Agronegócios
Custo operacional da pecuária em Mato Grosso aumenta
A equipe de Custos de Produção do IMEA Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária- fez levantamento dos custos que os pecuaristas estão tendo para manter as pastagens
Agronegócios
Atualmente, no período chuvoso no Estado, a maioria do rebanho mato-grossense se encontra a pasto. Um dos investimentos para manejar o animal de forma adequada é a manutenção da pastagem. Para isso, o uso de herbicidas se faz necessário e, nesse sentido, saber qual é a época de menor preço deste insumo é valioso.
Os dados apurados pelo instituto – média dos últimos 3 anos- apontam que o preço do litro de herbicida é menor na época da seca, principalmente em junho, chegando a ser 13,19% inferior do que os maiores preços registrados no 1º trimestre do ano.
“Essa situação pode estar atrelada à menor demanda no período, uma vez que a aplicação do produto se faz no início das chuvas. Sabendo deste comportamento, o pecuarista pode se preparar para adquirir uma quantidade de produto em uma época mais em conta, reduzir uma parcela do seu desembolso e proporcionar condições favoráveis para a sua produção”, analisa o IMEA.
Para o pecuarista, é extremamente importante o acompanhamento da evolução dos seus custos de produção. Nesta semana, foi analisado o modal de recria-engorda uma vez que o momento é de aquisição de animais, uma das variáveis mais importantes para o sistema. Em comparação a 2017, a média do custo operacional de 2018 obteve um acréscimo de 6,44%.
É notório que a aquisição de animais contribuiu para esse resultado, pois representou 55,50% do CO, valor 1,80 pontos percentuais maior no período. Esse cenário foi ocasionado pelo aumento do preço do bezerro em 2018, que fechou na média em R$ 1.075,07, valor 9,18% superior ante a 2017.
Apesar de observar que outras variáveis também aumentaram, como a suplementação vale enfatizar a aquisição de animais, dado que em 2019 já se vê uma tendência de alta no preço do bezerro, muito alinhado com o aumento do abate de fêmeas, demonstrado aqui na semana passada, conclui o IMEA, em seu boletim semanal da pecuária.
Fonte Portal Agronegócio
Agronegócios
Alta nos fertilizantes pressiona produtores e encarece a safra 2025/26 no Brasil
Preços de ureia, MAP e cloreto de potássio disparam nos portos brasileiros

Os custos dos fertilizantes no Brasil têm registrado forte alta nos meses que antecedem a safra 2025/26, elevando a pressão sobre os produtores. Segundo o relatório semanal da StoneX, entre janeiro e meados de agosto, os preços da ureia subiram cerca de 33%, o MAP (fosfatado amplamente usado no país) avançou 19% e o cloreto de potássio registrou alta de 20% nos portos brasileiros.
Relação de troca entre insumos e grãos atinge patamar crítico
O aumento nos preços impacta diretamente a rentabilidade dos produtores. De acordo com Tomás Pernías, analista de Inteligência de Mercado, a relação de troca entre a soja e o MAP está nos piores níveis dos últimos anos, desestimulando o consumo do fertilizante e obrigando os agricultores a adotarem maior cautela na compra de insumos.
“A demanda indiana tem sustentado as cotações do nitrogenado, e a queda do preço do milho reduz a atratividade das relações de troca no Brasil”, explica Pernías.
Alternativas para reduzir custos
Diante do cenário, importadores brasileiros têm buscado alternativas para contornar a pressão de preços. Entre os nitrogenados, o sulfato de amônio é a opção mais procurada. Já entre os fosfatados, os fertilizantes TSP e SSP têm sido utilizados como substitutos do MAP.
Mesmo com essas alternativas, a aproximação da safra tende a reforçar a pressão sobre os preços no mercado interno, tornando essencial o gerenciamento de custos e riscos por parte dos produtores. Além disso, condições de crédito mais onerosas em 2025 aumentam o desafio financeiro para viabilizar a próxima safra.
Escalada global dos fertilizantes
O aumento de preços não é exclusivo do Brasil. “A Índia, em plena safra Kharif, e os Estados Unidos — mesmo fora de sua alta temporada de compras — também enfrentam preços elevados no complexo NPK”, afirma Pernías.
O movimento de alta está ligado ao aperto entre oferta e demanda global. A China, tradicional fornecedora mundial, restringe exportações para garantir abastecimento interno, enquanto a forte demanda da Índia sustenta os preços internacionais.
Incertezas geopolíticas impactam abastecimento
O cenário internacional também traz desafios para o mercado brasileiro. Tarifas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos indianos, em reação a fluxos comerciais favoráveis à Rússia, geram alertas entre compradores no Brasil.
“Em 2024, a Rússia foi a principal fornecedora de fertilizantes ao Brasil. Qualquer mudança nas dinâmicas comerciais globais pode afetar diretamente o abastecimento nacional”, conclui Pernías.
Fonte: Portal do Agronegócio
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