POLÍCIA
Dois homens são mortos após se envolverem em confusão em distrito de Nova Ubiratã
Testemunhas presenciaram discussão entre eles e moradores da região onde foram assassinados.
POLÍCIA

Por: Rafael Sousa
Romildo José de Aguiar “Cabelo”, de 36 anos, e Anderson Guimarães Angelin, 33 , foram executados na madrugada desta segunda-feira (20) no distrito de Entre Rios, situado a 150 quilômetros de Nova Ubiratã.
Um levantamento preliminar, apontou que as vitimas morreram em decorrência de disparos de arma de fogo e por pelo menos 25 facadas desferidas no rosto, tórax e abdômen.
Os corpos foram encontrados, no início da manhã, por um morador que acionou a Polícia Militar.
De acordo com a PM, Romildo José estava na cabine de um caminhão Mercedes-Benz, de cor azul. Já Anderson Guimarães estava caído ao lado da porta do motorista, ambos ensanguentados.
O caminhão pertencia a uma das vitimas que trabalhava com a extração de madeira.
Uma das principais linhas de investigação é de que os crimes tenham ocorrido durante um possível acerto de contas.
Isso porque testemunhas relataram ter visto as vitimas discutindo com outros três moradores da comunidade, sendo um casal e um adolescente sobrinho dos suspeitos.
Ainda de acordo com a versão apresentada, durante a discussão Romildo José de Aguiar teria desferido um tapa no rosto da mulher. Inconformado o companheiro dela teria deixado o local ameaçando retornar e matar a dupla.
Horas mais tarde os moradores ouviram disparos de arma de fogo e gritos de socorro.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso para exame de necropsia.
O caso é investigado pela Polícia Judiciária Civil de Nova Ubiratã.
Nesta terça-feira (21) o adolescente e a mulher apontados como pivôs da confusão foram ouvidos e liberados devido à falta de provas.
Os suspeitos não tiveram os nomes revelados.
Fonte: Ubiratã 24 horas


POLÍCIA
Deputado do PL é autor da denúncia que levou MC Poze à prisão

O cantor foi preso nesta quinta-feira pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes do RJ, investigado por apologia ao crime e envolvimento com tráfico
A prisão do cantor MC Poze do Rodo, nesta quinta-feira (29/05), por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas, foi resultado direto da denúncia feita pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PL), vice-líder do partido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Knoploch, que assumiu seu segundo mandato em janeiro de 2025, tem se destacado pela atuação firme no combate à criminalidade no estado. Desde o início do ano, ele vem usando as redes sociais e seu mandato parlamentar para denunciar casos relacionados ao crime organizado, buscando fortalecer a presença do Estado e o cumprimento da lei.
No último dia 12, o deputado fez uma denúncia formal contra MC Poze do Rodo, apontando que o cantor fazia apologia ao crime em suas músicas e que havia suspeitas de uso indevido de arma de fogo durante um show na comunidade da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio. Em suas publicações, Knoploch ressaltou que “o Estado será sempre maior” do que aqueles que promovem o crime e o tráfico.
O cantor foi preso no início da madrugada desta quinta-feira(29) por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele é investigado por apologia ao crime e suposto envolvimento com o tráfico de drogas. O mandado de prisão temporária foi cumprido em sua residência, localizada em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Ao deixar a casa e ao chegar à Cidade da Polícia, Poze preferiu não dar declarações, limitando-se a reclamar das algemas.
Durante sua transferência para a Polinter, por volta das 11h40, o cantor afirmou que a prisão é uma perseguição. “Isso é perseguição, mané. Cara de pau, isso aí é perseguição. É indício, mas não tem prova com nada. Manda provar aí”, declarou, acrescentando que a polícia deveria focar nos criminosos e traficantes que atuam nas comunidades, e não nele.