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Editorial : Colíder, um lugar  em pânico

A triste realidade de um município

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Por Joel Teixeira

O município de Colíder, localizado no Norte de Mato Grosso, a 648 km de Cuiabá, já viveu momentos áureos de pujança, riquezas e paz. As estatísticas de violência eram baixíssimas até 2010. Foi destaque no quadro “JN no Ar” do Jornal Nacional da Rede Globo, que mostrou o quanto éramos felizes e não sabíamos. Como disse um entrevistado, “só não trabalhava quem não queria.” A família Birtche foi destaque pelo empreendedorismo em indústrias frigoríficas e o então prefeito Celso Banazeski falou orgulhoso sobre o belo município que governava.

Hoje, o que se vê é desemprego, pobreza e violência sem fim. Houve regressão, voltamos à época dos matos, onde a bala “cantava,” os corpos caiam e a lei ignorada, parecia não existir. Lembro-me que nos bingos, lá no Sul, quando saía a pedra número 38, o “bingueiro” dizia: “38, Justiça do Mato Grosso.” Assim está sendo, casos de violência que se arrastam há anos na delegacia de polícia, sem nenhuma solução, assaltos cujas vítimas sofrem ameaças e torturas, zonas urbana e rural, consumidas pelo crime. Roubos, furtos, tráfico e assassinatos, o medo impera e a ineficácia na segurança pública é uma constante.

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As grandes empresas fecharam, as médias diminuíram e as pequenas estão de mal a pior. Não há uma política de buscas por geração de emprego e renda. A bacia leiteira e a pecuária de corte que são fontes principais da economia local, não recebem incentivos e modernização para a diversificação econômica. As empresas que ainda geram empregos, são as que precisam de uma cidade ativa com dinheiro no bolso para consumir. Recentemente os Birtche demonstraram interesse em montar uma nova indústria frigorífica aqui, mas segundo fontes, não foram bem recebidos na Prefeitura Municipal. O empreendimento geraria 600 empregos diretos e diversos indiretos, além de fomentar a economia local com giro de pagamentos que passariam de 2 milhões de reais por mês, mas os burocratas acharam que por ser construída a 8 km da cidade, “atrapalharia” não somaria ao crescimento da cidade.

Que saudade do tempo em que as famílias proseavam até altas horas da noite, em frente suas casas, sem a preocupação de ser assaltadas e torturadas! Saudades de um tempo em que nos sítios, chácaras e fazendas as únicas mortes que existiam eram dos porcos, das galinhas caipiras e do boizinho gordo para o preparo daquele pratão farto.

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Colíder caminha rumo a um abismo de absurdos, diante da incompetência do Estado que está preparado para punir o cidadão, com altas taxas de impostos, indústria das multas, cargas burocráticas e custosas, mas não nos oferece o básico que é paz, saúde e oportunidade de crescer.

Assista ao vídeo do “JN NO AR “ exibida em 13/07/2010

 

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Conclave para eleição do sucessor do papa inicia em 7 de maio

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Conclave para eleição do sucessor do papa inicia em 7 de maio

Conclave para eleição do sucessor do papa Francisco começará em 7 de maio

O porta-voz do Vaticano informou a data, ao mesmo tempo que o Museu do Vaticano anunciou o fechamento da Capela Sistina, a majestosa sala adornada com os célebres afrescos de Michelangelo, situada no Palácio Apostólico.

Os cardeais participarão de uma missa solene na Basílica de São Pedro no Vaticano na quarta-feira da próxima semana, após a qual aqueles com direito a voto – os que têm menos de 80 anos – se reunirão a portas fechadas para votar em um processo secreto que pode durar vários dias.

O primeiro pontífice latino-americano foi enterrado no sábado, após uma cerimônia solene de despedida na presença de líderes internacionais e de 400.000 pessoas.

Os cardeais foram convocados a Roma para escolher o novo papa. Do total de 135 com direito a voto – porque têm menos de 80 anos -, 80% foram designados por Francisco. Eles vêm de todas as regiões do mundo e muitos não se conhecem.

“Personalidade aberta”

Patricia Spotti espera que o novo pontífice “seja como o papa que faleceu”. “Deve ter uma personalidade aberta para todos”, disse à AFP esta mulher de 68 anos que viajou de Milão a Roma para o Ano do Jubileu, celebrado em 2025.

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Muitos fiéis temem que o novo papa represente um passo atrás em relação ao legado do jesuíta argentino, marcado pela luta contra os abusos sexuais de menores de idade na Igreja, por mais espaço para mulheres e leigos e pela defesa dos pobres e migrantes.

“Nosso desejo é encontrar alguém que se pareça com Francisco, não que seja o mesmo, mas em continuidade”, declarou o cardeal argentino Ángel Sixto Rossi, de 66 anos.

“É difícil dizer como imaginamos o perfil do novo papa”, destacou o cardeal italiano Giuseppe Versaldi, de 83 anos, sem direito a voto. “Tem que haver continuidade, mas também avançar em frente, não apenas repetir o passado”.

O cardeal espanhol José Cobo disse ao jornal El País que não será “nada previsível”.

Como no filme?

O conclave provoca fascínio há vários séculos. O recente filme homônimo do diretor alemão Edward Berger, que venceu em março o Oscar de melhor roteiro adaptado, popularizou ainda mais o evento.

“Mais da metade de nós viveremos nosso primeiro conclave. É uma oportunidade para mostrar ao mundo que filmes como ‘Conclave’ e outros semelhantes não são a realidade”, disse o cardeal espanhol Cristóbal López Romero ao portal oficial Vatican News.

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O filme retrata o processo de eleição de um novo papa, em reuniões a portas fechadas. O relato fictício mostra as tensões entre diversas alas do Vaticano.

Mas as divisões dentro da Igreja não são uma ficção. As reformas impulsionadas por Francisco e seu estilo simples despertaram críticas entre os setores mais conservadores, que apostam em uma mudança mais focada na doutrina.

“Hoje, precisamos de união, não de divisão”, advertiu no domingo o cardeal do Mali Jean Zerbo, de 81 anos, após uma oração dos cardeais diante do túmulo de Francisco.

As apostas

O cardeal alemão Reinhard Marx espera um conclave de “poucos dias”.

Roberto Regoli, professor da Universidade Pontifícia Gregoriana, acredita que não será rápido. “Estamos em um período em que o catolicismo está enfrentando várias polarizações e os cardeais terão que encontrar alguém que saiba forjar uma unidade maior”, disse.

Com os conflitos e as crises diplomáticas no mundo, o italiano Pietro Parolin aparece como um dos favoritos. O cardeal atuou como secretário de Estado com Francisco, depois de ocupar o posto de núncio na Venezuela.

A casa de apostas britânica William Hill o coloca à frente do filipino Luis Antonio Tagle, seguido do cardeal ganês Peter Turkson e do também italiano Matteo Zuppi.

“ISTOÉ”

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