PF ao direcionar recursos de fundos federais e destiná-los aos Estados.

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“O relator voltou atrás em não retirar as atribuições da Polícia Federal, mas deixou a descapitalização da Polícia Federal. Ao esvaziar todos os fundos federais, ao repartir esses fundos, distribuí-los entre os estados e não deixar nada para o federal. Isso nos preocupa muito, porque a Polícia Federal precisa de recursos para as suas operações“, afirmou. No novo parecer, Derrite diz que a destinação de bens apreendidos devem ir ao Fundo de Segurança Pública do respectivo Estado, se o crime estiver investigado pelas autoridades locais; ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol), se o delito for investigado pela Polícia Federal. Se houver atuação conjunta, o recurso é dividido igualmente.

Para petistas, essa “descapitalização” continua no texto. Marivaldo aponta, por exemplo, que a maior parte dos recursos obtidos pela Polícia Federal vieram do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), e não do Funapol. Apontam também que a concorrência com a Lei de Organizações Criminosas também causaria um “caos jurídico”. “Criminosos vão poder questionar, entrar com inúmeros recursos e protelar processos. O que é essa ‘organização ultraviolenta’? Qual a diferença dela para uma organização criminosa comum? Isso não está no texto”, pondera Marivaldo.

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Lindbergh também criticou esse ponto. “O relator insiste em inventar categorias sem fundamento jurídico, como a tal ‘organização ultra violenta’, numa tentativa de apagar a terminologia rigorosa de ‘facção criminosa’ introduzida no texto original do governo federal. Esse tipo de improvisação conceitual enfraquece a política criminal, confunde operadores do direito e mascara o objetivo real: desfigurar a proposta técnica e consistente do Executivo, substituindo-a por um amontoado de conceitos vazios e dispositivos contraditórios”, argumentou. Ao longo desta quarta, Derrite visitou salas de lideranças partidárias para coletar sugestões de alterações na redação do projeto. As principais indicações de mudança vieram do governo.

Além da conversa com o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), Motta conversou com deputados do Republicanos, PSD, PP e União Brasil. Após o encerramento da sessão na Câmara, o presidente da Casa elogiou o relator do projeto, afirmando que Derrite demonstrou “maturidade” ao pedir que a votação do projeto de lei antifacção só ocorra na próxima terça-feira, 18. “A discussão se dá no dia a dia. Relator conversou com lideranças e governo. Demonstrou que está aberto ao diálogo, à construção política”, disse.

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