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Governo de Portugal pode permitir em breve, celulares nas cadeias (veja vídeo)

Devem ser implantadas 150 cabines telefônicas em prisões do país

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A Ministra da Justiça portuguesa, Francisca Van-Dunem, anuncia que estão a ser estudadas novas regras para telefones nas cadeias portuguesas.
Em breve, as prisões poderão passar a ter mais cabines de números fixos e também autorizar celulares, com números pré-definidos.
 
A ministra da Justiça considera que é uma forma de combater os problemas que têm sido conhecidos nos últimos tempos, de acordo com ela, para evitar que os reclusos utilizem telefones celulares não autorizados dentro do sistema prisional, como aconteceu recentemente com um recluso que filmou e divulgou imagens captadas no interior do Estabelecimento Prisional do Linhó (Sintra), o Governo tem pensado nessas soluções: a instalação de cabines telefónicas e a utilização de números predefinidos durante determinados períodos.
"Neste momento está-se a negociar 150 cabines telefónicas, uma coisa que já não se usa, para o interior dos estabelecimentos prisionais, para permitir que as pessoas possam contactar e não tenham que recorrer a outro tipo de métodos", disse a ministra.

Francisca reconheceu que os presos têm um tempo reduzido autorizado de contato com telefones, defendendo uma alteração desse tempo "para combater a entrada ilegal dos aparelhos de comunicação nas cadeias".

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"É óbvio que só há tráfico onde há necessidade e o que é preciso fazer é acabar com a necessidade de traficar", defendeu a ministra, acrescentando que os aparelhos utilizados pelos reclusos "são instrumentos que têm uma dimensão reduzida e que se compram facilmente".

Na opinião de Francisca Van Dunem, "é um problema que só pode ser combatido através de formas que impeçam ou que tornem menos rentável a utilização destes instrumentos clandestinamente".

A ministra admitiu ainda que a apreensão dos aparelhos de comunicação "nem sempre é fácil, e o que tem sido feito são buscas no interior das prisões e aplicados os procedimentos disciplinares às pessoas envolvidas".

Van-Dunem considerou que o sistema prisional "está hoje melhor" embora continuem a existir problemas, não só com os celulares como ainda do tráfico de estupefacientes.

"Temos há muito tempo o problema de tráfico de droga nas cadeias e para combater temos de bloquear as novas formas que vão aparecendo e acionar os mecanismos que passam pela realização de buscas inopinadas, para detetar esse tipo de produtos", indicou.

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TV Notícias com SIC
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Robert Prevost é eleito papa e escolhe o nome Leão XIV

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Cardeal americano foi escolhido nesta quinta-feira (8) para suceder o papa Francisco como líder da Igreja Católica

O cardeal americano Robert Prevost foi eleito o próximo líder da Igreja Católica nesta quinta-feira (8) e escolheu o nome de papa Leão XIV. Trata-se do primeiro papa vindo dos Estados Unidos.

A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina por volta das 13h07 (horário de Brasília) para anunciar que os cardeais chegaram a um consenso sobre o sucessor do papa Francisco.

Após a confirmação da decisão, o papa eleito passou pela chamada “Sala das Lágrimas”, utilizada para tomar consciência da nova missão e realizar a troca de vestimentas para se apresentar com as vestes pontifícias.

Em seguida, Prevost apareceu na sacada com vista para a Praça de São Pedro, onde se dirige ao público de fiéis presentes.

Robert Prevost, de 69 anos, viveu como missionário no Peru de 2014 a 2023, onde foi nomeado bispo de Chiclayo. O papa tem cidadania peruana desde 2015.

Antes de se tornar papa, Prevost disse em entrevista ao Vatican News que ainda se considera um missionário. “Minha vocação, como a de todo cristão, é ser missionário, proclamar o Evangelho onde quer que se esteja.”

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Depois da experiência como missionário na América do Sul, Prevost liderou um escritório do Vaticano para nomeações episcopais.

“CNN”

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