No Brasil, a queda na moagem de cana é consequência de um atraso no início do processamento, com produtores tentando aumentar a produtividade após efeitos de um clima adverso em 2021, disse a StoneX
Stonex reduz moagem de cana no centro-sul do Brasil na safra 2022/23
AGRONEGÓCIOS
A moagem de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil deve alcançar 557,5 milhões de toneladas na safra 2022/23, iniciada em abril, estimou hoje (14) a consultoria StoneX, com um corte em sua projeção ante os 565,3 milhões vistos em maio.
Em relatório à parte, a consultoria também reduziu as expectativas para o saldo global de açúcar e passou a ver um superávit de 3,3 milhões de toneladas, contra 4,1 milhões na previsão anterior, que havia sido a primeira para a safra mundial 2022/23, cujo calendário tem início em outubro.
No Brasil, a queda na moagem de cana é consequência de um atraso no início do processamento, com produtores tentando aumentar a produtividade após efeitos de um clima adverso em 2021, disse a StoneX.
Houve também uma redução anual de 0,3% na área a ser colhida nesta temporada do centro-sul, maior polo produtor da cultura. Ainda assim, a moagem de cana deve superar em 6,6% o volume processado em 2021/22.
A produção de açúcar da região foi estimada em 33,3 milhões de toneladas, diminuição de 600 mil toneladas frente a estimativa anterior, na esteira do corte de projeções para a moagem de cana. Em base anual, há alta de 3,8%.
Para o etanol de cana, a consultoria passou a prever 25,3 bilhões de litros, ante 25,8 bilhões no levantamento de maio.
O mix de produção continua mais alcooleiro, com 55,2% da matéria-prima destinada à fabricação do biocombustível, percentual estável ante a projeção anterior e acima dos 55% na temporada passada, disse a Stonex.
“Portal do Agronegócio”
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Exportações de milho do Brasil caem 8,3% no início de novembro com perda de competitividade frente a EUA e Argentina
Embarques de milho iniciam novembro em ritmo mais lento

O Brasil começou o mês de novembro com um desempenho mais fraco nas exportações de milho em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país embarcou 1.140.535,1 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) até o momento, o que representa 24,13% do volume total exportado em novembro de 2024, quando o país enviou 4,72 milhões de toneladas ao exterior.
A média diária de embarques nas cinco primeiras sessões úteis do mês foi de 228.107 toneladas, o que representa uma queda de 8,3% em comparação com as 248.755,4 toneladas por dia útil registradas no mesmo período do ano anterior.
Brasil perde espaço para Argentina e Estados Unidos
De acordo com o analista de mercado Enilson Nogueira, da Céleres Consultoria, o principal motivo para o desempenho mais fraco está na baixa competitividade internacional do milho brasileiro, que atualmente tem preços menos atrativos do que os grãos exportados por Argentina e Estados Unidos.
“O milho brasileiro está caro no mercado internacional, especialmente quando comparado ao produto norte-americano. Por isso, as exportações podem desacelerar naturalmente até o início de 2026, tanto por questões sazonais quanto pela entrada do milho dos Estados Unidos e pela menor competitividade do produto brasileiro”, explica Nogueira.
Mesmo com a retração, o analista acredita que o mercado interno deve absorver boa parte da produção. “O setor de etanol, a indústria de proteína animal e outros segmentos continuam com boa demanda, o que deve garantir liquidez à safra 2024/25 e já movimenta negociações da 2025/26”, complementa.
Receita com exportações também apresenta leve queda
Em termos de receita, o Brasil arrecadou US$ 249,37 milhões com os embarques realizados até agora em novembro, valor que representa cerca de 25% do total faturado em todo o mês de novembro de 2024, quando as exportações somaram US$ 981,57 milhões.
A média diária de faturamento recuou 3,5%, passando de US$ 51,66 milhões por dia útil no ano passado para US$ 49,87 milhões neste mês. Apesar disso, o preço médio pago por tonelada exportada aumentou 5,3%, subindo de US$ 207,70 em novembro de 2024 para US$ 218,60 em novembro de 2025, o que indica valorização do produto brasileiro em dólar, ainda que o volume embarcado tenha diminuído.
Perspectivas para o restante do mês
O Brasil encerrou outubro com pouco mais de 5 milhões de toneladas de milho exportadas, e a projeção para novembro é de aproximadamente 5,5 milhões de toneladas, segundo estimativas da Céleres. Caso confirmadas, essas exportações devem trazer maior liquidez ao mercado e auxiliar na formação dos preços internos durante a transição entre safras.
Entretanto, a concorrência internacional deve continuar intensa. Com oferta elevada nos Estados Unidos e na Argentina, o milho brasileiro enfrenta dificuldades para competir no mercado global — cenário que tende a se manter até o início de 2026.
Fonte: Portal do Agronegócio
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