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Safra de soja 2024/2025 na Bahia deve alcançar produção histórica

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Incrementos em área plantada, tecnologia e políticas públicas impulsionam resultados no estado

A safra de soja 2024/2025 na Bahia caminha para ser a maior já registrada, consolidando o estado como um dos principais polos produtores do país. Dados divulgados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) apontam para um crescimento expressivo nos principais indicadores: aumento de 6,3% na produtividade, 7,8% na área plantada e 14,7% na produção total, em comparação com a safra anterior.

Área recorde e expectativas promissoras

Com a semeadura concluída, a área plantada atingiu 2,135 milhões de hectares, enquanto a produção estimada alcançará 8,582 milhões de toneladas. Esses números refletem a convergência de fatores favoráveis, como condições climáticas adequadas e avanços tecnológicos no manejo agrícola. De acordo com a Aiba, a produtividade média da safra deve atingir 67 sacas por hectare, resultado do uso de técnicas modernas e eficientes.

Tecnologia e apoio público fortalecem a cadeia produtiva

Entre os fatores que contribuíram para o desempenho positivo estão os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, além do suporte de políticas públicas voltadas ao setor. O Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro), iniciativa do Governo da Bahia que oferece incentivos fiscais, foi destacado como fundamental para fortalecer a produção de soja no estado.

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Wallison Tum, secretário da Agricultura da Bahia, ressaltou a importância do setor para a economia local:

“A conquista desse recorde consolida a Bahia como um dos principais polos produtores de soja do país, impulsionando a economia local e gerando emprego e renda para milhares de famílias. O Oeste da Bahia, principal região produtora de grãos do Nordeste, desempenha um papel fundamental nesse cenário, concentrando praticamente a totalidade dos grãos colhidos no estado.”

O desempenho promissor da safra 2024/2025 reafirma o papel estratégico da Bahia no agronegócio brasileiro, com impactos positivos para a economia estadual e nacional.

 

 

 

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O Potencial do Combustível do Futuro para Impulsionar a Produção de Cana-de-Açúcar no Brasil

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Tecnologias avançadas devem otimizar a produtividade no setor sucroenergético frente ao aumento da demanda de etanol

A recente Lei do Combustível do Futuro, sancionada pelo Governo Federal, representa um marco significativo para a indústria de energias renováveis no Brasil, particularmente para o setor sucroenergético. Com a previsão de atrair até R$200 bilhões em investimentos, a nova legislação visa impulsionar a transição para fontes de energia mais limpas, estipulando uma margem de mistura de etanol à gasolina que poderá variar de 22% a 35%. Atualmente, a mistura pode atingir até 27,5%, com no mínimo 18% de etanol.

Essa legislação traz à tona a necessidade de aumentar a produção de cana-de-açúcar, principal matéria-prima para o etanol, e reforça o caráter estratégico da cultura para o futuro energético do país. Para atender à crescente demanda, é essencial adotar tecnologias que melhorem a produtividade, reduzam os custos e garantam a sustentabilidade da produção agrícola.

Tecnologia no planejamento agrícola: o caminho para maior eficiência

De acordo com Fabio Perna, Diretor Comercial e de Serviços da divisão de Autonomy & Positioning da Hexagon, o uso de tecnologias avançadas desempenha papel crucial no aumento da produtividade do setor sucroenergético, sem a necessidade de expandir significativamente as áreas cultivadas. Uma das principais inovações são as ferramentas de planejamento agrícola, que integram dados georreferenciados e análises preditivas para organizar as operações de forma eficiente. Tais soluções permitem identificar as áreas de maior potencial produtivo, além de otimizar o uso de recursos como água, fertilizantes e combustível, reduzindo desperdícios e maximizando a utilização do solo.

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Além disso, essas tecnologias são essenciais para determinar o melhor momento para a colheita. Perna explica que a cana-de-açúcar, sendo uma planta cíclica que reage ao clima, tende a aumentar sua concentração de açúcar durante períodos secos, sendo esse o momento ideal para a colheita. Com o auxílio de sistemas de planejamento, é possível ajustar o processo de colheita conforme a necessidade de cada empresa, considerando a produção estimada, a maturação das plantas, e até mesmo a previsão meteorológica.

Monitoramento em tempo real e otimização logística para reduzir custos

O uso de dispositivos embarcados em máquinas agrícolas permite um controle preciso das operações no campo, assegurando que atividades como plantio, pulverização e colheita sejam executadas com máxima eficiência. Esses sistemas, que utilizam sensores e dados georreferenciados, identificam as áreas que necessitam de ajustes e garantem a aplicação uniforme de insumos, aumentando a produtividade e reduzindo custos operacionais.

Outro benefício importante das tecnologias de monitoramento é a rastreabilidade de todas as etapas da produção de cana-de-açúcar, o que traz transparência ao processo e permite aos tomadores de decisão o acesso a informações detalhadas desde o preparo do solo até a colheita.

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O setor também enfrenta desafios logísticos, especialmente no que diz respeito ao transporte da cana das lavouras para as usinas. Nesse sentido, sistemas de gestão dinâmica ajudam a otimizar o fluxo de transporte, ajustando rotas e alocando recursos em tempo real. Isso garante que a cana seja transportada de maneira eficiente, preservando a qualidade do produto e reduzindo custos com combustível e mão de obra.

Agricultura de precisão: o futuro da produção sustentável

A agricultura de precisão surge como uma solução para aumentar a produtividade e a eficiência no campo. Tecnologias como piloto automático e controle automatizado de fertilização ajudam a reduzir desperdícios e melhorar a qualidade das colheitas. No entanto, Fenômenos ionosféricos, como a cintilação provocada pelo ciclo de alta atividade solar, podem impactar a precisão do posicionamento das máquinas agrícolas, comprometendo a eficiência das operações.

Para mitigar esses efeitos, soluções de correção de sinal, como o TerraStar, desenvolvido pela NovAtel, uma marca da Hexagon, garantem uma precisão de até 2,5 centímetros, essencial para as operações agrícolas de alta precisão. Combinando robustez e precisão, essas soluções são fundamentais para sustentar os resultados consistentes que os produtores esperam alcançar.

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