MUNDO

Maduro se apoia nos militares ante respaldo internacional ao opositor Guaidó

Publicado em

MUNDO

Por Maria Izabel Sanchez 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve receber nesta quinta-feira o apoio da cúpula militar, a base de sustentação de seu governo. em uma tentativa de contra-atacar o crescente respaldo internacional ao líder parlamentar Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino.

O ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López, e os comandantes regionais devem pronunciar o "apoio ao presidente constitucional" em "respaldo da soberania" do país, anunciou o governo.

"Não aceitamos um presidente imposto à sombra de interesses obscuros, nem autoproclamado à margem da lei", afirmou na quarta-feira Padrino López no Twitter.

Na véspera, Guaidó, respaldado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu às Forças Armadas que permaneçam "ao lado da Constituição" e voltou a estender a mão aos que não abandonarem Maduro, reiterando a oferta de uma lei de anistia.

Para o centro de análise Eurasia Group, o reconhecimento do alto comando militar é um requisito para que Guaidó consiga liderar uma transição. Sem este apoio, "a queda de Maduro não parece iminente".

Leia Também:  Número de mortes pelo coronavírus passa de 100 na China

Maduro deve comparecer nesta quinta-feira a uma sessão no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), de linha chavista e considerado outro pilar de seu governo.

Pouco antes da autoproclamação de Guaidó, o TSJ ordenou à Procuradoria uma investigação penal dos integrantes do Parlamento – de maioria opositora -, ao acusá-los de usurpar as funções de Maduro.

"Pode acontecer desde uma reação a seu favor por parte de fatores que sustentam Maduro até uma reação violenta contra ele (Guaidó) ou o Parlamento. Maduro pode ignorá-lo para deixar que caia por seu próprio peso", afirmou à AFP o cientista político Luis Salamanca.

O agravamento da crise acontece em meio ao pior momento econômico da história moderna do país, com falta de alimentos e remédios, além de uma hiperinflação, que segundo o FMI deve atingir 10.000.000% em 2019.

Distúrbios durante protestos contra Maduro deixaram pelo menos 13 mortos desde terça-feira, de acordo com a ONG Observatório de Conflitividade Social, crítica do governo. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos registrou 16 mortes apenas na quarta-feira.

Leia Também:  Jogador Neymar é acusado de ter estuprado brasileira em Paris

AFP/TV Noticias

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MUNDO

Robert Prevost é eleito papa e escolhe o nome Leão XIV

Publicados

em

Cardeal americano foi escolhido nesta quinta-feira (8) para suceder o papa Francisco como líder da Igreja Católica

O cardeal americano Robert Prevost foi eleito o próximo líder da Igreja Católica nesta quinta-feira (8) e escolheu o nome de papa Leão XIV. Trata-se do primeiro papa vindo dos Estados Unidos.

A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina por volta das 13h07 (horário de Brasília) para anunciar que os cardeais chegaram a um consenso sobre o sucessor do papa Francisco.

Após a confirmação da decisão, o papa eleito passou pela chamada “Sala das Lágrimas”, utilizada para tomar consciência da nova missão e realizar a troca de vestimentas para se apresentar com as vestes pontifícias.

Em seguida, Prevost apareceu na sacada com vista para a Praça de São Pedro, onde se dirige ao público de fiéis presentes.

Robert Prevost, de 69 anos, viveu como missionário no Peru de 2014 a 2023, onde foi nomeado bispo de Chiclayo. O papa tem cidadania peruana desde 2015.

Antes de se tornar papa, Prevost disse em entrevista ao Vatican News que ainda se considera um missionário. “Minha vocação, como a de todo cristão, é ser missionário, proclamar o Evangelho onde quer que se esteja.”

Leia Também:  Cubanas grávidas são resgatadas, após barco virar na costa da Flórida

Depois da experiência como missionário na América do Sul, Prevost liderou um escritório do Vaticano para nomeações episcopais.

“CNN”

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

POLÍTICA

MULHER

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA