ECONOMIA
Banco Central informa vazamento de 2,1 mil chaves Pix do Longbank
ECONOMIA


O Banco Central informou o vazamento de 2,1 mil chaves Pix da Logbank Soluções em Pagamentos. O incidente, ocorrido entre os dias 24 e 25 de janeiro, foi divulgado nesta quinta-feira.
De acordo com o BC, foram expostos dados cadastrais vinculados a 2.112 chaves Pix da Logbank, com informações como nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento e número da conta.
Em nota, o BC afirmou que não houve exposição de dados sensíveis, assim como em casos anteriores. As pessoas afetadas pelo vazamento dos dados serão notificadas. A Logbank foi procurada, mas ainda não enviou seu posicionamento sobre o vazamento.
Outros casos de vazamento
Este foi o terceiro caso de vazamento de informações do Pix desde o lançamento do sistema de pagamento em tempo real, em novembro de 2020. De acordo com o BC, em nenhum caso houve vazamento de informações sensíveis, como senhas e saldos.
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O primeiro vazamento foi registrado em agosto de 2021 no banco do Sergipe, o Banese, em que foram potencialmente expostos dados vinculados a 414.526 chaves Pix. Este caso foi divulgado em setembro do ano passado.
Na ocasião, o banco controlado pelo governo de Sergipe ressaltou que o vazamento ocorreu nas chaves cadastradas com números de telefone, de pessoas que não eram clientes do banco, a partir do acesso de duas contas bancárias de clientes do Banese. A instituição também comunicou que os dados provavelmente foram obtidos por meio de golpes de engenharia social, como phishing.
A segunda ocorrência envolveu o vazamento de dados de 160.147 chaves Pix vinculadas a Acesso Soluções de Pagamento. O caso ocorreu em dezembro de 2021 e foi divulgado pelo BC em janeiro.
A Acesso Pagamentos é um instituição de pagamento que oferece serviços como cartões recarregáveis, banco digital e de plataformas financeiras. Na ocasião, a empresa informou que tomou ações para garantir a segurança das informações.

ECONOMIA
Dólar cai para R$ 5,16 ainda sob reflexo do Copom

A perspectiva de que o Banco Central (BC) encerre a alta de juros no fim de setembro fez o dólar descolar-se do cenário internacional e cair fortemente nesta sexta-feira (5). A bolsa de valores foi beneficiada pela alta das commodities (bens primários com cotação internacional) e subiu pelo quarto dia seguido.
O dólar comercial encerrou esta sexta vendido a R$ 5,167, com recuo de R$ 0,054 (-1,03%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,27 por volta das 10h, mas a entrada de fluxos externos durante a tarde fez a moeda inverter o movimento e passar a cair.
Com o desempenho de hoje, o dólar fechou a semana praticamente estável, com queda de 0,07%. Na Em 2022, a divisa acumula queda de 7,26%. O euro comercial encerrou em R$ 5,26, com queda de 1,66% no dia e de 0,53% na semana.
Após a euforia dos últimos dias, o mercado de ações teve um dia mais moderado nesta sexta. O índice Ibovespa fechou aos 106.472 pontos, com alta de 0,55% e no maior nível desde 9 de junho. A bolsa brasileira foi beneficiada pela alta das commodities, que beneficiou ações de petroleiras e mineradoras, e pela divulgação de balanços de empresas que tiveram lucro maior que o esperado.
A queda do dólar e alta da bolsa ocorreu apesar do cenário externo desfavorável. A divulgação de que a economia norte-americana gerou mais empregos que o esperado em julho adicionou pressões para que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros além do esperado.
Normalmente, a expectativa de juros altos em economias avançadas prejudica países emergentes. No entanto, o mercado financeiro brasileiro ainda está sob reflexo da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na última quarta-feira (3), o órgão elevou a taxa Selic (juros básicos da economia) para 13,75% ao ano e indicou que pretende encerrar o ciclo de alta no próximo encontro, quando subirá a taxa para 14% ao ano.
Como os juros brasileiros continuam atrativos para os investidores internacionais, isso estimulou a entrada de dólares no país durante a tarde, empurrando a cotação para baixo. Na bolsa de valores, a expectativa de que os juros parem de subir favorece a compra de ações por investidores que preferem aplicar em ativos de maior risco.
“EBC”
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