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Tragédia! Vigia coloca fogo e mata crianças dentro de creche em Janaúba, no Norte de Minas

Ao menos 4 crianças foram mortas . Vídeo mostra desespero de moradores

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As forças de segurança pública de Minas Gerais estão mobilizadas na manhã desta quinta-feira por conta de uma tragédia em Janaúba, no Norte de Minas. Informações da Polícia Militar dão conta de que um vigia de uma creche municipal da cidade colocou fogo em várias crianças que estavam na unidade e há pelo menos quatro mortos no local. Incialmente, a PM chegou a divulgar cinco mortos, mas houve uma correção. O Corpo de Bombeiros também confirma quatro mortes até o momento.

Ainda segundo a PM, há 10 vítimas entubadas e outras seis com necessidade de remoção para Belo Horizonte. Segundo o tenente-coronel João Aparecido do Nascimento, comandante do 51º Batalhão da PM, a situação gerou uma grande comoção na cidade e o vigia ateou fogo no próprio corpo depois de incendiar várias crianças. A polícia da cidade divulgou uma imagem do autor do crime. Em virtude da gravidade do caso, foi montado um Sistema de Comando em Operações (SCO) no local, estrutura adotada para controlar os trabalhos de resposta a situações críticas.

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O coronel que comanda a 11ª Região de Polícia Militar acionou o comando-geral da PM pedindo apoio de aeronaves. O helicóptero Pegasus da corporação já está no local com uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) prestando os primeiros socorros.
"Já existe avião do governo do Estado saindo de BH para Janaúba com retorno previsto para BH até o hospital João XXIII, o qual é referência em tratamento de queimaduras no Estado", diz a nota da PM. A reportagem entrou em contato com a assessoria do Hospital João XXIII, mas ainda não há informações sobre a chegada de feridos em Belo Horizonte.

Ainda conforme a PM, informações preliminares dão conta de seis vítimas que necessitam de transporte aeromédico no local. O crime aconteceu no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, que fica no Bairro Rio Novo.
Equipes de atendimento de saúde de cidades como Jaíba, Porteirinha, Mato Verde, Capitão Enéas e Montes Claros estão indo para o local. Foi feito um chamado para apoio de médicos da região.
O governador Fernando Pimentel (PT) está a caminho de Janaúba. Ele estava cumprindo uma agenda em Aimorés e assim que soube do fato ele solicitou mobilização intensa das forças de segurança e saúde do estado. Ele deve chegar ao município no início da tarde, segundo a assessoria de imprensa do governo de Minas.  

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Segundo a Polícia Militar, às 12h18, a corporação informou que o helicóptero Pegasus 7 decolou de Janaúba para Montes Claros levando uma das vítimas da tragédia. 

TV Noticias com "EM"   

 

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Copom deve elevar hoje juros para maior nível desde 2016

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Copom deve elevar hoje juros para maior nível desde 2016

Até onde vai a Selic? Copom deve elevar hoje juros para maior nível desde 2016

 

Se não houver surpresas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve elevar nesta quarta-feira, 19, mais uma vez a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25%. Com isso, a taxa básica de juros ficará no seu maior patamar desde 2016. 

Dessa forma, as atenções do mercado devem ficar com o comunicado do Banco Central. Na última reunião do Copom, menções à desaceleração da atividade econômica foram a grande surpresa. Apesar disso, os analistas ainda não enxergam uma recessão como provável.

“Recessão em 2025 é muito improvável. O crédito consignado privado e uma safra boa devem prevenir isso. O cenário de desaceleração brasileira que o Copom comentou continua em andamento, mas alguns dados do início do ano sugerem que essa desaceleração não será tão rápida”, comenta Igor Barenboim, economista-chefe da Reach Capital.

A casa projeta uma alta de 1 ponto percentual (p.p.) nesta reunião, seguida por altas de 0,50 p.p. e 0,25 p.p., deixando a taxa básica de juros em 15% no fim do ciclo.

Sérgio Goldenstein, economista-chefe da Warren, frisa que ‘o ponto de atenção é a comunicação’ do Banco Central.

“O Copom deve indicar que antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros na reunião de maio, refletindo o estágio avançado do ciclo de aperto monetário, cujos efeitos cumulativos se manifestaram ao longo do horizonte relevante”, analisa Goldenstein.

“Nesse sentido, avaliamos como bastante provável que o Copom indique, para a reunião de maio, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros”, completa.

A expectativa da casa é por uma redução no ritmo de altas e que a Selic termine o ciclo em 14,75%, dado que após esta reunião do Copom de março, a Selic já esteja ‘em um patamar bastante restritivo’.

