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New York Times sobre a “cocaína no avião presidencial de Bolsonaro”: “Pó branco, caras vermelhas”

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O New York Times repercutiu o caso do tráfico de drogas no avião reserva da comitiva de Jair Bolsonaro.

A matéria se chama “Pó Branco, Rostos Vermelhos: Carga de Cocaína a Bordo do Avião Presidencial do Brasil”:

O presidente Jair Bolsonaro do Brasil prometeu perseguir implacavelmente os traficantes de drogas. Por isso, ele foi duramente pressionado para explicar como um avião presidencial acabou levando 39 quilos de cocaína através do Atlântico durante uma viagem oficial. (…)

O flagrante de cocaína já era ruim o suficiente. Mas foi um constrangimento extraordinário para o Sr. Bolsonaro, que exaltava a integridade e o profissionalismo das forças armadas brasileiras. (…)

As autoridades na Espanha disseram ter interceptado a cocaína quando o sargento Manoel Silva Rodrigues, parou na cidade de Sevilha, juntamente com uma equipe de apoio à viagem de Bolsonaro.

Bolsonaro viajou em um avião separado que fez uma parada em Lisboa a caminho de Osaka, onde os líderes do G-20 estão se reunindo.

O sargento Rodrigues saiu do avião carregando uma sacola e uma mala de mão, disseram autoridades ao jornal El País. Quando os inspetores do aeroporto inspecionaram a sacola, encontraram 37 pacotes de cocaína e nada mais, segundo o relatório. (…)

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O Brasil está entre os maiores mercados consumidores de cocaína do mundo e um importante ponto de partida para drogas enviadas para a Europa e a África.

Bolsonaro recentemente apoiou um projeto de lei que define sentenças mais severas por crimes relacionados a drogas e disse que a polícia deveria ter mais liberdade para abrir fogo contra suspeitos de crimes.

Marcelo Freixo, parlamentar da oposição, disse que a prisão do militar deveria levar o governo a refletir sobre sua abordagem para combater o narcotráfico.

“O caso da cocaína no avião presidencial mostra o erro de perseguir uma guerra contra as drogas nas favelas brasileiras, que vitima os pobres”, disse ele em um comunicado, referindo-se às comunidades de baixa renda que se tornaram violentos campos de batalha nesse comércio.

“O tráfico de armas e drogas gera fortunas em todo o mundo e envolve pessoas poderosas. É necessário seguir o dinheiro e perseguir os que estão no topo.”

 

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Papa Francisco aprova canonização de Carlo Acutis, que fez milagre em Campo Grande

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Nesta segunda-feira (1º), Papa Francisco e cardeais residentes em Roma aprovaram a canonização de Carlo Acutis, o santo ‘millennial’. O primeiro milagre reconhecido de Carlo ocorreu em Campo Grande.

“Estamos felizes que o Papa tenha anunciado, junto com muitos outros santos, a canonização do Beato Carlos Acutis”, disse o bispo da diocese de Assis, dom Domenico Sorrentino.

Ainda conforme o site Vatican News, a canonização deve acontecer no próximo ano. O Consistório foi realizado nesta segunda, quando o Papa decretou que os Beatos Manuel Ruiz López, Francesco Mooti e Raffaele Massabki, Giuseppe Allamano, Marie-Léonie Paradis e Elena Guerra sejam inscritos no Álbum dos Santos no domingo, 20 de outubro de 2024.

Já o Beato Carlos Acutis será inscrito em data a ser determinada. No fim de maio deste ano, o Papa Francisco reconheceu um novo milagre por intercessão de Carlo Acutis.

Esse milagre foi alcançado por Valéria, uma estudante universitária da Costa Rica, que em julho de 2022 caiu de bicicleta. Então, entrou em coma irreversível.

No Hospital Careggi ela foi diagnosticada com um traumatismo craniano muito grave. A mãe da jovem, Liliana, foi a Assis seis dias depois para recomendar sua filha ao Beato Carlo e passou o dia inteiro ajoelhada diante de seu túmulo.

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À noite, ela recebeu um telefonema do hospital. Foi então que soube da melhora da filha, que no dia seguinte começou a se mover e a falar parcialmente.

Primeiro milagre de Carlo Acutis

Depois que um milagre foi atribuído a ele, Acutis foi beatificado em 2020. Na época, ele curou um menino de três anos que tinha uma doença rara no pâncreas.

O milagre aconteceu em uma missa realizada na Paróquia São Sebastião, em Campo Grande. Em contato com a família de Carlo na Itália, o padre Marcelo Tenório conseguiu trazer uma relíquia dele, um pedaço do tecido de sua camisa.

Como Carlo Acutis morreu no dia 12 de outubro de 2006, o padre realizava missas com a relíquia do adolescente italiano nesta data anualmente.

Contudo, com uma doença rara congênita chamada pâncreas anular, o menino não conseguia comer, estava desnutrido e tinha o peso de uma criança de um ano.

“O avô veio com o menino, que tocou na relíquia e pediu para parar de vomitar e o milagre aconteceu. A família fez o exame em 2014, que constatou que ele não tinha mais nada no pâncreas. Pegamos os exames e mandamos para postulação da causa, em Roma”, contou à época o padre Marcelo Tenório.

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Assim, a técnica de enfermagem Luciana Lins Vianna, de 40 anos, mãe do menino, conta que se surpreendeu com o pedido.

Como ele ainda era muito pequeno, ela não imaginou que ele fosse pedir a cura para a doença. “Ele pediu espontaneamente. Neste mesmo dia, ele voltou a comer”, contou.

Em homenagem a Acutis, uma outra família nomeou um residencial com o nome do beato, agora santo.

Seu corpo está exposto no Santuário do Despojamento em Assis, no centro da Itália. Em bom estado de conservação o Vaticano afirma que os restos mortais de Carlo Acutis foram “recompostos”, mantendo o corpo do jovem bastante preservado.

 

“Midiamax”

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