Em pesquisa com investidores, o Bank of America (BofA) constatou que dois terços apontam que a taxa de juros atingirá o pico entre 14,25% e 15%. A tese é de que ‘a atividade mais fraca e fortalecimento do Real podem conter as expectativas de inflação no Brasil e abrir caminho para menos aumentos do que o esperado anteriormente’.

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A XP avalia que, do lado baixista, indicadores de atividade ficaram aquém do esperado e a taxa de câmbio se estabilizou mas, por outro lado, a inflação ao produtor e ao consumidor seguem pressionadas, e as expectativas inflacionárias continuam em trajetória de alta.

“Acreditamos que o Copom continuará a descrever o ambiente global como “desafiador”. No lado doméstico, o documento deverá destacar que indicadores de atividade recentemente divulgados ficaram abaixo das expectativas. Esta será uma mudança importante (e dovish) em comparação ao comunicado de janeiro, o qual afirmava que ‘o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo’”, citou a XP.

A expectativa da casa é de uma Selic em 15,50% em junho, após altas de 1p.p., 0,75p.p. e 0,50 p.p. nas próximas três reuniões do Copom

Dólar em queda pode justificar decisões menos restritivas

Desde a última reunião do Copom até então, o câmbio apreciou para cerca de R$ 5,70, após uma volatilidade de semanas anteriores que estava atrelada majoritariamente a fatores externos – incluindo decisões da administração federal dos Estados Unidos.

O dólar fechou cotado a R$ 5,6635 nesta terça-feira, 18, menor cotação desde 24 de outubro.

Em relatório, o Itaú atribui esse movimento à percepção de que a incerteza associada à política econômica nos EUA resultará em um crescimento mais fraco no país. A casa, então, revisou a expectativa do dólar para 2025 de R$ 5,90 para R$ 5,75.

Barenboim, da Reach Capital, destaca que o dólar segue ‘determinante’ para o Copom, e que um dólar em retração ‘seria uma boa justificativa’ para uma política monetária menos restritiva – dovish, no jargão do mercado.

Inflação ainda mostra ‘desancoragem’

O time de pesquisa macroeconômica do Itaú, chefiado por Mario Mesquita, aponta que ‘apesar de uma melhora de dinâmica com relação ao passado recente, ainda permanece um grau relevante de desancoragem’ na inflação.

“Esperamos que o Copom continue a descrever um balanço de riscos assimétrico para cima para a inflação. Com esse pano de fundo, esperamos que as autoridades sinalizem, pelo menos, um novo ajuste, ainda que de menor magnitude, na reunião de maio”, disse a equipe do Itaú.

Goldenstein, da Warren, avalia que ‘as expectativas de inflação noBoletim Focus continuaram a se deteriorar’, mas cita uma eventual ‘reancoragem’ das expectativas a depender da trajetória da atividade econômica.

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“A projeção de inflação do BC utilizará a cotação média de R$ 5,80, ante R$ 6,00 na reunião de janeiro. Esse fator contrabalança o impacto altista da elevação das expectativas de inflação. A persistência do câmbio em patamar mais apreciado conjugada a uma eventual confirmação de um desaquecimento mais forte da atividade doméstica tendem a gerar uma reancoragem parcial das expectativas de inflação ao longo do tempo.”

Sinais ambíguos na atividade econômica

O Itaú avalia que o ritmo de deterioração das expectativas de inflação dá sinais ‘marginais e erráticos de desaceleração’, e que existem ‘sinais ambíguos da atividade econômica’. Nesse contexto, caso o Copom deixe ‘a porta aberta para o final do ciclo de ajuste’, o risco inflacionário poderia ser muito alto.

Na última edição do Boletim Focus, desta segunda-feira, 17, o mercado financeiro cortou as expectativas para o PIB em 2025 e 2026, para 1,99% e 1,6%, respectivamente.

Cristiano Oliveira, Economista-Chefe do Banco Pine, destaca os cortes nas projeções do PIB e frisa que a mediana das expectativas para o crescimento da economia está em 2%, o que ‘parece indicar o ritmo de crescimento potencial estimado ou percebido pelos analistas’.

A casa também projeta alta de 1p.p. para a Selic nesta reunião do Copom, com expectativas de que ‘o comunicado deverá ressaltar aumento da incerteza global com o início do governo Trump 2.0 e deve sinalizar que os próximos passos da política monetária são dependentes dos dados, mas que o BC adotará cautela redobrada por conta do aumento de riscos tanto para a atividade (baixistas) quanto para a inflação (altistas)’.

“ISTOÈ”

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